24 de Agosto 2019 - 21H30
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Manuel Mota(A.F.Braga)
GR:Rafael Bracalli GR:Simão Bertelli
DD:Carraça DD:Bruno Santos
DC:Néris DC:Marco Baixinho
DE:Marlon Xavier DE:Bruno Telles
MC:Rafael Costa MC:Luiz Carlos
MC:Nwanko Obiora(Yaw Ackah INT) MC:Mohamed Diaby
MC:Alberto Bueno(Cassiano Moreira INT) EE:Pedrinho
ED:Heriberto Tavares ED:Hélder Ferreira(Oleg Reabciuk 75')
EE:Mateus PL:Renat Dadashov(Diogo Almeida 79')
PL:Nikola Stojiljkovic(Yusupha Nije 80') PL:Murilo(Bernardo Martins 66')
Treinador:Lito Vidigal Treinador:Filipe Rocha
Cartões Amarelos:Alberto Bueno 39',Nwanko Obiora 45',Cassiano Moreira 49',Mohamed Diaby 54',Marlon Xavier 74',Lito Vidigal 83',Carlos Carneiro 90',Mateus 93' e Luiz Carlos 93'.
Cartões Vermelhos:Lito Vidigal 83')
Golos:Heriberto Tavares 12' e Marco Baixinho 17'(g.p)
Houve
atitude, compromisso, alguma qualidade e um ponto para cada lado, neste
interessante Boavista x Paços que terminou empatado a uma bola. Ideias em campo Sem nunca encantarem do ponto
de vista técnico, Boavista e Paços protagonizaram um espetáculo interessante,
competitivo, com os jogadores a respeitarem, com maior ou menor elegância e
classe, as ideias e as filosofias de Lito Vidigal, bem mais preocupado na
segurança defensiva, e de Filó, em busca de uma equipa com uma ideia de toque e
passe curto. Os da casa foram os
primeiros a marcar, por intermédio de Heriberto, que beneficiou de um desvio de
um defesa do Paços. O extremo que se mostrou em Moreira de Cónegos sente-se
como peixe na água nesta aposta em transições ofensivas e as boas ajudas de
Bueno e Mateus (a idade é mesmo um posto para o angolano) ajudaram o Boavista a
construir um par de momentos interessantes nos primeiros 45 minutos.
Quanto ao
Paços, apostou muito mais num futebol apoiado, sem conseguir sempre tomar as
melhores decisões no último terço - os desdobramentos entre alas, avançado e
Pedrinho falharam, aqui e ali. Ainda assim, o golo do empate chegou, o primeiro
dos castores neste regresso aos grandes palcos, com justiça, por intermédio de
Baixinho, através da marca de grande penalidade. Em igualdade, ambas as formações não deixaram
de procurar o golo. Houve meia distância para Heriberto, Bueno e Pedrinho, mas
faltou pontaria, ao contrário de respeito pelas ideias preconizadas nos dois
bancos.
Tão perto...
No regresso
ao campo, até porque o Boavista demorou mais tempo do que o rival, tivemos
alguma dificuldade em perceber se tinha sido mesmo Bueno a sair do campo. Os
bons pormenores do espanhol durante o primeiro tempo não faziam antever a
substituição, mas Lito até ganhou com a saída e, especialmente, com a aposta
numa estrutura de dois avançados...
Cassiano
entrou para fazer companhia, perdoe-nos a redundância, ao desacompanhado
Stojiljkovic e o Xadrez ganhou supremacia. Passou a ter mais bola, mais
agressividade ofensiva e, acima de tudo, um volume de oportunidades que não
tinha aparecido no primeiro tempo, com Lucas e Mateus, este último em dose
dupla, a assustarem e de que maneira Bertelli.
Com a entrada de Oleg para o flanco esquerdo do ataque, Filó ganhou
largura e um jogador capaz de criar vários problemas a Carraça. O antigo
jogador do FC Porto ameaçou, mas foi Pedrinho a ficar perto da reviravolta, num
remate de meia distância muito bem defendido por Bracalli.
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