24 de Fevereiro de 2019 - 17H30
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Fábio Veríssimo(A.F.Leiria)
DD:Édu Machado DD:Nadjack
DC:Néris DC:Rúben Semedo
DE:João Talocha DE:Fábio Coentrão
MC:Alberto Bueno MC:Tarantini(Ronan David 62')
MC:Nwanko Obiora MC:Filipe Augusto
MC:Rafael Costa(Carraça 18') AMC: Wanderson Galeno
ED:Matheus Índio(Jubal 64') EE:Carlos Júnior(Jambor 67')
EE:Mateus ED:Diego Lopes
PL:Frederico Falcone(Yusupha Nije 84') PL:Bruno Moreira
Treinador:Lito Vidigal Treinador:Daniel Ramos
Cartões Amarelos:Tarantini 26',Nélson Monte 28',Carraça 31',Filipe Augusto 36' e 63',Fábio Coentrão 65',Mateus 69',Néris 70',Édu Machado 88'.
Cartões Vermelhos: Filipe Augusto 63' e Galeno 96'.
Golos:Rafael Costa 12'(g.p)
O duelo
nortenho da tarde deste domingo sorriu ao Boavista de Lito que se afasta cada
vez mais da zona perigosa da tabela. Os axadrezados contrariaram o habitual
domínio do Rio Ave no Bessa – venceram nas últimas três deslocações ao campo
adversário - e terminaram com o ciclo positivo da equipa vilacondense fora de
casa. O penálti de Rafael Costa e a expulsão de Felipe Augusto ficaram
diretamente ligados ao resultado final.
Pantera
marcou, Bracali segurou
Antes da ação,
convém realçar a grande novidade no onze do Boavista. Obiora, médio nigeriano
que não era titular desde o mês de dezembro, mereceu um voto de confiança de
Lito Vidigal. Também Yusupha teve a primeira convocatória da época, depois de
uma grande novela em seu redor no passado verão e uma lesão complicada.
Se estava com
poucas expetativas em relação à partida, relativamente a um jogo mais feio, a
primeira parte provou o contrário. Não houve chutão, mas sim duas equipas
preocupadas em sair a jogar curto e com algum critério na posse, construíndo
vários lances de perigo e boas combinações. O Boavista entrou mais objetivo e
não tardou a adiantar-se no marcador. Já depois de um belo lance desenhado por
Bueno que Falcone desperdiçou, Talocha lançou Mateus na profundidade, Rúben
Semedo cometeu penálti por mão na bola e Rafael Costa inaugurou o marcador. A
partir do golo a formação da casa baixou no terreno e o desaparecimento de
Bueno levou a uma maior aposta nos flancos, com Mateus, por sua vez, muito
interventivo. Do lado do Rio Ave, Felipe Augusto, sempre muito disponível,
assumiu claramente o papel de destaque na primeira fase de construção e
procurou dar qualidade com bola do meio-campo para a frente, oferecendo
critério a uma posse que a turma de Daniel Ramos raramente conseguiu
transformar em oportunidades. Quando o fez - mais perto do final - Bracali
disse presente e efetuou, pelo menos, três belas defesas de modo a segurar a
vantagem axadrezada. Foram 45 minutos agradáveis e bem passados, diga-se.
A
expulsão que deitou tudo por água abaixo
O início do
segundo tempo não trouxe grandes novidades em relação à primeira parte. A bola
continuou do lado do Rio Ave, mas oportunidades...nem vê-las. Daniel Ramos
arriscou e trocou Tarantini pelo avançado Ronan, deixando Felipe Augusto – já
amarelado – como único médio defensivo. Ora, apenas dois minutos depois o médio
brasileiro recebeu ordem de expulsão e acabou por frustrar a estratégia
idealizada.
A qualidade do
jogo desceu e a agressividade subiu, provocando constantes paragens na partida.
Ainda assim e mesmo com dez jogadores, o Rio Ave continuou por cima, mas a
valentia dos centrais contrários impediu nova alteração no placard. Lito
Vidigal, que não esperava pela expulsão contrária, colocou Jubal em campo e a
organização defensiva boavisteira passou a ser muito mais vincada.
Sem nada mais a
acrescentar, antes do apito final, Yusupha entrou em campo pela primeira vez e
recebeu uma ovação por parte do público presente.
Sem comentários:
Enviar um comentário