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domingo, 26 de agosto de 2018

Empate na Feira


CD FEIRENSE-1 BOAVISTA-1 
Liga Nós 3ºJornada Época 2018-2019
26 de Agosto de 2018 - 20h15
Estádio Marcolino de Castro em Santa Maria da Feira
 Árbitro :Rui Costa(A.F.Porto)

GR:Caio Secco GR:Hélton Leite
DD:Edson Farias DD:Carraça
 DC:António Briseño DC:Neris
DC:Bruno Nascimento DC:Raphael Silva
DE:Vítor Bruno DE:João Talocha
MC:Babanco(Cris 14') MC:Idrís Mandiang
MC:Tiago Silva MC:David Simão
EE:Rafael Crivellaro AMC:Fábio Espinho(Rafael Costa 58')
ED:Luís Machado(João Silva 88') ED:Rochinha
PL:Fábio Sturgeon EE:André Claro(Mateus 94')
PL:Edinho PL:Frederico Falcone(Rafael Lopes 73')

Treinador:Nuno Manta Santos            Treinador:Jorge Simão

Cartões Amarelos:Carraça 6',Idrís Mandiang 53',Raphael Silva 54',David Simão 61',Crivellaro 66',Hélton Leite 92' e Tiago Silva 95'.

Cartões Amarelos:Idrís Mandiang 53'

Golos:Frederico Falcone 45' (pen) e Edinho 61'.




A jogar pela liderança isolada do campeonato, o Feirense não foi além de um empate, em casa, a uma bola, diante do Boavista. Numa partida marcada pela emoção e pelas picardias (em excesso), a equipa de Nuno Manta acabou por não conseguir materializar em golos o caudal ofensivo e o número de oportunidades criadas. 

Do lado boavisteiro, ficam duas certezas: há qualidade na baliza e alguma falta de capacidade fora de casa, pese os quatro pontos conquistados no início de 2018/2019. Ainda assim, boa resposta no que à coesão diz respeito para os homens de Jorge Simão. 

Mais discussão que juízo

Numa partida jogada sob um calor e ambiente abrasador, Feirense e Boavista entraram com vontade, mas a maior inteligência dos fogaceiros resultou num futebol mais bem trabalhado e perigoso. Edinho deu o primeiro sinal de perigo, pertencendo a Briseño a segunda oportunidade , negada por uma bela defesa de Helton, que promete continuar a honrar o nome das balizas em Portugal. 

Depois de uma boa entrada, o Feirense, com o decorrer do primeiro tempo, foi perdendo capacidade para dominar territorialmente a partida, perante um Boavista muito previsível no processo ofensivo - muitos cruzamentos, muita vontade e pouca uva. 

Tudo mudou ao minuto 43. Numa das poucas jogadas em que conseguiu explorar a profundidade dos seus homens da frente, o Boavista conseguiu chegar ao golo, por intermédio de Falcone, de grande penalidade, que aproveitou da melhor forma uma abordagem deficiente de Vítor Bruno - diante da antiga equipa, o lateral foi pouco feliz. Uma forma injusta de terminar o primeiro tempo, especialmente depois de Helton ter brilhado, novamente. 

Pouco depois, o apito do árbitro, com cinco minutos de desconto, muita polémica à mistura e uma expulsão nos bancos, depois de tanta discussão, de Jorge Simão. Mais jogo jogado e menos jogo falado, eis o pedido. 

Pressão só chegou para o ponto

Durante 15 minutos, os 22 atletas tiveram tempo mais do que suficiente para acalmar os ânimos, que continuaram para lá das regras. Cada lance foi disputado no limite da agressividade e Idris, um dos poucos amarelados em campo, ficou com a fava, sendo expulso por Rui Costa e criando um ambiente de guerrilha junto aos bancos. Pouco depois, o tento do empate após falta sobre o jogador boavisteiro no início da jogada, em mais um grande momento individual de Edinho como fogaceiro. 

Curiosamente, contra menos um jogador, o Feirense passou por mais dificuldades no seu processo ofensivo, ainda que as oportunidades só tenham surgido, mais uma vez, na baliza de Helton, o farol de segurança de uma equipa boavisteiro demasiado confiante na sua linha defensiva e pouco proativa durante os 90 minutos. 

Até ao apito final, o Feirense, com João Silva ao lado de Edinho, forçou o golo da vitória, mas o coração falou mais alto do que a cabeça no momento da definição. Ficou a boa imagem de uma equipa que está pronta para honrar o emblema centenário. 



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