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domingo, 18 de agosto de 2019

Empate em Guimarães

VSC GUIMARÃES-1 BOAVISTA FC-1

Liga Nós 2ºJornada Época 2019-2020
18 de Agosto de 2019 - 18h30m
Estádio Dom Afonso Henriques em Guimarães
 Árbitro :Artur Soares Dias(A.F.Porto)





GR:Miguel Silva GR:Rafael Bracalli
DD:Falaye Sacko DD:Carraça
 DC:Pedro Henriques DC:Neris
DC:Edmond Tapsoba DC:Lucas Tagliapietra
DE:Florent Hanim DE:Marlon Xavier
MC:Al Musrati MC:Rafael Costa
MC:Pepê Rodrigues MC:Nwanko Obiora(Yaw Ackah INT)
EE:André Almeida(João Carlos Teixeira 60') EE:Gustavo Sauer(Alberto Bueno 68')
ED:Rochinha ED:Mateus
PL:Davidson PL:Heriberto Tavares
PL:Alexandre Guedes PL:Yusupha Nije(Cassiano Moreira 57')

Treinador:Ivo Vieira        Treinador:Lito Vidigal

Cartões Amarelos:Nwanko Obiora 27',Falaye Sacko 30',Florent 35',Rafael Costa 43',Yaw Ackah 49' e Rochinha 66'.

Golos:Davidson 16' e Lucas Tagliapietra 94'.






Podia ter sido uma vitória por números expressivos, acabou por ser um empate que soube a triunfo para as panteras. O Boavista sacou uma igualdade em Guimarães, onde os vitorianos atacaram muito e pareceram ter quase sempre o controlo do jogo e dos três pontos. Mas não foi isso que aconteceu. O nosso título tem, portanto, duplo significado: para os vitorianos, que possam dar um desconto à equipa num dos raros lances em que pecou; para os boavisteiros, porque os descontos foram o timing perfeito para pontuar - sabe sempre melhor.

Só deu Vitória

O golo até pode ter sido um gesto técnico individual espetacular de Davidson, mas o sentido era coletivo e único até então. Um quarto de hora de aperto total, a não deixar, por uma vez que fosse, alguém do Boavista ter bola por mais de dois segundos, e um encurtamento para metade do campo: praticamente só se jogava no meio-campo defensivo do Boavista, pelo pendor ofensivo vitoriano. Os axadrezados até podiam aparentar organização. Em 4x4x2 a defender, com Heriberto perto de Yusupha, Lito tinha as linhas aproximadas, só que a capacidade de dinâmica, de corte curto e de triangulação dos vitorianos, quer por fora, quer por dentro, foi várias vezes capaz de encontrar espaços no último terço. O ritmo da primeira meia hora vitoriana foi alucinante, mesmo com um meio-campo mexido perante a lesão de Joseph (apareceu o jovem André Almeida), e só depois disso houve um abrandar da pressão feita. Algo que coincidiu com a troca de Sauer por Heriberto, que passou para a linha, mas que não teve grande resposta por parte do Boavista. Com bola, a equipa era sempre automatizada para procurar a velocidade dos seus extremos - os vitorianos souberam fechar essa zona, apesar de os laterais terem visto amarelo cedo.
Ao intervalo, Lito não estava nada satisfeito e traria Ackah para o segundo tempo, mas Ivo Vieira também não, provavelmente por não ver o caudal ofensivo significar mais golos.

Quem diria...

A incerteza manteve-se depois. Mesmo continuando com mais qualidade na posse e maior capacidade para chegar ao último terço, o conjunto da casa viu os axadrezados melhorarem a sua prestação, fruto de uma pressão mais alta, e também pecaram na hora das decisões - Almeida saiu de campo depois de três lances ofensivos em que decidiu mal.
Lito também mexeu novamente e aos 68 minutos já tinha esgotado as substituições. Cassiano foi para dar músculo (Yusupha saiu chateado) e Bueno foi para dar qualidade no passe. Porém, a equipa voltou a uma pressão mais baixa e permitiu a circulação ao adversário, de forma pouco compreensiva. Não estranhou que o Vitória voltasse a marcar. E, mesmo tendo depois sido invalidado por fora de jogo, foi um sinal de que eram novamente os vimaranenses por cima da partida. Estranhou bem mais o empate. Na partida para os descontos, o Boavista acercou-se da área de Miguel Silva e, com uma série de bolas paradas, conseguiu finalmente criar perigo. E marcar, nos descontos.


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