11 de Agosto 2019 - 16H
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Hélder Malheiro(A.F.Lisboa)
GR:Rafael Bracalli GR:Quentin Beunardeau
DD:Carraça DD:Mato Milos
DC:Néris DC:Adam Dzwigala
DE:Marlon Xavier DE:Afonso Figueiredo(Bruninho 73')
MC:Rafael Costa MC:Claúdio Falcão
MC:Nwanko Obiora MC:Rúben Oliveira
MC:Alberto Bueno(Heriberto Tavares 55') EE:Mehrad Mohammadi
ED:Gustavo Sauer(Cassiano Moreira 68') ED:Welinton Santos
EE:Mateus PL:MiguelTavares(Bruno Xavier 84')
PL:Yusupha Nije(Lucas Tagliapietra 84') PL:Rúben Macedo(Ricardo Rodrigues 79')
Treinador:Lito Vidigal Treinador:Augusto Inácio
Cartões Amarelos:Adam Dzwigala 15',Gustavo Sauer 26',Welinton Santos 43',Nwanko Obiora 58',Marlon Xavier 63',Ricardo Costa 66',Adi Mehremic 74' e Rafael Bracalli 94'.
Golos:Yusupha Nije 6',Mehrad Mohammadi 41' e Rafael Costa 76'(g.p).
O Boavista sofreu bastante para bater um Aves atrevido e que
se apresentou a um bom nível. Depois de ambas terem sido eliminadas na Allianz
Cup de forma precoce e surpreendente, as equipas tiveram um duelo equilibrado
numa tarde agradável e que se tombou para o xadrez de Lito Vidigal muito por
causa das mexidas que vieram do banco de suplentes.
Pontapé com pontapé se paga
A boa entrada do Boavista em campo teve tradução no marcador
e, num excelente remate de Yusupha, a vantagem foi uma realidade para a equipa
de Lito Vidigal, que entrou com vontade de estar por cima, mas que preferiu dar
logo depois a iniciativa ao adversário. Percebeu-se, pois o Aves está em
processo de reconstrução e abundam na equipa de Augusto Inácio as caras novas,
que ainda se estão a habituar a tudo: futebol português, ideias do treinador e
aos próprios colegas. Ou seja, era possível que os erros surgissem e fossem
aproveitados pela astúcia e matreirice da pantera.
Mas não foi isso que aconteceu. Cruzamentos mal medidos,
falta de explosividade, algum comodismo até, e nada que agradasse aos seis mil
adeptos que acorreram ao Bessa. Ou melhor, a quase todos. O ruidoso meio milhar
que veio de Vila das Aves nunca esteve silencioso e contagiou a equipa, sempre
suportada pela força de Falcão e pela intensidade de Rúben Oliveira (que
evolução desde a época passada) a meio-campo, para além da velocidade de Welinton
e do jovem Miguel Tavares - atenção a este rapaz. Ora, sem que o maior domínio territorial
tivesse resultado em muitas oportunidades (poucas houve), o Aves conseguiu
estar mais perto da baliza de Bracali e o empate surgiria na sequência de uma
bola parada, em que Mohammadi apanhou o adversário adormecido e também
conseguiu um bom remate para um resultado que era justo e que irritava os
boavisteiros. E nada que tenha mudado radicalmente depois da ida aos
balneários. Os avenses estavam mais confortáveis no jogo e, por seu lado, a
equipa da casa via a ansiedade impedir um maior discernimento.
O banco que tudo mudou
Lito não demorou muito a mexer. Se a saída de Bueno até
podia ser discutível, a entrada de Heriberto era inquestionável. Além disso,
Cassiano também ajudou a dar mais soluções e houve depois, do outro lado, a
necessidade de mexer por lesão, quando Afonso Figueiredo deu o lugar a Bruninho.
No lance seguinte, já numa altura em que o Boavista estava a
regressar ao comando do jogo, Heriberto ganhou penálti e a vantagem tornou a
traduzir-se no marcador. Era, depois, vital que a segurança defensiva fosse
superior a um eventual novo comodismo. Para evitar isso, Lito fez entrar Lucas
para estancar as bolas longas que passaram a ser opção dos avenses. Uma decisão
defensiva, que fez com que o Boavista acabasse com uma linha defensiva de
cinco, suficiente para os três primeiros pontos.
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