Contagem

web counter free

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Empate em Setúbal

V.SETÚBAL-1 BOAVISTA FC-1
Liga Nós Época 2017-2018 7ºJornada
25 de Setembro de 2017 - 20h
Estádio Do Bonfim em Setúbal
 Árbitro :Nuno Almeida(A.F.Algarve)


GR:Pedro Trigueira GR:Vágner da Silva
DD:Arnold Issoko DD:Edú Machado(Tiago Mesquita 63')
 DC:Vasco Fernandes DC:Stéphane Sparagna(Rui Pedro 79')
DC:Pedro Pinto  DC:Raphael Rossi
DE:Nuno Pinto DE:João Talocha
MC:André Pedrosa MC:Idrís Mandiang
MC:Nêne Bonilha(Edinho 78') MC.David Simão
MC:João Costinha  MC:Fábio Espinho
ED:João Amaral ED:Renato Santos
EE:Willyan(Rafinha 65') EE:Kuca(Mateus 32')
PL:Gonçalo Paciência  PL:Iván Bulos

Treinador:José Couceiro                Treinador:Jorge Simão


Cartões Amarelos:Fábio Espinho 90'.

Golos: João Amaral 50' e Mateus 85'.




O V. Setúbal falhou com a meta à vista o regresso aos triunfos após o desaire em Paços de Ferreira na jornada anterior. Mateus, com um toque de recurso no ar, gelou o Bonfim quando os sadinos pareciam ter mão e meia nos três pontos apesar da vantagem magra que tinham para gerir.
No segundo jogo de Jorge Simão a manejar o xadrez, e na semana seguinte ao triunfo surpreendente sobre o Benfica, o Boavista soma o primeiro ponto fora de portas na Liga 2017/18.
V. Setúbal no comando e com um denominador comum
Paciência. Muito Paciência. Antes que o leitor se sinta tentado em alertar o autor da crónica para a existência de um erro de concordância, reiteramos que houve mesmo muito Paciência no Estádio do Bonfim nesta segunda-feira à noite.
O avançado do V. Setúbal teria sido o grande responsável pelo regresso da equipa de José Couceiro aos triunfos não fosse o balde de água fria de Mateus nos minutos finais da partida. Combativo, dinâmico e incansável, Gonçalo Paciência esteve em quase todas as ações ofensivas perigosas do conjunto de José Couceiro ao longo do encontro.
Aos 5 minutos ainda assustou, aos 12’ isolou-se e rematou para excelente intervenção de Vagner e trabalhou de forma fantástica sobre Sparagna aos 50 minutos antes de servir de bandeja João Amaral para o 1-0.

Seguros defensivamente, soberanos no meio-campo e arrojados no ataque, onde Paciência e Amaral iam dando cartas e expondo as fragilidades defensivas de uma equipa portuense muitos furos abaixo da imagem dada há uma semana na receção ao campeão nacional, o golo dos sadinos chegou tarde.
Ao intervalo, os anfitriões já justificavam uma vantagem no marcador (Paciência, Amaral e Willyan beneficiaram de boas oportunidade), que acabou por chegar numa altura em que o Boavista tinha regressado dos balneários com uma postura mais proactiva.
Reação axadrezada
O golo pareceu satisfazer o Vitória, que entre a tentativa de uma gestão inteligente do jogo (bem sucedida até perto do final) e os ataques pela certa na busca de um golo que pudesse fechar o jogo, não se livrou de um ou outro susto. Aos 56 minutos, Bulos falhou o empate num remate acrobático lance ganho.
Por essa altura, Mateus começava a justificar a opção de Jorge Simão, que gastou uma substituição ainda na primeira parte, ao lançá-lo para o lugar de Kuca, quase sempre desacertado quando foi chamado à ação. Estancou as subidas de Arnold pelo corredor direito e pôs a nu as enormes debilidades defensivas do lateral adaptado.
Aos 86’, numa altura em que Jorge Simão já tinha prescindido do central Sparagna para apostar a última ficha no ataque com Rui Pedro, bateu o congolês na antecipação e empatou o jogo que esteve perto de cair para o lado dos axadrezados em mais um lance com selo de Mateus perante um Vitória que acusou o golo sofrido depois de um jogo que esteve perto de ser imaculado.
Gonçalo não merecia. Paciência.



Sem comentários:

Enviar um comentário