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domingo, 7 de outubro de 2018

Após 5 Jogos, a Vitória!

BOAVISTA FC-1 CD AVES-0
Liga Nós 7ºJornada 2018-2019
7 de Outubro de 2018 - 15H
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Vítor Ferreira(A.F.Braga)

GR:Hélton Leite  GR:Quentin Beunardeau
      DD:Carraça  DD:Rodrigo Soares
 DC:Neris DC:Carlos Ponck
DC:Gonçalo Cardoso  DC:Diego Galo
DE:João Talocha DE:Vítor Costa
MC:Nwanko Obiora(Idrís Mandiang 80')  MC:Issam El Adoua
 MC:Fábio Espinho(Rafael Costa 70') MC:Rúben Oliveira(Braga 70')
MC:David Simão  MC:Vítor Gomes(Claúdio Falcão 18')
ED:Matheus Índio(Ibrahim Koneh 61') ED:Amilton Silva
EE:Rochinha  EE:Mama Baldé(Mato Milos 62')
PL:Rafael Lopes PL:Bruno Gomes

Treinador:Jorge Simão               Treinador:José Mota

Cartões Amarelos:Neris 25',Gonçalo Cardoso 44',Rochinha 58',Issam El Adoua 63',Claúdio Falcão 65',Braga 74' e Mato Milos 92'.

Golos:Bruno Gomes(a.g.)71'.



Não deu para jogar bonito, deu para os três pontos, pelo menos. A viver um mau momento, o Boavista bateu, em casa, o Desportivo das Aves por 1x0.

Numa partida mal jogada, o conjunto axadrezado acabou por sair beneficiado de uma segunda parte com apenas uma equipa a querer ganhar. Se quiser viver uma época mais tranquila, o Aves vai ter de melhorar (e muito) a sua produção como visitante.



Pouco futebol, muita paragem



Foi fraca, bastante fraca em muitos momentos, a primeira parte do Bessa. As duas equipas precisavam de pontos, à partida, mas nem o início mais intenso e rápido dos boavisteiros salvou a pele de 45 minutos com muitas paragens (meia dúzia entre assistências e meias interrupções) e pouco jogo.

De facto, a equipa de Jorge Simão entrou na partida com algumas boas ideias e uma abordagem objetiva na frente. A velocidade de execução de David Simão, Fábio Espinho ou Rochinha até proporcionou um par de lances perigosos, condenados, inevitavelmente, ao fracasso.

O Aves foi sacudindo a pressão e, entre mais de uma mão cheia de paragens, - Vítor Gomes foi o protagonista de duas, antes de sair - Helton começou a ter vários lances em catadupa na sua baliza, com a definição a ser pecado fatal da turma de José Mota. Com Gonçalo Cardoso, de apenas 17 anos, em estreia, o Boavista ainda esboçou um forcing final, mas a precipitação...sempre tão evidente.



Salvou-se o golo



O cenário da segunda parte não apresentou grandes alterações. A fraca qualidade de jogo passou para qualidade de jogo fraca, com apenas uma mudança: se até ao intervalo as duas formações mostraram-se minimamente interessadas em ganhar, a etapa complementar trouxe um Aves a roçar o medíocre, sem qualquer tipo de estratégia para ferir o sempre seguro Helton -a falta de soluções foi quase sempre confrangedora.

À entrada para os últimos 20 minutos, o lance que decidiu a partida. Recém-entrado em campo, Rafael Costa, que substituiu Fábio Espinho no momento da cobrança de um livre direto, colocou a redondinha na área, pertencendo a Bruno Gomes, com um desvio fatal, o papel de vilão avense. Perante tão poucas oportunidades, o mais difícil estava mesmo feito.

Até ao final, com mais coração do que cabeça, o conjunto axadrezado limitou-se a gerir a curta vantagem, perante um Aves sem ideias, sem qualquer tipo de organização ofensiva e com uma única oportunidade de golo, desperdiçada por Bruno Gomes, o tal que confirmou a incompetência avense fora de casa e o regresso do Xadrez às vitórias.

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