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sábado, 3 de novembro de 2018

Empate No Bessa

BOAVISTA FC-0 VSC GUIMARÃES-0
Liga Nós 9ºJornada 2018-2019
3 de Novembro de 2018 - 20H30
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Tiago Martins(A.F.Lisboa)

GR:Hélton Leite  GR:Douglas de Jesus
      DD:Carraça  DD:Falaye Sancko
 DC:Neris DC:Yordan Osório
DC:Gonçalo Cardoso  DC:Pedro Henrique
DE:João Talocha DE:Rafa Soares
MC:Nwanko Obiora  MC:Alhassan Wakaso
 MC:Fábio Espinho(André Claro 80') MC:Matheus Oliveira(Hélder Ferreira 70')
MC:Rafael Costa  MC:André André
ED:Mateus(Ibrahim Koneh 74') ED:Tozé
EE:Rochinha  EE:Davidson
PL:Rafael Lopes PL:Alexandre Guedes(Welthon 70')

Treinador:Jorge Simão               Treinador:Luís Castro

Cartões Amarelos:Nwanko Obiora 26',Pedro Henrique 45',Rafa Soares 57',Wakaso 72',João Talocha 91' e André André 92'



Um sempre quente duelo entre dois emblemas históricos do futebol português merecia mais. Em momentos distintos de forma, Boavista e V. Guimarães não foram além de um nulo e de um pouco entusiasmante jogo de futebol que se jogou mais fora do que dentro das quatro linhas....

O contraste
Desde o primeiro minuto que o apoio vindo da bancada - espetáculo autêntico dos adeptos vimaranenses - se fez ouvir bem alto no Estádio do Bessa. Um cenário bonito e bem à altura de um encontro entre dois clássicos do futebol português cuja rivalidade perdura, embora de forma não tão vincada.
O cenário fora das quatro linhas entusiasmava, mas dentro de campo... nem por isso.
Contam-se pelos dedos das mãos as oportunidades flagrantes de golo e aí o Vitória pode queixar-se da falta de eficácia.
A cautela extrema e a falta de criatividade tomaram conta dos primeiros 45 minutos, mesmo com Guedes, Wakaso e André André a procurarem inverter a situação. A verdade é que Hélton Leite só teve de aplicar-se numa ocasião...
Gerou-se, portanto, um vazio difícil de tapar, ainda que os homens de Luís Castro tenham demonstrado algo mais. Mas soube a pouco, muito pouco...

Um bocadinho mais de emoção
As equipas não mexeram e o futebol praticado acabou por melhorar um bocadinho mais. O Vitória voltou a entrar por cima e obrigou Hélton Leite a duas intervenções apertadas quase de rajada, provocando um aumento de intensidade no decorrer do encontro.
Com o passar do tempo, o Boavista, inofensivo até então, começou a soltar-se. Os principais intervenientes apareceram - Mateus de um lado e Rochinha do outro - e levaram Douglas, imagine-se, a efetuar a primeira defesa aos 68 minutos no momento ofensivo mais bem conseguido da turma axadrezada.
Ainda assim, a ligeira melhoria revelou-se insuficiente. Nenhuma das equipas mostrou acerto nem qualidade para mais. Que pena…

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