11 de Fevereiro de 2018 - 20H15
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Nuno Almeida(A.F.Algarve)
GR:Vágner da Silva GR:Douglas de Jesus
DD:Carraça DD:João Aurélio(Óscar Estupiñán 81')
DD:Carraça DD:João Aurélio(Óscar Estupiñán 81')
DC:Nuno Henrique DC:Pedro Henrique
DC:Raphael Rossi DC:João Afonso
DE:João Talocha DE:Ghislain Konan
MC:Stephané Sparagna MC:Alhansan Wakaso
MC:David Simão MC:Paolo Hurtado(Fábio Sturgeon INT)
MC:Fábio Espinho(Idrís Mandiang 83') EE:Matheus Oliveira(Rafael Miranda INT)
ED:Kuca(Renato Santos 68') ED:Héldon
PL:Yusupha Nije EE:Raphinha
PL:Rui Pedro(Vítor Bruno 76') PL:Rafael Martins
Treinador:Jorge Simão Treinador:Pedro Martins
Cartões Amarelos:Rafael Martins 23',Matheus Oliveira 45',Yusupha Nije 65',Stéphane Sparagna 77' e João Afonso 79'.
Golos:Fábio Espinho 58'.
Fábio Espinho marcou este
domingo à noite o golo da vitória do Boavista na receção ao Vitória de
Guimarães, por 1-0, em jogo da 22.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol,
permitindo a subida dos axadrezados ao sexto lugar.
No Estádio do Bessa, o médio
português chegou ao golo aos 58 minutos e assegurou o regresso aos triunfos do
Boavista, após o desaire no terreno do Desportivo das Aves (3-0), permitindo ao
clube portuense ultrapassar os vimaranenses.
O Boavista ascendeu à sexta posição, com os mesmos 30 pontos do
Desportivo de Chaves, sétimo, enquanto o Vitória de Guimarães desceu do sétimo
para o oitavo posto, com 29.
O espetacular golo do Boavista surgiu depois de um
cruzamento largo de Talocha, do corredor esquerdo para o direito, onde surgiu
Fábio Espinho a rematar de primeira e colocado e a bater Douglas.
O Boavista pretendia apagar
a má imagem causada pela derrota (3-0) e pela exibição diante do Desportivo das
Aves, na ronda anterior, e conseguiu o seu objetivo graças ao golo de Fábio
Espinho e a um futebol sem grandes primores técnicos, mas realista e feito de
muita vontade.
Os vimaranenses começaram
melhor e criaram uma situação de golo logo no primeiro minuto, depois de um
cruzamento de Raphinha a que Hurtado, em boa posição, deu sequência cabeceando
sobre a baliza de Vagner.
Esse ímpeto inicial dos
vimaranenses durou cerca de dez minutos, porque o Boavista acertou as marcações
a meio-campo, começou a ter mais bola, a ganhar mais duelos e segundas bolas e,
desse modo, conseguiu pressionar o Guimarães como até aí não se tinha visto.
Em resultado disso, os
‘axadrezados’ criaram alguns lances de perigo perto da baliza de Douglas e num
deles, aos 18 minutos, Kuca podia ter marcado se tivesse melhor pontaria.
Com mais iniciativa e maior
caudal ofensivo, o Boavista tomou conta do jogo até à meia hora e só depois é
que o Guimarães voltou a aproximar-se da baliza adversária, ainda que sem criar
grandes problemas à defesa e ao guardião boavisteiro.
Yusupha voltou a ter alguns
apontamentos individuais interessantes, motivo pelo qual sofreu muitas faltas,
e foi do seu pé direito que, aos 42 minutos, saiu um cruzamento a que Kuca deu
continuidade com um cabeceamento que só não foi golo porque Douglas fez uma
grande defesa.
Ao intervalo, o técnico
Pedro Martins tirou Mattheus Oliveira e Hurtado, ambos muito apagados, e
apostou em Rafael Miranda e Sturgeon, mas os resultados ficaram aquém do que
que o técnico certamente pretendia.
Aos 58 minutos, Talocha saiu
rápido pela esquerda, cruzou para o lado contrário, onde surgiu Fábio Espinho a
rematar de primeira e colocado e a fazer um golo de belo efeito.
Yusupha quase borrou a
pintura aos 65 minutos num lance que o árbitro sancionou inicialmente com
grande penalidade, por mão na bola do avançado ‘axadrezado’, para depois,
informado pelo videoárbitro, voltar atrás e assinalar livre fora da área.
A partir daí, o Boavista
procurou segurar a sua magra vantagem e o Guimarães procurou apertar o cerco e,
pelo menos, empatar, tendo, a espaços, criado dificuldades defensivas ao seu
opositor
O empate esteve perto num
cabeceamento forte de Rafael Miranda que Vagner sacudiu com os punhos, mas aos
83 minutos Jorge Simão substituiu Fábio Espinho por Idris e, assim, apostou
tudo na segurança defensiva da sua equipa e em guardar os três pontos.
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