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sábado, 29 de setembro de 2018

Exigimos Raça, Atitude e Respeito Pelo Símbolo!

RIO AVE FC-2 BOAVISTA FC-1 
Liga Nós 6ºJornada Época 2018-2019
29 de Setembro de 2018 - 19h
Estádio dos Arcos em Vila do Conde
 Árbitro :Hugo Miguel(A.F.Lisboa)


GR:Léo Jardim GR:Hélton Leite
DD:Eliseu Nadjack DD:Carraça
 DC:Jonathan Buatu DC:Neris
DC:Toni Borevkovic DC:Stéphane Sparagna
DE:Matheus Reis DE:João Talocha
MC:João Schmidt MC:Nwanko Obiora(Mateus 60')
MC:Nikola Jambor MC:David Simão
MC:Diego Lopes(Gelson Dala 73') AMC:Fábio Espinho(Rafael Costa 60')
ED:Fábio Coentrão(Gabriel Sousa 64') ED:Rochinha
EE:Wenderson Galeno EE:André Claro(Raphael Silva 31')
PL:Carlos Vínicius(Bruno Moreira 83') PL:Rafael Lopes

Treinador:José Gomes            Treinador:Jorge Simão

Cartões Amarelos:Nadjack 42',Nwanko Obiora 60',J.Schmidt 86',David Simão 90' e Carraça 91'.

Cartões Vermelhos: Stéphane Sparagna 31'.

Golos:Vínicius 14',Vínicius 40' e Rafael Lopes 75'.



Na estreia de Fábio Coentrão, que no regresso a Vila do Conde atuou a extremo direito, Carlos Vinícius foi a grande figura de um jogo cheio de condimentos e no qual o Boavista acabou reduzido a nove elementos. Na classificação, o Rio Ave iguala o Braga com 13 pontos.
O jogo prometeu muito no início. Num curto espaço de tempo, viram-se várias investidas de parte a parte e tentativas de marcar, bem como algumas fragilidades defensivas que sugeriam um jogo com golos. E assim foi...
Só que, por ter sido o Boavista a equipa que mais gravemente errou, foi o Rio Ave a equipa que mais marcou, muito também por ter um Carlos Vinícius destinado a deixar marca. O brasileiro aproveitou um enorme erro de Sparagna para se isolar, fintou o guarda-redes e atirou para o primeiro da partida.

Um golo que surgiu numa altura de jogo dividido e que viria a desequilibrar o jogo para a equipa da casa, que cresceu depois desse momento e que explorou as fraquezas do Boavista. Os centrais continuaram com falhas, Neris deixou Vinícius disparar à trave e Sparagna voltou a mostrar-se desastrado, travando o brasileiro em falta e vendo vermelho direto.
Tudo ficou muito mais complicado para a formação de Jorge Simão, que teve de se reorganizar com um a menos e que perdeu muita força à frente.
Mais capazes e com mais soluções, os homens de José Gomes não travaram, continuaram muito ativos e com um Jambor que encheu o meio-campo, aproveitando depois a qualidade dos homens da frente: Galeno pela esquerda, Coentrão pela direita e, claro, Carlos Vinícius pelo meio.
O brasileiro estava com a corda toda e, antes que houvesse reajustes axadrezados ao intervalo, fez o 2x0 após bom trabalho do capitão Diego Lopes, um momento que praticamente acabou com o jogo.

Para a segunda parte, Jorge Simão começou por alterar o formato de 4x4x1 para 4x3x2, mas rapidamente a equipa recuou, perante o espaço que continuava a ser dado a um Rio Ave que passou a definir pior na hora do cruzamento e do passe.
As substituições axadrezadas foram no sentido de refrescar a equipa, mas pouco havia a fazer perante o desequilíbrio global que o jogo apresentava, até porque o tempo ia passando e o cansaço era maior na equipa que menos bola e jogadores tinha.

E não é que...

Foi uma segunda parte em que o 3x0 esteve quase sempre mais perto que o 2x1. A exceção aconteceu aos 75 minutos, quando Leo Jardim cometeu um erro e Rafael Lopes quase marcou. Não o fez aí, fez no canto, num excelente cabeceamento que devolveu a emoção ao encontro.
Logo depois, livre frontal para as panteras, que renasceram e ouviram da bancada cerca de um milhar em renovado apoio, e Rafael Costa a ver o excelente pontapé ser devolvido pela trave.
Só que se as contrariedades já eram várias, a lesão preocupante de Raphael Silva reduziu a equipa a 9. Nada que a demovesse, já que o assalto final foi feito e ainda houve vários sustos para os adeptos vilacondenses, que tiveram de acordar à força para ver a sua equipa conservar a magra vantagem.

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