19 de Dezembro de 2018 - 18H
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Fábio Veríssimo(A.F.Leiria)
DC:Neris DC:Yordan Osório
DE:João Talocha DE:Florent Hanin
MC:David Simão MC:Alhassan Wakaso
MC:Fábio Espinho MC:Matheus Oliveira
MC:Rafael Costa (Mateus 57') MC:André André(Pepê Rodrigues INT)
ED:Matheus Índio(André Claro 69') ED:Tozé(Tyler Bold 74')
EE:Rochinha EE:Davidson
PL:Rafael Lopes PL:Alexandre Guedes( Óscar Estupín 90')
Treinador:Jorge Simão Treinador:Luís Castro
Cartões Amarelos:Rafael Costa 38',Édu Machado 79',David Simão 89' e 92'.
Cartões Vermelhos:Matheus Oliveira 35'.
Golos: Dodô 49'.
O clássico a preto e branco do Bessa levou festejos até
Guimarães e recompensou os milhares de adeptos vitorianos que se deslocaram em
massa até ao Porto para um duelo quente da Taça de Portugal. O Vitória SC ficou
em desvantagem numérica na primeira parte, na sequência de uma polémica
expulsão de Mattheus, mas Dodô deu o triunfo no regresso aos relvados. Jogavam
mesmo fora? O apoio dos adeptos do Vitória SC, a uma hora que não era a mais
conveniente para quem vinha de fora, foi notável do início ao fim. Os
vitorianos encheram uma bancada e dominaram desde cedo o Bessa nos decibéis,
dando nova mostra de força de uma massa adepta contra a qual é difícil
competir. D.
Dentro das quatro linhas, as coisas equilibravam-se mais,
com muita pressão colocada em campo pelas duas equipas, a corresponder à denominação
de clássico. Os boavisteiros, trajados em tons laranja, procuravam a referência
de ataque Rafael Lopes, que falhava o alvo de cabeça ainda nos primeiros dez
minutos. Os vitorianos respondiam e houve André André a falhar uma ocasião de
ouro em frente à baliza boavisteira.
Com desacerto de parte a parte - e também uma dose de
qualidade exibida por Helton Leite, guardião dos boavisteiros -, além da
disputa nas bancadas em que os boavisteiros tentavam compensar o número mais
baixo com alma e coração, o ambiente já estava bem quente. Depois da meia hora
de jogo, fervilhou. Fábio Veríssimo assinalou um livre, Mattheus protestou o
lance e viu o árbitro mostrar-lhe vermelho direto, para choque dos colegas e de
Luís Castro, que viria a trocar palavras com o juiz ao intervalo. Os vitorianos
ficavam com menos um elemento mas nem por isso se deixavam abalar em campo, e o
primeiro tempo até acabaria com uma boa ocasião de Guedes no ataque.
Luís Castro viu-se forçado a reequilibrar o meio-campo para
o segundo tempo, trocou médios de características diferentes (André André por
Pepê) e pouco tardou nessa segunda parte até que o marcador mexesse por fim:
grande trabalho de Guedes na esquerda, um cruzamento que a defesa boavisteira
não limpou e Dodô, do lado oposto, a atirar a contar. Belo regresso à
competição do lateral, que não jogava desde o duelo da Taça com o Valenciano, a
20 de outubro.
O Boavista via os quartos-de-final ficarem bem mais longe,
intensificou na busca do golo e teve Fábio Espinho a desperdiçar de forma
incrível perante Miguel Silva, antes de Edu Machado atirar por cima num lance
em que um cruzamento virou remate de perigo. Do ponto de vista boavisteiro, só
a persistência poderia dar recompensa, mas o desacerto na frente perdurava e os
vitorianos resistiam. Mateus não conseguiu empatar após cruzamento de Fábio
Espinho, Gonçalo Cardoso chegou atrasado ao desvio depois de uma tentativa de
Edu Machado e o Vitória SC conseguiu segurar a vantagem mínima até ao final,
podendo ainda festejar uma defesa de Miguel Silva nos minutos finais como se de
um golo se tratasse. O bilhete para os quartos-de-final pertence aos homens de
Guimarães.
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