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domingo, 11 de agosto de 2019

Vitória no Arranque da Nova Época

BOAVISTA FC-2 CD AVES-1
Liga Nós 1º Jornada 2019-2020
11 de Agosto 2019 - 16H
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Hélder Malheiro(A.F.Lisboa)

GR:Rafael Bracalli GR:Quentin Beunardeau
 DD:Carraça DD:Mato Milos
 DC:Néris DC:Adam Dzwigala
DC:Ricardo Costa DC:Adi Mehremic
DE:Marlon Xavier DE:Afonso Figueiredo(Bruninho 73')
MC:Rafael Costa MC:Claúdio Falcão
 MC:Nwanko Obiora MC:Rúben Oliveira
MC:Alberto Bueno(Heriberto Tavares 55') EE:Mehrad Mohammadi
ED:Gustavo Sauer(Cassiano Moreira 68') ED:Welinton Santos
EE:Mateus PL:MiguelTavares(Bruno Xavier 84')
PL:Yusupha Nije(Lucas Tagliapietra 84') PL:Rúben Macedo(Ricardo Rodrigues 79')

Treinador:Lito Vidigal              Treinador:Augusto Inácio

Cartões Amarelos:Adam Dzwigala 15',Gustavo Sauer 26',Welinton Santos 43',Nwanko Obiora 58',Marlon Xavier 63',Ricardo Costa 66',Adi Mehremic 74' e Rafael Bracalli 94'.

Golos:Yusupha Nije 6',Mehrad Mohammadi 41' e Rafael Costa 76'(g.p).






O Boavista sofreu bastante para bater um Aves atrevido e que se apresentou a um bom nível. Depois de ambas terem sido eliminadas na Allianz Cup de forma precoce e surpreendente, as equipas tiveram um duelo equilibrado numa tarde agradável e que se tombou para o xadrez de Lito Vidigal muito por causa das mexidas que vieram do banco de suplentes.

Pontapé com pontapé se paga

A boa entrada do Boavista em campo teve tradução no marcador e, num excelente remate de Yusupha, a vantagem foi uma realidade para a equipa de Lito Vidigal, que entrou com vontade de estar por cima, mas que preferiu dar logo depois a iniciativa ao adversário. Percebeu-se, pois o Aves está em processo de reconstrução e abundam na equipa de Augusto Inácio as caras novas, que ainda se estão a habituar a tudo: futebol português, ideias do treinador e aos próprios colegas. Ou seja, era possível que os erros surgissem e fossem aproveitados pela astúcia e matreirice da pantera.
Mas não foi isso que aconteceu. Cruzamentos mal medidos, falta de explosividade, algum comodismo até, e nada que agradasse aos seis mil adeptos que acorreram ao Bessa. Ou melhor, a quase todos. O ruidoso meio milhar que veio de Vila das Aves nunca esteve silencioso e contagiou a equipa, sempre suportada pela força de Falcão e pela intensidade de Rúben Oliveira (que evolução desde a época passada) a meio-campo, para além da velocidade de Welinton e do jovem Miguel Tavares - atenção a este rapaz.  Ora, sem que o maior domínio territorial tivesse resultado em muitas oportunidades (poucas houve), o Aves conseguiu estar mais perto da baliza de Bracali e o empate surgiria na sequência de uma bola parada, em que Mohammadi apanhou o adversário adormecido e também conseguiu um bom remate para um resultado que era justo e que irritava os boavisteiros. E nada que tenha mudado radicalmente depois da ida aos balneários. Os avenses estavam mais confortáveis no jogo e, por seu lado, a equipa da casa via a ansiedade impedir um maior discernimento.

O banco que tudo mudou

Lito não demorou muito a mexer. Se a saída de Bueno até podia ser discutível, a entrada de Heriberto era inquestionável. Além disso, Cassiano também ajudou a dar mais soluções e houve depois, do outro lado, a necessidade de mexer por lesão, quando Afonso Figueiredo deu o lugar a Bruninho.
No lance seguinte, já numa altura em que o Boavista estava a regressar ao comando do jogo, Heriberto ganhou penálti e a vantagem tornou a traduzir-se no marcador. Era, depois, vital que a segurança defensiva fosse superior a um eventual novo comodismo. Para evitar isso, Lito fez entrar Lucas para estancar as bolas longas que passaram a ser opção dos avenses. Uma decisão defensiva, que fez com que o Boavista acabasse com uma linha defensiva de cinco, suficiente para os três primeiros pontos.

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