DC:Filipe Lopes DC:Neris
DC:Júlio Cesár DC:Gonçalo Cardoso
DE:Nuno Campos DE:João Talocha
MC:Jota(Alexis Palocevic 79') MC:Idrís Mandiang
MC:Sérgio Makaris MC:David Simão
MC:Vítor Gonçalves MC:Rafael Costa(Fábio Espinho 43')
ED:Witi Quembo(Brayan Riascos 89') ED:Rochinha(Ibra Koneh 73')
EE:João Camacho EE:Matheus Índio(Mateus 58')
PL:Okacha Hamzaoui(Bryan Róchez 75') PL:Rafael Lopes
Treinador:Costinha Treinador:Jorge Simão
Cartões Amarelos:Matheus Índio 25',Sérgio Makaridis 46',Carraça 47' e Vítor Gonçalves 69'.
Os primeiros quinze minutos
de jogo equilibrados e disputados a meio-campo não fariam prever tamanho
domínio alvinegro durante o resto da partida. O Nacional superiorizou-se
fortemente ao adversário, mas foi extremamente ineficaz e viu Helton brilhar,
num empate que saberá a mel para os axadrezados.
O início de jogo até foi equilibrado, com
as duas equipas a encaixarem-se na perfeição, o que não trouxe
oportunidades de perigo. O duplo-pivot da equipa axadrezada fechava os caminhos
do corredor central, com Idris (mais posicional na recuperação de bola) e David
Simão (mais móvel na construção) a «darem conta das encomendas». Talvez por se
ter apercebido disso, a equipa da casa foi dando maior dinâmica e mobilidade
aos seus elementos mais avançados do meio campo (Jota e Vítor Gonçalves), que
foram caindo para zonas mais exteriores, num apoio mais próximo aos extremos
Camacho e Witi.
E foi maioritariamente pelos corredores
laterais que o Nacional causou mais perigo: a superioridade nas alas fazia com
que os alvinegros conseguissem chegar com alguma facilidade ao último terço
adversário, e, consequentemente, tirar vários cruzamentos. Contudo, Neris e
Gonçalo Cardoso iam limpando a sua área de jurisdição.
O Boavista apenas conseguia
sacudir o maior pendor ofensivo do Nacional através da procura da profundidade
dada por Rafael Lopes, uma vez que quer Rochinha, quer Matheus Índio, quer
Rafael Costa (que foi substituído ainda na primeira parte), não conseguiram
criar perigo, fruto de uma gritante falta de ideias a nível ofensivo. A
ausência de qualquer remate da equipa visitante na primeira parte foi a prova
disso mesmo.
A segunda parte trouxe mais
do mesmo, com a entrada de Fábio Espinho a não acrescentar nada de novo aos
pupilos de Jorge Simão, que só conseguiam esticar o seu jogo através do futebol
direto, agora mais à procura de Mateus (que entrou no decorrer da segunda parte
para o lugar e Matheus Índio). Por sua vez, o Nacional continuava a criar
perigo, da mesma maneira que na primeira parte, pelos corredores laterais: Witi
e Camacho estavam muito ativos na partida, assim como Nuno Campos e Kalindi,
que nunca se cansaram de apoiar o ataque. Imensos cruzamentos, mas o mesmo
resultado, já que na sua maioria foram anulados pela defensiva contrária. Os
madeirenses foram tentando, de todas as maneiras, quebrar o nulo, mas Helton
assumiu o papel de ator principal.
O guardião brasileiro defendeu tudo o que
havia para defender e negou, assim, uma vitória que teria sido inteiramente
justa para os alvinegros. Um jogo de sentido único, em que se verificou
perfeitamente as intenções das duas equipas. O Boavista acaba por sair
beneficiado, com um ponto, numa deslocação que acaba por ter um resultado
lisonjeiro e feliz.
Sem comentários:
Enviar um comentário