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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Primeira Vitória da Época Fora

GD ESTORIL-0 BOAVISTA FC-3
Liga Nós Época 2017-2018 9ºJornada
20 de Outubro de 2017 - 20h30
Estádio António Coimbra da Mota no Estoril
 Árbitro :Tiago Martins(A.F.Lisboa)


GR:José Moreira GR:Vágner da Silva
DD:Mano DD:Carraça
 DC:Lucão DC:Stéphane Sparagna
DC:Gonçalo Brandão  DC:Raphael Rossi
DE:Abner(André Claro 54') DE:João Talocha
MC:Wesley(Eduardo 41') MC:Idrís Mandiang
MC:Lucas Evangelista MC.David Simão
MC:Matheus índio  MC:Fábio Espinho(Rochinha 86')
ED:Ayton Boa Morte(Victor Andrade 78') ED:Renato Santos
EE:Allano EE:Mateus(Kuca 60')
PL:Bruno Gomes  PL:Rui Pedro(Yusupha Nije 70')

Treinador:Pedro Emanuel               Treinador:Jorge Simão


Cartões Amarelos:David Simão 21',Stéphane Sparagna 30',Vágner da Silva 35',Eduardo 54',Raphael Rossi 65' e Gonçalo Brandão 82'.

Golos: Carraça 20',Rui Pedro 33' e Kuca 92'.


O Boavista ganhou, esta sexta-feira à noite, no terreno do Estoril-Praia (0-3), em jogo a contar para a nona jornada da I Liga de futebol. Foram os primeiros três pontos fora do Bessa arrancados pelos axadrezados esta temporada.






De tombo em tombo e não há meio de o Estoril se reerguer e mostrar a qualidade que teve na época passada após Pedro Emanuel assumir a equipa. Aliás, está muito longe disso. Em futebol jogado e em resultados.

Houve algumas mudanças da época passada para esta, mas bem sabemos de quem é sempre a culpa. Aguentará Pedro Emanuel? 

A equipa canarinha voltou a perder esta sexta-feira, agora no arranque da nona jornada da Liga e diante do Boavista de Jorge Simão que, ainda que também tenha sido eliminado na Taça de Portugal na terceira eliminatória, tal como o Estoril, continua a subir na tabela. 

0-3 no António Coimbra da Mota, oitava derrota consecutiva do Estoril, a quinta para o campeonato e o último lugar na tabela. Seis pontos apenas para a equipa canarinha, resultado de dois triunfos ainda em agosto.

Já o Boavista soma 13 pontos e subiu, à condição, ao sétimo lugar da Liga antes de receber o FC Porto no Bessa, na décima ronda com campeonato.

Triunfo justo da equipa axadrezada que foi superior no terreno do Estoril e conseguiu traduzir a superioridade em golos. O primeiro de bola parada, o segundo após perda de bola do Estoril e que bem traduz o momento.

Sem Edu Machado e Tiago Mesquita, ambos lesionados, Jorge Simão voltou a apostar em Carraça - que já tinha jogado contra o Vilaverdense para a Taça - e o lateral direito, para além de ter mostrado segurança na defesa, abriu o marcador com um golaço. 

Minuto 20, livre frontal com David Simão também preparado para bater, mas quem bateu foi o lateral. Pé direito, a barreira abriu-
se e Moreira nem se mexeu vendo a bola entrar-lhe na baliza pelo lado esquerdo.

0-1 madrugador a dar conforto ao Boavista, que pouco tremeu com o Estoril. Sem Kléber, devido a castigo, Lucas Evangelista e Allano destacaram-se do outro lado, mas, ainda assim, sem conseguirem levar grande perigo à baliza de Vagner. Quando isso aconteceu - Lucas Evangelista e Lucão tentaram o golo de cabeça -, o guarda-redes mostrou-se atento.

Menos bem esteve sempre o meio-campo do Estoril que aos 33 minutos deixou David Simão recuperar uma bola e lançar Fábio Espinho, que acabou por desmarcar Rui Pedro e com isso deixar o Boavista chegar ao 0-2. O avançado emprestado pelo FC Porto entrou na área, levou a melhor sobre Gonçalo Brandão e rematou certeiro.

Pedro Emanuel mexeu de seguida, fez entrar Eduardo para o lugar do apagado Wesley, ainda antes do intervalo, mas a mudança não mudou o rumo dos acontecimentos. O Estoril melhorou um pouco, mas não o suficiente.

Na segunda metade, mais do mesmo, mas no geral a qualidade desceu. Notou-se bastante a falta de ritmo, provavelmente pela ausência de jogos nas últimas três semanas, mas o Boavista continuou a ser superior.

Algumas jogadas mais conseguidas de parte a parte, mas novo golo só já ao cair do pano. Foi Kuca, que entrou para o lugar de Mateus que, no regresso a uma casa que bem conhece, selou o marcador. Canto e remate cruzado sem hipóteses para Moreira. Foi feliz e não festejou. O momento foi delicado, como é o do Estoril neste momento.

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