DD:Maxi Pereira(Jésus Corona 85') DD:Tiago Mesquita
DC:Iván Marcano DC:Nuno Henrique
DC:Felipe DC:Raphael Rossi
DE:Diogo Dalot DE:João Talocha
MC:Sérgio Oliveira MC:Idrís Mandiang
MC:Héctor Herrera MC:David Simão(Vítor Bruno 33')
MC:Otávio(Olíver Torres 52') MC:Fábio Espinho
ED:Ricardo Pereira ED:Renato Santos
ED:Ricardo Pereira ED:Renato Santos
EE:Yacine Brahimi EE:Mateus(Stépahane Sparagna 68')
PL:Vincent Aboubakar(Gonçalo Paciência 80') PL:Yusupha Nije(Kuca 81')
Treinador:Sérgio Conceição Treinador:Jorge Simão
Cartões Amarelos:Nuno Henrique 23',Héctor Herrera 37',Vítor Bruno 43',Iván Marcano 66',Idrís Mandiang 68' e Stéphane Sparagna 83'.
Golos: Felipe 2' e Héctor Herrera 62'.
O
dragão segura a liderança, vence com justiça, mas sai do dérbi com a sensação
de que esta foi uma das aparições menos autoritárias da época na condição de
visitado. O xanax de Vagner foi a cura para grande parte dos males, mas há
problemas que só vão ao sítio com terapia especializada
Golos: Felipe 2' e Héctor Herrera 62'.
Um erro enorme de Vagner, guarda-redes do
Boavista, foi o xanax com água que o FC Porto precisava. O tic tac do relógio apontava
os 63 minutos e o dragão suava de olhos esbugalhados, assolado por dúvidas e
medos compatíveis com um ataque de pânico.
Herrera aproveitou, fez o 2-0 e a equipa de
Conceição partiu para os melhores momentos de um dérbi sofrido e com um
Boavista corajoso e de qualidade surpreendente.
Vitória certa dos azuis e brancos, sim senhor, mas numa
exibição irregular e conduzida pelo síndrome da vertigem desconhecida, como se
o líder do campeonato ganhasse, súbita e inexplicavelmente, receio das alturas
do topo da Liga.
Momentos antes de Herrera tomar a pastilha que a
luva de Vagner lhe entregou, Iker Casillas fez uma defesa extraordinária a
remate de Mateus e Sérgio Oliveira quase fazia autogolo num corte de cabeça
apertadíssimo.
O Boavista justificou, por minutos, o rótulo que
se perdeu algures na década passada – Boavistão, claro – e o golo que na altura
lhe daria o empate.
Para se perceber melhor a exibição do FC Porto,
talvez seja melhor outra imagem. O dragão passou o dérbi a desfazer a barba com
uma catana, em risco iminente de perda de sangue e de pontos. Brincou com o
perigo, amedrontado e trocista, convencido de que o golo madrugador de Felipe
era per se equivalente a um dia
completo de trabalho.
A entrada do FC Porto foi forte, fortíssima. Fez
o tal golo por Felipe, manteve até aos 10/15 minutos uma pressão sufocante, mas
a partir de dada altura expôs-se com erros primários em construção organizada e
baixou os níveis de confiança.
Depois, lá está, Vagner borrou uma pintura até aí
imaculada, o Boavista despiu o traje de Robin dos Bosques e os mais ricos (FC
Porto) voltaram a mandar nos destinos dos mais pobres.
O dérbi teve emoção, resultado indefinido e duas
intervenções muito importantes do VAR. Ambas acertadas. Vítor Bruno viu o
cartão vermelho por entrada dura sobre Sérgio Oliveira, mas alertado por Bruno
Esteves, o árbitro Manuel Oliveira consultou as imagens e transformou o vermelho
em amarelo; no segundo tempo, Sérgio Oliveira fez golo de penálti – bem
assinalado -, festejou com todo o banco de suplentes e depois viu o árbitro a
correr para o monitor. Lance anulado, novamente bem, por Sérgio ter dado dois
toques na bola na altura do remate.
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