20 de Janeiro de 2019 - 17H30
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Manuel Mota(A.F.Braga)
DC:Gonçalo Cardoso(Samú 67') DC:Lucas Possignolo
DE:João Talocha DE:Rúben Fernandes
MC:André Claro(Frederico Falcone 59') MC:Pedro Sá
MC:Ídrís Mandiang MC:Lucas Fernandes
MC:Rafael Costa MC:Dener Clemente(Chidera Ezeh 80')
ED:Matheus Índio(Aymen Tahar 72') MC:Bruno Tabata(João Carlos 71')
EE:Mateus PL:Wellington Carvalho
PL:Rafael Lopes PL:Jackson Mártinez(Paulhinho Boía 84')
Treinador:Jorge Simão Treinador:António Folha
Cartões Amarelos:Matheus Índio 18' e Lucas Fernandes 41'.
Golos:Wellington Carvalho 20' e 78'.
O Boavista foi derrotado em sua casa
pela equipa de Folha e está mais próximo da zona de descida depois do triunfo
do Aves. Além da superioridade individual e coletiva do Portimonense, a curta e
remediada equipa de Jorge Simão teve também na ira dos adeptos um entrave. A
plateia axadrezada está descontente e deixou isso bem explícito. De parte a
parte, eram muitas as ausências. O Boavista não tinha o lesionado Fábio
Espinho, além do transferido David Simão e do encostado Rochinha, pelo que
Jorge Simão apostou em peças que davam mobilidade à frente, com maior junção no
centro. O Portimonense estava sem os lesionados Marcel, Nakajima e Paulinho e
também não teve os transferidos Ewerton e Wilson Manafá. No jogo da adaptação,
começou por ganhar o Boavista, com muito mais intensidade inicial, com bom jogo
apoiado e que culminou em vários lances de perigo para a baliza de Ricardo. Só
que o momento anímico era diferente e isso fez a diferença.
Golo que tudo mudou
Contra a corrente de um jogo onde a ansiedade só esteve de um lado, o Portimonense aproveitou um erro de Gonçalo Cardoso e marcou ao minuto 20. Um momento que, até ao intervalo, virou totalmente o sentido do jogo. Os adeptos boavisteiros, que estavam a gostar do que viam, perderam a paciência e causaram ainda mais ansiedade da turma de Jorge Simão, que passou a um futebol mais precipitado e inofensivo, já que o jogo longo e direto acabou sempre bem resolvido pela defesa algarvia, com maior estatura. Só depois do descanso voltou a haver um cenário positivo para a equipa axadrezada, que foi aplaudida de forma entusiástica no regresso dos balneários e que passou a estar mais instalada no meio-campo contrário. Algo com que, diga-se, o Portimonense parecia contar, já que nunca se desorganizou.
Contra a corrente de um jogo onde a ansiedade só esteve de um lado, o Portimonense aproveitou um erro de Gonçalo Cardoso e marcou ao minuto 20. Um momento que, até ao intervalo, virou totalmente o sentido do jogo. Os adeptos boavisteiros, que estavam a gostar do que viam, perderam a paciência e causaram ainda mais ansiedade da turma de Jorge Simão, que passou a um futebol mais precipitado e inofensivo, já que o jogo longo e direto acabou sempre bem resolvido pela defesa algarvia, com maior estatura. Só depois do descanso voltou a haver um cenário positivo para a equipa axadrezada, que foi aplaudida de forma entusiástica no regresso dos balneários e que passou a estar mais instalada no meio-campo contrário. Algo com que, diga-se, o Portimonense parecia contar, já que nunca se desorganizou.
Jorge Simão foi ao banco buscar
Falcone para jogar num tradicional 4x4x2, com dois elementos mais destacados na
frente, a equipa melhorou muito na conquista de segundas bolas e com isso
conseguiu estar no meio-campo contrário, só que com muito poucos efeitos
práticos. Era, em rápidas transições, o Portimonense quem criava mais perigo,
pelo que não foi de estranhar que o passar do tempo trouxesse ausência de
clarividência das panteras... e golo dos algarvios, outra vez numa corrida de
Wellington Carvalho que deu em finalização repleta de firmeza. 78 minutos e
tudo arrumado, apesar da vontade boavisteira até ao fim, com muito mais coração
do que cabeça. Até final, uma oportunidade para cada lado e, depois do final,
lenços brancos e muitos apupos.
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