DD:Miguel Pereira DD:Edú Machadoa
DC:Jefferson DC:Neris
DC:Nuno Laranjeiro DC:Gonçalo Cardoso
DE:Yago DE:João Talocha
MC:Rui Rodrigues MC:Idrís Mandiang
MC:Filipe Sousa(Ricardo Oliveira 70') AMC:Fábio Espinho(Rafael Costa 76')
ED:Zé Miguel ED:Rochinha(André Claro 82')
EE:Magique(Miguel Neves 70') EE:Mateus
PL:Jeka PL:Frederico Falcone(Rafael Lopes 68')
Treinador:Kata Treinador:Jorge Simão
Cartões Amarelos:Wassim 28',David Simão 47',Edú Machado 53',Yago 74' e Jefferson 90'.
Golos:Mateus 15' e 23' ,Zé Miguel 42',Fábio Espinho 63' e Rochinha 79'.
Uma exibição serena mas eficaz bastou
para o Boavista vencer o Fátima e seguir em frente na terceira eliminatória da
Taça de Portugal. Avisados pelo desaire do ano passado frente ao Vilaverdense
nesta mesma fase, os axadrezados
não quiseram facilitar e não permitiram grandes investidas ao
emblema da casa, que ainda assim conseguiu assustar à beira do intervalo.
Jorge Simão
mudou cinco peças em relação à vitória frente ao Desp. Aves, no último jogo do
campeonato, mas a equipa não estranhou as alterações e aos 23 minutos já vencia
por 2-0, com um penálti pelo meio. Três lances com cor axadrezada e todos com o
mesmo protagonista: Mateus.
O angolano
aproveitou uma bola perdida à entra da área e inaugurou o marcador aos 15
minutos com um remate rasteiro. Oito minutos depois, o árbitro assinalou
penálti, Mateus partiu para a marca dos onze metros, mas permitiu a defesa – e
que bela defesa – de Ricardo Ferreira. No mesmo minuto, Rochinha descobriu
Mateus e o extremo bisou mesmo.
25 minutos
e o Boavista a descomplicar a partida e a retirar as esperanças ao Fátima de
fazer Taça e causar surpresa.
O conjunto
de Jorge Simão, claramente mais tranquilo no encontro, geria o jogo a seu
belo-prazer, sem nunca se permitir a grandes calafrios e o Fátima, apesar das
boas intenções, demonstrava dificuldades em penetrar a muralha nortenha.
Porém, já
em cima do intervalo, Idris facilitou no meio-campo, Magique descobriu Zé
Miguel no lado direito e o extremo direito não pediu licença para rematar e bateu
Bracali, que até aí não tinha sido obrigado a grandes esforços.
2-1 em cima
do intervalo e esperanças renovadas para o Fátima ao intervalo, na terra dos
milagres.
O Boavista,
esse, é que não estava para milagres e cedo foi em busca de ampliar a vantagem
na etapa complementar.
Rochinha
ameaçou aos 53 minutos depois de um grande lance individual, mas Fábio Ferreira
travou o remate do jogador formado do Benfica. Se no frente a frente com
Rochinha o guardião do Fátima foi mais forte, o mesmo não se pode dizer dez
minutos depois.
Livre frontal para os axadrezados
e Fábio Espinho a oferecer o momento da tarde aos cerca de 400
adeptos das Panteras Negras que viajaram do Porto. Remate açucarado do médio e
bola no fundo das redes. Fábio Ferreira bem se esticou, mas não havia nada a fazer.
O Boavista
ficou então mais confortável na partida e ainda foi a tempo de confirmar a
goleada à entrada para os últimos dez minutos: Mateus – sempre ele – assistiu
Rochinha e o extremo a encostar para a baliza e a fechar o marcador em 4-1.
Vitória justa
e clara da formação da I Liga, que cedo mostrou ao que vinha e não deixou que o
Fátima acreditasse numa surpresa. A quarta eliminatória da Taça segue
mesmo para o Bessa, à boleia dos pés de Mateus, que fez dois golos e uma
assistência.
O emblema da casa sai goleado, é certo, mas tem o
mérito de ter tentado jogar olhos nos olhos frente a um adversário de maior
poderio e de ter ido para o intervalo com a ilusão de que podia
surpreender e fazer Taça.
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