7 de Outubro de 2018 - 15H
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Vítor Ferreira(A.F.Braga)
DC:Neris DC:Carlos Ponck
DE:João Talocha DE:Vítor Costa
MC:Nwanko Obiora(Idrís Mandiang 80') MC:Issam El Adoua
MC:Fábio Espinho(Rafael Costa 70') MC:Rúben Oliveira(Braga 70')
MC:David Simão MC:Vítor Gomes(Claúdio Falcão 18')
ED:Matheus Índio(Ibrahim Koneh 61') ED:Amilton Silva
EE:Rochinha EE:Mama Baldé(Mato Milos 62')
PL:Rafael Lopes PL:Bruno Gomes
Treinador:Jorge Simão Treinador:José Mota
Cartões Amarelos:Neris 25',Gonçalo Cardoso 44',Rochinha 58',Issam El Adoua 63',Claúdio Falcão 65',Braga 74' e Mato Milos 92'.
Golos:Bruno Gomes(a.g.)71'.
Não deu para jogar bonito, deu para
os três pontos, pelo menos. A viver um mau momento, o Boavista bateu, em casa,
o Desportivo das Aves por 1x0.
Numa partida mal jogada, o conjunto
axadrezado acabou por sair beneficiado de uma segunda parte com apenas uma
equipa a querer ganhar. Se quiser viver uma época mais tranquila, o Aves vai
ter de melhorar (e muito) a sua produção como visitante.
Pouco futebol, muita paragem
Foi fraca, bastante fraca em muitos
momentos, a primeira parte do Bessa. As duas equipas precisavam de pontos, à
partida, mas nem o início mais intenso e rápido dos boavisteiros salvou a pele
de 45 minutos com muitas paragens (meia dúzia entre assistências e meias
interrupções) e pouco jogo.
De facto, a equipa de Jorge Simão
entrou na partida com algumas boas ideias e uma abordagem objetiva na frente. A
velocidade de execução de David Simão, Fábio Espinho ou Rochinha até
proporcionou um par de lances perigosos, condenados, inevitavelmente, ao
fracasso.
O Aves foi sacudindo a pressão e,
entre mais de uma mão cheia de paragens, - Vítor Gomes foi o protagonista de
duas, antes de sair - Helton começou a ter vários lances em catadupa na sua baliza,
com a definição a ser pecado fatal da turma de José Mota. Com Gonçalo Cardoso,
de apenas 17 anos, em estreia, o Boavista ainda esboçou um forcing final, mas a
precipitação...sempre tão evidente.
Salvou-se o golo
O cenário da segunda parte não apresentou
grandes alterações. A fraca qualidade de jogo passou para qualidade de jogo
fraca, com apenas uma mudança: se até ao intervalo as duas formações
mostraram-se minimamente interessadas em ganhar, a etapa complementar trouxe um
Aves a roçar o medíocre, sem qualquer tipo de estratégia para ferir o sempre
seguro Helton -a falta de soluções foi quase sempre confrangedora.
À entrada para os últimos 20 minutos,
o lance que decidiu a partida. Recém-entrado em campo, Rafael Costa, que
substituiu Fábio Espinho no momento da cobrança de um livre direto, colocou a
redondinha na área, pertencendo a Bruno Gomes, com um desvio fatal, o papel de
vilão avense. Perante tão poucas oportunidades, o mais difícil estava mesmo
feito.
Até ao final, com mais coração do que
cabeça, o conjunto axadrezado limitou-se a gerir a curta vantagem, perante um
Aves sem ideias, sem qualquer tipo de organização ofensiva e com uma única
oportunidade de golo, desperdiçada por Bruno Gomes, o tal que confirmou a
incompetência avense fora de casa e o regresso do Xadrez às vitórias.
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