11 de Maio 2019 - 18H
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:André Narciso(A.F.Setúbal)
GR:Rafael Bracalli GR:Tiago Sá
DD:Carraça DD:Marcelo Goiano
DC:Néris DC:Pablo Santos(Francisco Trincão 73')
DE:João Talocha DE:Nuno Sequeira
MC:Rafael Costa(Yam Ackah 90') MC:João Palhinha
MC:Nwanko Obiora MC:Ricardo Ryller(João Novais 51')
MC:Alberto Bueno(Perdigão 79') MC:Ricardo Esgaio(Dyego Souza 53')
ED:Gustavo Sauer ED:Wilson Eduardo
EE:Mateus(Jubal Júnior 71') EE::Ricardo Horta
PL:Yusupha Nije PL:Paulhinho
Treinador:Lito Vidigal Treinador:Abel Ferreira
Cartões Amarelos:Rafael Costa 35',Bruno Viana 48',Gonçalo Cardoso 64',Gustavo Sauer 81' e Rafael Bracalli 84'.
Golos:João Palhinha 5',Nwanko Obiora 21',Wilson Eduardo 25'(g.p),Yusupha Nije 39',Mateus 42' e Alberto Bueno 49'.
Não sabemos se
assim é, mas arriscamos dizer que esta é a melhor fase do Boavista desde o
regresso à Primeira. Não apenas pelo que se passa dentro de campo, onde a
tranquilidade permitiu um triunfo sobre o Braga por 4x2, mas também pela
envolvência nas bancadas, onde mais de meio estádio esteve preenchido para uma
belíssima despedida de época. Não podia ter sido melhor.
Estados
de espírito diferentes iam dar nisto
Individualmente,
o Braga é melhor que este Boavista, não há como negar. E também por aí se pode
explicar o ascendente que, por duas vezes, teve no marcador, qual consequência
natural de uma espécie de estatuto. Arrumado em 4x4x2, o conjunto de Abel
marcou com alguma felicidade no primeiro e com eficácia no segundo, de penálti.
Só que, a um e
a outro, o Boavista respondeu da melhor forma. Sem ser exuberante, sem colecionar
oportunidades, até porque os minhotos foram muito ativos nas faltas para
estancar as investidas da equipa da casa, houve acima de tudo um sentido de
baliza muito elevado. Por isso, respondeu uma e outra vez e empolgou-se, com
uma excelente moldura humana no Bessa a colorir e a empurrar a equipa, que deu
a volta numa primeira parte em que se pode dizer que as oportunidades foram
quase todas concretizadas. Para o arranque da segunda, como antídoto perfeito
para a reação minhota, Alberto Bueno fez o quarto de livre direto e deixou o
jogo com uma diferença de dois golos pela primeira vez. Abel foi mexendo,
lançou Dyego Sousa e Novais e a equipa teve mais qualidade na chegada ao último
terço, só que, animicamente, as diferenças eram grandes e as panteras agarraram
com tudo os três pontos, fechando de todas as maneiras os caminhos para a
baliza de Bracalli (ou então era ele mesmo a brilhar entre os postes).
Comunhão
final
Não foi por
falta de pendor ofensivo que o Braga não marcou. Qualidade defensiva axadrezada
e algum desacerto ofensivo explicam-no, num penoso fim de época para a equipa
de Abel. Do outro lado, enormes diferenças: houve tempestade esta época, mas a
bonança está à vista e foi bonito ver a festa final dos axadrezados. Fica a
questão: que nível atingirá na próxima época?
Sem comentários:
Enviar um comentário