3 de Novembro de 2018 - 20H30
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Tiago Martins(A.F.Lisboa)
DC:Neris DC:Yordan Osório
DE:João Talocha DE:Rafa Soares
MC:Nwanko Obiora MC:Alhassan Wakaso
MC:Fábio Espinho(André Claro 80') MC:Matheus Oliveira(Hélder Ferreira 70')
MC:Rafael Costa MC:André André
ED:Mateus(Ibrahim Koneh 74') ED:Tozé
EE:Rochinha EE:Davidson
PL:Rafael Lopes PL:Alexandre Guedes(Welthon 70')
Treinador:Jorge Simão Treinador:Luís Castro
Cartões Amarelos:Nwanko Obiora 26',Pedro Henrique 45',Rafa Soares 57',Wakaso 72',João Talocha 91' e André André 92'
Um sempre quente duelo entre dois emblemas históricos do futebol português
merecia mais. Em momentos distintos de forma, Boavista e V. Guimarães não foram
além de um nulo e de um pouco entusiasmante jogo de futebol que se jogou mais
fora do que dentro das quatro linhas....
O contraste
Desde o primeiro minuto que o apoio vindo da bancada - espetáculo autêntico
dos adeptos vimaranenses - se fez ouvir bem alto no Estádio do Bessa. Um
cenário bonito e bem à altura de um encontro entre dois clássicos do futebol português
cuja rivalidade perdura, embora de forma não tão vincada.
O cenário fora das quatro linhas
entusiasmava, mas dentro de campo... nem por isso.
Contam-se pelos dedos das mãos as
oportunidades flagrantes de golo e aí o Vitória pode queixar-se da falta de
eficácia.
A cautela extrema e a falta de criatividade tomaram conta dos primeiros 45
minutos, mesmo com Guedes, Wakaso e André André a procurarem inverter a
situação. A verdade é que Hélton Leite só teve de aplicar-se numa ocasião...
Gerou-se, portanto, um vazio difícil de tapar, ainda que os homens de Luís
Castro tenham demonstrado algo mais. Mas soube a pouco, muito pouco...
Um bocadinho
mais de emoção
As equipas não mexeram e o futebol praticado acabou por melhorar um
bocadinho mais. O Vitória voltou a entrar por cima e obrigou Hélton Leite a
duas intervenções apertadas quase de rajada, provocando um aumento de
intensidade no decorrer do encontro.
Com o passar do tempo, o Boavista, inofensivo até então, começou a
soltar-se. Os principais intervenientes apareceram - Mateus de um lado e
Rochinha do outro - e levaram Douglas, imagine-se, a efetuar a primeira
defesa aos 68 minutos no momento ofensivo mais bem conseguido da turma
axadrezada.
Ainda assim, a ligeira melhoria revelou-se insuficiente. Nenhuma das
equipas mostrou acerto nem qualidade para mais. Que pena…
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