28 de Abril de 2019 - 20H
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Nuno Almeida(A.F.Algarve)
GR:Rafael Bracalli GR:Nuno Macedo
DD:Edú Machado DD:Anthony D'Alberto
DC:Néris DC:Iago Santos
DE:Carraça DE:Rafick Halliche
MC:Rafael Costa MC:Chiquinho
MC:Nwanko Obiora MC:Fábio Pacheco(Bilel Aouacheria 78')
MC:Fábio Espinho(Alberto Bueno 74') MC:Ângelo Neto
ED:Gustavo Sauer(Perdigão 89') ED:Arsénio Nunes
EE:Mateus EE::Lucas Rodrigues(Nenê INT)
PL:Yusupha Nije(Frederico Falcone 84') PL:Pedro Nuno
Treinador:Lito Vidigal Treinador:Ivo Vieira
Cartões Amarelos:Gustavo Sauer 9',Iago do Santos 37',Lucas Rodrigues 39',Nwanko Obiora 88' e Halliche 89'.
Golos:Nwanko Obiora 27',Yusupha Nije 82',Frederico Falcone 86' e Halliche 93'.
Batalha de
xadrez no Bessa. A precisar urgentemente de pontos na luta pela manutenção, o
Boavista derrotou o Moreirense por 3x1. Obiora estreou-se a marcar e Yusupha
Njie e Falcone sentenciaram a partida numa reta final de jogo impressionante,
que não acabou sem antes Halliche marcar o tento de honra para os cónegos.
Só as
bolas paradas assustavam
Duas alterações
para cada lado em relação à jornada anterior, na qual ambas as equipas perderam
por uma bola a zero. Lito Vidigal apostou na titularidade de Carraça e Mateus,
já Ivo Vieira optou pelo esquema de três centrais - fazendo entrar Ivanildo - com os laterais Arsénio e D'Alberto mais subidos.
Primeiros vinte
minutos cheios de...nada. Sempre que tinha a bola em sua posse, o Moreirense ia
tentando construir o seu jogo, mas com falhas claras no último terço do
terreno. Tudo isto perante um Boavista que aparentava não ter ideias para furar
o setor defensivo adversário. No entanto, a equipa sem as tais ideias cresceu
no encontro quando Rafael Costa, na cobrança de um livre direto, atirou ao
ferro da baliza de Nuno Macedo (novamente titular). O Bessa, esse, só entraria
em completa ebulição quando, na sequência de um pontapé de canto, Rafael Costa
penteou ao primeiro poste e Obiora apareceu ao segundo para inaugurar o
marcador - estreando-se a marcar pelo Boavista. Ritmo, intensidade, ambiente.
Tudo cresceu a partir do momento em que o nulo foi desbloqueado. Descontente
com a produção ofensiva dos cónegos, Ivo Vieira não tardou em retirar Ivanildo
para colocar mais uma unidade na frente.
Mas
que reta final...
Como se uma não
bastasse, eis a segunda. No regresso dos balneários, Nenê foi lançado para o
lugar de Lucas Rodrigues e o Moreirense rapidamente foi criando mais perigo
junto da baliza de Bracali. Primeiro foi Pedro Nuno a reclamar penálti após um
toque de Neris (após ouvir o VAR, Nuno Almeida mandou seguir), depois foi a vez
de Halliche colocar o guardião adversário à prova.
Fogo de vista.
Após uma boa entrada a ameaçar o golo do empate, a formação de Ivo Vieira não
conseguia impôr a sua estratégia de jogo, perante um Boavista que, à mínima
janela de oportunidade, tentava sair no contra-ataque. O relógio ia passando e
o rumo do jogo, longe de estar controlado, parecia sorrir à formação de Lito
Vidigal. E assim foi. À entrada para os últimos dez minutos do encontro, a
barra travou o remate de longe de Sauer e, na recarga, Yusupha Njie tratou de ampliar
a vantagem. Saiu um, entrou o outro. Pouco depois, na sequência de uma bola
parada, o recém-entrado Falcone apontou o terceiro para novo festejo dos
adeptos da casa. Ainda assim, no último lance da partida, também na sequência
de uma bola parada, Halliche reduziu para 3x1. Novo triunfo caseiro do Boavista
e a manutenção cada vez mais perto de ser assegurada no Bessa.
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