31 de Outubro 2019 - 20H15
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Tiago Martins(A.F.Lisboa)
GR:Rafael Bracalli GR:Matheus
DC:Fabiano Leismann DD:Ricardo Esgaio
DC:Néris DC:Pablo
EE:Marlon Xavier DE:Nuno Sequeira
MC:Nwanko Obiora MC:Fransérgio(Paulinho 58')
MC:Rafael Costa MC:João Palhinha
MC:Nwanko Obiora MC:Fransérgio(Paulinho 58')
MC:Rafael Costa MC:João Palhinha
ED:Carraça EE:João Novais
PL:Heriberto Tavares(Mateus 71') ED:Ricardo Horta(Galeno 58')
PL:Gustavo Sauer(Gustavo Dulanto 91') PL:Wilson Eduardo
PL:Yusupha Nije(Cassiano Moreira 58') PL:Rui Fonte
Treinador:Lito Vidigal Treinador:Sá Pinto
Golos:Rafael Costa 6' e Mateus 93'.
Golos:Rafael Costa 6' e Mateus 93'.
Cartões Amarelos:Fransérgio 29',Rafael Costa 38',Ricardo Esgaio 54',Heriberto Tavares 69',Gustavo Sauer 72' e Rafael Bracalli 89'.
Este Boavista não quer mesmo perder. Os comandados de Lito
Vidigal receberam e bateram o SC Braga, na noite desta quinta-feira, por 2x0 e
seguem invictos na Liga NOS. Rafael Costa, no início da partida, e Mateus, já
ao cair do pano, fizeram os tentos dos axadrezados.
Faltaram
ideias no meio de tanto nevoeiro
Ainda nem as claques dos Gverreiros tinham chegado à bancada
e o SC Braga já perdia. Rafael Costa, com agradecimentos dedicados a Heriberto
e Sauer por terem tirado dois defesas do lance, cabeceou sem grande oposição
para o primeiro.
Sá Pinto não podia ter pensado numa entrada pior, mas a
equipa não acusou o golo sofrido. Sempre com trocas rápidas no meio campo, os
minhotos iam criando oportunidades, mas nunca com muito critério. Sucessivos
cruzamentos que não encontravam resposta e, no geral, uma falta de critério dos
visitantes. Claro é que a postura defensiva do Boavista depois do golo marcado
dificultava o trabalho do adversário. Das bancadas, Lito Vidigal viu a sua
equipa baixar as linhas e procurar o erro do adversário. Foi assim que surgiu a
oportunidade de aumentar a vantagem, mas Yusupha não teve o discernimento para
bater o guarda-redes Matheus. O intervalo chegou com vantagem para os homens da
casa que tiveram a eficácia que faltou do outro lado.
Que
sufoco
Não mudou logo em termos táticos, mas mudou a vontade e a
definição no último terço. Os Gverreiros entraram com outra atitude no segundo
tempo e encostaram os portuenses à sua baliza. E o domínio voltou a aumentar
quando Sá Pinto fez entrar Galeno para o lugar de Ricardo Horta. O extremo trocou as voltas a Carraça e foi um
perigo constante no processo ofensivo. Uma das melhores oportunidades foi
graças a um dos desequilíbrios do jovem de 22 anos que João Novais não
conseguiu converter. Mas aqui é preciso dar mérito a Ricardo Costa que parece
que andou para trás no tempo e esteve exímio no eixo da defesa. O central, por
várias vezes, «deu o corpo às balas» e negou golos quase certos aos minhotos.
No meio de tanto desperdício bracarense, Carraça ia
aumentando a vantagem em mais uma jogada de ataque rápido, mas até aí faltou
uma melhor definição à frente da baliza.
Às vezes a água mole em pedra dura, tanto bate que até fura, mas com
este desperdício não foi possível. Foi mesmo sofrer até ao fim para os da casa,
que iam aguentando o resultado. Já perto do fim, e contra a corrente, Mateus
inspirou-se, sentenciou o jogo e os axadrezados saíram recompensados com os
três pontos. O SC Braga, que até vinha a atravessar a melhor fase da temporada,
voltou a encarar os fantasmas da Liga NOS e regressa a casa de mãos a abanar.
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