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sábado, 26 de outubro de 2019

8 Jogos 12 Pontos

MOREIRENSE FC-1 BOAVISTAFC-1
8ºJornada Época 2019-2020
26 de Outubro de 2019 - 20h30
Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas 
em Moreira de Cónegos(Guimarães)
 Árbitro :Hélder Malheiro (A.F.Lisboa)





GR:Mateus Pasinato GR:Rafael Bracalli
DE:Bruno Silva DE:Marlon Xavier
 DC:Yago Santos DC:Neris
DC:Rafik Halliche DC:Ricardo Costa
DD:Antony D'Alberto DD:Fabiano Leismann
MC:Fábio Pacheco(Sori Mané 89') MC:Rafael Costa(Alberto Bueno 61')
MC:Pedro Nuno(Steven Vitória 31') MC:Nwanko Obiora
MC:Filipe Soares MC:Carraça(Mateus 43')
EE:Luther Singh ED:Heriberto Tavares
ED:Bilel Aouacheria EE:Yusupha Nije
PL:Nenê(Fábio Abreu 87') PL:Nikola Stojiljkovic(Cassiano Moreira 74')

Treinador:Vítor Campelos        Treinador:Lito Vidigal

Cartões Amarelos:Nwanko Obiora 45',Ricardo Costa 45',Bruno Silva 54',Iago Santos 65',Marlon Xavier 73' e Heriberto Tavares 75'.

Cartões Vermelhos:Rafick Halliche 26'.

Golos:Nenê 45' e Iago Santos(p.b.) 82'.



Por razões diferentes, o desfecho do jogo entre o Moreirense e o Boavista foi justo. O empate a uma bola castigou um Moreirense mais capaz com 10 homens e um Boavista pouco criativo em superioridade numérica. 

Contra a lógica

De regresso aos jogos no principal escalão, depois de sortes bem distintas na Taça, Moreirense e Boavista como que sentiram na pele o impacto e a intensidade que o futebol ao mais alto nível obriga. Muito choque, muito contacto, quase nenhuma capacidade para rasgos criativos.  No meio da desinspiração geral que marcou a primeira quinzena de minutos, há que dizê-lo, o Boavista foi a equipa que mais fez por acabar com os bocejos. Organizada num sistema maleável, pois Marlon tanto recuava para a última linha em organização defensiva como subia e deixava apenas três elementos mais recuados, a turma de Lito Vidigal teve ligeiramente mais bola, mais presença atacante e mais oportunidades, como aquela protagonizada por Heriberto que só o poste impediu que resultasse em golo.
O verde do Moreirense raramente trouxe consigo a esperança que os adeptos podiam reclamar. Filipe Soares e Fábio Pacheco não conseguiam que o bom toque tivesse consequência mais à frente no campo, Pedro Nuno ia tentando de meia distância, mas tudo ficou mais difícil quando Halliche, na estreia em 2019/2020, recebeu ordem de expulsão após derrubar Heri quando este seguia de caminho escancarado para o golo.  Mais um jogador em campo, superioridade teórica e prática, um adversário a apostar quase tudo nas transições, especialmente depois de Campelos ter prescindindo de Pedro Nuno, cenário mais do que suficiente para acordar ainda mais a boa falange axadrezada. O problema é que, na outra área, Ricardo Costa levou a mão à bola e Nenê materializou uma vantagem surpreendente e, arriscamos nós, injusta. 

Igualdade chegou a tempo

Com mais um homem em campo e em desvantagem, o Boavista, sem surpresa, apareceu mais pressionante e presente no momento ofensivo. A criatividade foi mesmo o grande problema das Panteras, mesmo depois da entrada do quase sempre sacrificado Bueno, uma espécie de intruso num modelo mais virado para a força e para o contacto.  Sem grande arte e já com novos intérpretes no ataque, como um muito físico Cassiano, o Boavista acabou por chegar à igualdade. Bueno bateu o livre, Iago desviou para a zona mais infeliz e Pasinato não foi a tempo. Campelos desesperava, com razão. Afinal, o Moreirense, com menos um jogador, fez quase tudo bem para segurar a vantagem.  A partir daí, assistiu-se a um autêntico assalto à baliza cónega e o fantasma da reviravolta contra o Benfica pairou. Mas nem Yusupha nem Cassiano foram Seferovic e a divisão de pontos ficou consumada.

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