DD:Wilson Manafá DD:Carraça
DC:Éder Militão DC:Neris
DC:Pepe DC:Jubal Júnior
DE:Jésus Corona(Maxi Pereira 75') DE:Raphael Silva
MC:Danilo Pereira(Loum 86') MC:Alberto Bueno
MC:Otávio EE:Gustavo Sauer(Mateus 79')
ED:Yacine Brahimi ED:Matheus Índio
EE:Moussa Marega PL:Yusupha Nije(Édu Machado 54')
PL:Tiquinho Soares(Hernâni 77') PL:Rafael Lopes(Frederico Falcone 60')
Treinador:Sérgio Conceição Treinador:Lito Vidigal
Cartões Amarelos:Gustavo Sauer 30',Jubal 93'.
Golos:Tiquinho Soares 41' (g.p) e Otávio 48'
Golos:Tiquinho Soares 41' (g.p) e Otávio 48'
O FC Porto venceu o dérbi, isolando-se provisoriamente no comando
da Liga, e agora fica à espera que o Benfica tropece na Feira para voltar à
liderança isolada.
Isto antes de visitar Liverpool, na próxima terça-feira, para a
primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.
Por sua vez, o Boavista tropeçou no processo de recuperação, mas
para já tem quatro pontos de conforto sobre a zona de despromoção.
Este foi um dérbi sem
treinadores principais no banco.
Castigados, Sérgio Conceição e Lito Vidigal comandaram as equipas
por controlo remoto, embora ao volante, no banco do motorista, estivessem
condutores de inteira confiança: Vítor Bruno e Neca, respetivamente.
Vindo de uma dupla jornada feliz em casa do Braga – com triunfo no
campeonato e apuramento para a final da Taça – Conceição mudou dois jogadores
em relação à última jornada, mas mexeu no onze bem mais do que possa parecer.
O castigado Felipe e o lesionado Alex Telles abriram espaço na
equipa para Manafá e Brahimi, que regressou à titularidade cinco jogos depois.
Corona foi adaptado a lateral direito – será um indicador para
Liverpool? – e Manafá jogou no lado contrário. Militão, por sua vez, regressou
ao eixo da defesa para fazer uma dupla inédita com Pepe.
Do lado contrário, Lito mostrou-nos porque é um dos treinadores
mais pragmáticos da Liga.
Esta noite, fez cinco alterações em relação ao importante triunfo
frente ao Belenenses, da passada segunda-feira, e apresentou-se num 5-4-1, que
se desdobrava num 3-4-3 em situações de ataque: Yusupha solto lá na frente e
atrás dele duas linhas com quatro e cinco homens – a mais recuada com três
centrais.
Lito assenta a sua equipa numa irrepreensível organização
defensiva e facto é que este Boavista apresenta-se bem mais maduro desde a sua
chegada ao comando técnico.
Esta noite, a estratégia funcionou quase até ao final da primeira
parte: até Brahimi cair na área numa disputa com Raphael Silva e Rui Costa
assinalar um penálti que Soares converteu.
Ainda assim, até ao golo no minuto 41, o FC Porto produziu uma
avalancha ofensiva. Soares, Otávio, Brahimi, Soares de novo… As oportunidades sucediam-se.
Sem encontrar o caminho da baliza, a meio da primeira parte,
Brahimi recuou para zonas interiores para pegar no jogo a meio-campo e Corona e
Manafá tornaram-se em extremos, fazendo dos flancos duas avenidas, de modo a
darem ainda mais largura e profundidade ao jogo dos campeões nacionais.
Se o primeiro golo tardou, o segundo viria a surgir logo. Marega
introduziu a bola na baliza ainda antes do intervalo, após passe de Soares, mas
estava em fora de jogo.
Porém, o Dragão viria a festejar sem se reprimir já no início da
segunda parte: Otávio recebeu a meio do meio campo, ligou o turbo e disparou
cruzado para bater Bracali – tal como Bueno de regresso ao Dragão.
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