DD:Rodrigo Soares DD:Édu Machado
DC:Carlos Ponck DC:Neris
DC:Diego Gallo DC:Jubal
DE:Jorge Filipe DE:João Talocha
MC:Vítor Costa MC:Nwanko Obiora
MC:Vítor Gomes MC:Alberto Bueno(Yusupha Nije 72')
ED:Mama Baldé ED:Matheus Índio(Perdigão 54')
EE:Luquinhas(Ablaye Faye 86') PL:Mateus(Rafael Lopes 80')
PL:Derley(Miguel Tavares 84') PL:Frederico Falcone
Treinador:Augusto Inácio Treinador:Lito Vidigal
Cartões Amarelos:.Néris 15',Jorge Felipe 60',Édu Machado 63',Fábio Espinho 82' e Luís Fariña 90'.
Golos:Vítor Costa 71' e Jorge Felipe 79'.
Golos:Vítor Costa 71' e Jorge Felipe 79'.
Nesta fase há
jogos e jogos. Nas Aves, numa daquelas partidas que valem seis pontos, os
homens de Augusto Inácio acabaram com os três preciosos, ao baterem o Boavista
por 2x0. Depois de uma primeira parte paupérrima, assistiu-se a um crescimento
do Aves, que começou a ganhar vantagem num lance muito infeliz de Bracali. Foi
o início do descalabro boavisteiro durante os segundos 45 minutos.
Pouco,
muito pouco
É difícil não
colocar a primeira parte do Aves x Boavista entre as piores do campeonato. As
duas equipas estiveram completamente desinspiradas, sem chama nos respetivos
processos ofensivos. Pela responsabilidade de jogar em casa e pela posição
frágil na tabela, exigia-se mais aos avenses.
A equipa de Augusto Inácio até criou dois lances de algum frisson,
através de um cabeceamento de Mama Baldé e de um remate de Vítor Gomes, mas a
estratégia foi de demasiada contenção e de recuo no terreno, à espera do erro
do Boavista. Com bola, os axadrezados também pouco acertaram, diga-se.
Os comandados
de Lito Vidigal tiveram o domínio territorial dos primeiros 45 minutos, mas o
acerto no último terço foi pouco ou nenhum. Bueno, o único a tentar pautar o
jogo com alguma qualidade, criou o único lance perigoso, num canto olímpico que
só ficou incompleto devido à boa ação de Beunardeau. E os bocejos terminaram,
por fim.
Uma
nova equipa, certo?
Era difícil que
o segundo tempo não trouxesse melhorias ao jogo na Vila das Aves. A ameaça de
chuva acordou a turma caseira, que apareceu bem mais proativa após o descanso.
As linhas de pressão subiram, a capacidade para ter alguma bola no meio campo
defensivo adversário aumentou e os lances de ataque foram surgindo com outra
naturalidade. Fariña, um dos melhores na
segunda parte, atirou ao poste e acordou, definitivamente, um estádio à procura
de um triunfo importante para a manutenção. A qualidade dos avenses nunca foi
deslumbrante, mas a superioridade foi, quase sempre, evidente. Falcone, num
belo cabeceamento, ainda obrigou Beunardeau a uma defesa de belo efeito, mas
pressentia-se um Aves muito mais perto da vantagem. Assim foi...
Num lance para
os apanhados do futebol português em 2019, Bracali deixou fugir de forma
incrível um livre batido por Vítor Costa e deixou a turma de Augusto Inácio bem
mais confortável. Se o domínio já era mais ou menos evidente, a partir do
frango do antigo guardião do FC Porto, passou a ser claro. Só Luquinhas, perante a desorganização e a
falta de ideias axadrezadas, em cinco minutos, andou perto do golo em duas
ocasiões. Na primeira, Bracali voltou a falhar e, na recarga, a bola só não
entrou porque o irrequieto criativo avense quis desviar demasiado a bola. O
mesmo jogador, que é aposta clara de Inácio para o ataque à manutenção, voltou
a ficar muito perto do golo, que apareceu pouco depois, numa grande subida ao
segundo andar por parte de Jorge Fellipe.
Com muitos homens na frente, o Boavista ainda esboçou uma reação, mas a
única oportunidade, caída um pouco do céu, foi um espelho da exibição e,
particularmente, da segunda parte boavisteira. Mais transfigurações como esta,
pedirão os adeptos avenses, um pouco mais descansados depois de três pontos que
valem muito mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário