31 de Janeiro de 2018 - 19H
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Bruno Esteves(A.F.)
GR:Vágner da Silva GR:Charles Silva
DD:Carraça DD:Bebeto
DD:Carraça DD:Bebeto
DC:Nuno Henrique DC:Zainidine Júnior
DC:Raphael Rossi DC:Diney Borges
DE:João Talocha DE:Luís Martins
MC:Stephané Sparagna MC:Rubén Ferreira(Ibsón Melo 83')
MC:David Simão MC:João Gamboa
EE:Mateus(Idrís Mandiang 91') EE:Jean Cléber
ED:Kuca(Aymen Tahar 54') ED:Filipe Oliveira(Erdem Sen 76')
PL:Yusupha Nije EE:Éverton Nascimento(Joel Tagueu 68')
PL:Leonardo Ruiz(Rui Pedro 71') PL:Ricardo Valente
Treinador:Jorge Simão Treinador:Daniel Ramos
Cartões Amarelos:23',Rúben Ferreira 38' e Zainidine Júnior 60'.
Golos:Éverton Nascimento 8', Mateus 43' e Yusupha Nije 80'.
O Boavista ascendeu esta quarta-feira ao sétimo lugar da I Liga de futebol, ao vencer em casa o Marítimo por 2-1. em encontro da 20ª jornada.
O Marítimo adiantou-se aos oito minutos, por Everton, mas os axadrezados deram a volta ao resultado, com tentos de Mateus, aos 43 – na recarga a um penálti fantasma validado pelo VAR e falhado por David Simão -, e Yusupha, aos 80.
A formação de Jorge Simão passou a somar 27 pontos, colocando-se a apenas dois do Marítimo, que somou o sexto jogo consecutivo sem ganhar e segue no sexto posto, com 29.
A primeira parte foi mal jogada, apesar dos dois golos marcados, e a responsabilidade maior coube ao Boavista, que mostrou ansiedade, falta de ideias e incapacidade para chegar à área adversária.
O Marítimo apresentou-se um pouco melhor, tomou conta do meio-campo e adiantou-se no marcador com um golo feliz, de Everton, cujo mérito maior foi ter rematado de primeira uma bola que foi ao seu encontro após uma carambola.
Ricardo Valente livrou-se de Talocha, serviu Jean Cléber, este, já na área ‘axadrezada’, rematou, a bola ‘carambolou’ num defensor dos anfitriões e sobrou para o brasileiro Everton, que aproveitou e marcou.
Com um futebol desgarrado, o Boavista empatou na sequência de uma grande penalidade que o arbitro assinalou por alegada mão na bola do central Diney.
Apesar da completa desinspiração que revelou até aí, David Simão encarregou-se da marcação da falta e, mais uma vez, esteve mal, pois permitiu a defesa de Charles. O que valeu ao Boavista foi que o guardião maritimista defendeu para a frente e Mateus, atento, recargou com êxito, aos 43 minutos.
Depois de um primeiro tempo fraco, em que o Marítimo foi sempre superior, o Boavista subiu muito de rendimento após o intervalo, sobretudo depois dos 55 minutos, e tornou-se intenso e pressionante e os lances de perigo sucederam-se junto à baliza de Charles.
O avançado internacional da Gâmbia Yusupha Njie, que já tinha dado sinais positivos na primeira parte, transformou-se num perigo para a defesa maritimista e, aos 66 minutos, quase marcou.
A pressão ‘axadrezada’ intensificou-se, com Mateus e, sobretudo, Yusupha em bom plano, e o Marítimo sentiu então grandes dificuldades para conter o caudal atacante dos boavisteiros.
Aos 75 minutos, Rui Pedro assistiu Yusupha e este voltou a estar muito perto do golo. No minuto seguinte, Charles evitou o golo boavisteiro com uma grande defesa.
Com o Boavista cada vez mais autoritário, graças ao seu futebol musculado e objetivo e o Marítimo recolhido junto à sua baliza, Yusupha acabou por ser premiado pela sua grande exibição, marcando, de cabeça, o golo que valeu ao Boavista mais três pontos.
Com 18 golos marcados em 20 jornadas, o Marítimo confirmou hoje ser uma equipa com notórias dificuldades concretizadoras.
A equipa de Daniel Ramos ainda assustou o guarda-redes nos instantes finais da partida, mas já era tarde e o Boavista conseguiu segurar um triunfo que lhe permite, nesta altura, sonhar com um lugar europeu.
Sem comentários:
Enviar um comentário