DE:Bruno Silva DE:Marlon Xavier
DC:Yago Santos DC:Neris
DC:Rafik Halliche DC:Ricardo Costa
DD:Antony D'Alberto DD:Fabiano Leismann
MC:Fábio Pacheco(Sori Mané 89') MC:Rafael Costa(Alberto Bueno 61')
MC:Filipe Soares MC:Carraça(Mateus 43')
EE:Luther Singh ED:Heriberto Tavares
ED:Bilel Aouacheria EE:Yusupha Nije
PL:Nenê(Fábio Abreu 87') PL:Nikola Stojiljkovic(Cassiano Moreira 74')
PL:Nenê(Fábio Abreu 87') PL:Nikola Stojiljkovic(Cassiano Moreira 74')
Treinador:Vítor Campelos Treinador:Lito Vidigal
Cartões Amarelos:Nwanko Obiora 45',Ricardo Costa 45',Bruno Silva 54',Iago Santos 65',Marlon Xavier 73' e Heriberto Tavares 75'.
Cartões Vermelhos:Rafick Halliche 26'.
Cartões Vermelhos:Rafick Halliche 26'.
Golos:Nenê 45' e Iago Santos(p.b.) 82'.
Por razões diferentes, o desfecho do jogo entre o Moreirense e o Boavista foi justo. O empate a uma bola castigou um Moreirense mais capaz com 10 homens e um Boavista pouco criativo em superioridade numérica.
Contra a
lógica
De regresso aos jogos no principal escalão, depois de sortes
bem distintas na Taça, Moreirense e Boavista como que sentiram na pele o
impacto e a intensidade que o futebol ao mais alto nível obriga. Muito choque,
muito contacto, quase nenhuma capacidade para rasgos criativos. No meio da desinspiração geral que marcou a
primeira quinzena de minutos, há que dizê-lo, o Boavista foi a equipa que mais
fez por acabar com os bocejos. Organizada num sistema maleável, pois Marlon
tanto recuava para a última linha em organização defensiva como subia e deixava
apenas três elementos mais recuados, a turma de Lito Vidigal teve ligeiramente
mais bola, mais presença atacante e mais oportunidades, como aquela
protagonizada por Heriberto que só o poste impediu que resultasse em golo.
O verde do Moreirense raramente trouxe consigo a esperança
que os adeptos podiam reclamar. Filipe Soares e Fábio Pacheco não conseguiam
que o bom toque tivesse consequência mais à frente no campo, Pedro Nuno ia
tentando de meia distância, mas tudo ficou mais difícil quando Halliche, na
estreia em 2019/2020, recebeu ordem de expulsão após derrubar Heri quando este
seguia de caminho escancarado para o golo.
Mais um jogador em campo, superioridade teórica e prática, um adversário
a apostar quase tudo nas transições, especialmente depois de Campelos ter
prescindindo de Pedro Nuno, cenário mais do que suficiente para acordar ainda
mais a boa falange axadrezada. O problema é que, na outra área, Ricardo Costa
levou a mão à bola e Nenê materializou uma vantagem surpreendente e, arriscamos
nós, injusta.
Igualdade
chegou a tempo
Com mais um homem em campo e em desvantagem, o Boavista, sem
surpresa, apareceu mais pressionante e presente no momento ofensivo. A
criatividade foi mesmo o grande problema das Panteras, mesmo depois da entrada
do quase sempre sacrificado Bueno, uma espécie de intruso num modelo mais
virado para a força e para o contacto.
Sem grande arte e já com novos intérpretes no ataque, como um muito
físico Cassiano, o Boavista acabou por chegar à igualdade. Bueno bateu o livre,
Iago desviou para a zona mais infeliz e Pasinato não foi a tempo. Campelos
desesperava, com razão. Afinal, o Moreirense, com menos um jogador, fez quase
tudo bem para segurar a vantagem. A
partir daí, assistiu-se a um autêntico assalto à baliza cónega e o fantasma da
reviravolta contra o Benfica pairou. Mas nem Yusupha nem Cassiano foram
Seferovic e a divisão de pontos ficou consumada.
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