DD:Eliseu Nadjack DD:Carraça
DC:Jonathan Buatu DC:Neris
DC:Toni Borevkovic DC:Stéphane Sparagna
DE:Matheus Reis DE:João Talocha
MC:João Schmidt MC:Nwanko Obiora(Mateus 60')
MC:Diego Lopes(Gelson Dala 73') AMC:Fábio Espinho(Rafael Costa 60')
ED:Fábio Coentrão(Gabriel Sousa 64') ED:Rochinha
EE:Wenderson Galeno EE:André Claro(Raphael Silva 31')
PL:Carlos Vínicius(Bruno Moreira 83') PL:Rafael Lopes
Treinador:José Gomes Treinador:Jorge Simão
Cartões Amarelos:Nadjack 42',Nwanko Obiora 60',J.Schmidt 86',David Simão 90' e Carraça 91'.
Cartões Vermelhos: Stéphane Sparagna 31'.
Cartões Vermelhos: Stéphane Sparagna 31'.
Golos:Vínicius 14',Vínicius 40' e Rafael Lopes 75'.
Na estreia de Fábio Coentrão, que no
regresso a Vila do Conde atuou a extremo direito, Carlos Vinícius foi a grande
figura de um jogo cheio de condimentos e no qual o Boavista acabou reduzido a
nove elementos. Na classificação, o Rio Ave iguala o Braga com 13 pontos.
O jogo prometeu muito no início. Num curto
espaço de tempo, viram-se várias investidas de parte a parte e tentativas de
marcar, bem como algumas fragilidades defensivas que sugeriam um jogo com
golos. E assim foi...
Só que, por ter sido o Boavista a equipa
que mais gravemente errou, foi o Rio Ave a equipa que mais marcou, muito também
por ter um Carlos Vinícius destinado a deixar marca. O brasileiro aproveitou um
enorme erro de Sparagna para se isolar, fintou o guarda-redes e atirou para o
primeiro da partida.
Um golo que surgiu numa altura de jogo
dividido e que viria a desequilibrar o jogo para a equipa da casa, que cresceu
depois desse momento e que explorou as fraquezas do Boavista. Os centrais
continuaram com falhas, Neris deixou Vinícius disparar à trave e Sparagna
voltou a mostrar-se desastrado, travando o brasileiro em falta e vendo vermelho
direto.
Tudo ficou muito mais complicado para a
formação de Jorge Simão, que teve de se reorganizar com um a menos e que perdeu
muita força à frente.
Mais capazes e com mais soluções, os
homens de José Gomes não travaram, continuaram muito ativos e com um Jambor que
encheu o meio-campo, aproveitando depois a qualidade dos homens da frente:
Galeno pela esquerda, Coentrão pela direita e, claro, Carlos Vinícius pelo
meio.
O brasileiro estava com a corda toda e,
antes que houvesse reajustes axadrezados ao intervalo, fez o 2x0 após bom
trabalho do capitão Diego Lopes, um momento que praticamente acabou com o
jogo.
Para a segunda parte, Jorge Simão começou por
alterar o formato de 4x4x1 para 4x3x2, mas rapidamente a equipa recuou, perante
o espaço que continuava a ser dado a um Rio Ave que passou a definir pior na
hora do cruzamento e do passe.
As substituições axadrezadas foram no
sentido de refrescar a equipa, mas pouco havia a fazer perante o desequilíbrio
global que o jogo apresentava, até porque o tempo ia passando e o cansaço era
maior na equipa que menos bola e jogadores tinha.
E não é que...
Foi uma segunda parte em que o 3x0 esteve
quase sempre mais perto que o 2x1. A exceção aconteceu aos 75 minutos, quando
Leo Jardim cometeu um erro e Rafael Lopes quase marcou. Não o fez aí, fez no
canto, num excelente cabeceamento que devolveu a emoção ao encontro.
Logo depois, livre frontal para as
panteras, que renasceram e ouviram da bancada cerca de um milhar em renovado
apoio, e Rafael Costa a ver o excelente pontapé ser devolvido pela trave.
Só que se as contrariedades já eram
várias, a lesão preocupante de Raphael Silva reduziu a equipa a 9. Nada que a
demovesse, já que o assalto final foi feito e ainda houve vários sustos para os
adeptos vilacondenses, que tiveram de acordar à força para ver a sua equipa
conservar a magra vantagem.
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