12 de Janeiro de 2019 - 20H30
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Luís Godinho(A.F.Évora)
DC:Raphael Silva(Frederico Falcone 73') DC:Zainidine Júnior
DE:João Talocha DE:Fábio China
MC:André Claro(Gabriel Nunes 77') MC:João Gamboa
MC:Ídrís Mandiang MC:Josip Vukovic
MC:Rafael Costa MC:Edgar Costa(Nanú 80')
ED:Matheus Índio(Rochinha 62') ED:Jorge Correa(Leandro Barrera 88')
EE:Mateus EE:Joel Tageau
PL:Rafael Lopes PL:Rodrigo Pinho(Jean Cléber 65')
Treinador:Jorge Simão Treinador:Petit
Cartões Amarelos:Bebeto 28',Josip Vukovic,Raphael Silva 63',Charles Silva 71' e Idrís Mandiang 83'.
Golos:Rodrigo Pinho 53'.
Não dava mesmo para mais...Num jogo desinteressante e quase
sempre mal jogado, o Marítimo conquistou a segunda vitória consecutiva na Liga,
ao bater o Boavista, no Bessa, por 0x1. Rodrigo Pinho foi a figura de um
conjunto maritimista que teve apenas a arte de ser um pouco mais competente do
que o seu adversário, atirado para a mediocridade após os primeiros 20
minutos.
Pouco, muito
pouco
Encontrar, no meio de tanto marasmo, algo de bom para contar
da primeira parte é complicado. Boavista e Marítimo apresentaram-se para a
partida com onzes ofensivos, na teoria, mas pouco dados a um futebol de
qualidade, na prática. Durante os primeiros 25 minutos, o Boavista fez valer o
fator casa para dominar territorialmente o encontro e empurrar o adversário
para a sua organização defensiva. O Marítimo, entre o controlar as
movimentações de Mateus e André Claro, encontrou a resposta nas transições
atacantes, o único meio para tirar o sono a Helton Leite.
Com o decorrer da etapa inicial, o Marítimo foi anulando e
percebendo a forma de atacar do Boavista, com o trio Bebeto-Vukovic-Edgar Costa
a ser importante para travar as combinações na meia esquerda. Para lá desses
momentos, houve apenas uma grande ocasião, na sequência de um canto, por Neris,
e mais nada para contar de 45 minutos que não deixaram saudades a nenhum dos
adeptos presentes no Bessa.
Golo salvou
O segundo tempo começou com a mesma superioridade na posse
do Boavista, que não soube controlar a maior vontade e o maior acerto
maritimista para criar perigo nas jogadas de ataque rápido. Num desses
momentos, Joel, de forma sorrateira, aproveitou o espaço nas costas para cruzar
na direção de Pinho, que, com um desvio inteligente, traiu a abordagem de
Helton.
Pedia-se uma reação forte, até pelo muito tempo restante de
jogo, mas o Boavista foi sempre muito mansinho nas suas intenções. Poucas
oportunidades, a mesma previsibilidade dos tais 20 minutos finais do primeiro
tempo e, claro, os assobios a aparecerem, com naturalidade. Neris ainda obrigou Charles a mais uma bela
intervenção, mas a emoção ficou toda guardada para o último lance da partida.
Mateus, de livre, beneficiou de um desvio no adversário para empatar a
contenda. Muita emoção à flor da pele, mas o golo a ser anulado pelo auxiliar.
Godinho ainda verificou no VAR, mas a saída do Marítimo da zona de descida
ficou mesmo materializada.
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