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sábado, 14 de dezembro de 2019

Derrota na Madeira

CS MARÍTIMO-1 BOAVISTA FC-0
14ºJornada Época 2019-2020
14 de Dezembro de 2019 - 15h30
Estádio dos Barreiros(Ilha da Madeira)
 Árbitro :João Pinheiro(A.F.Braga)






GR:Amir Abedzadeh  GR:Rafael Bracalli
DE:Nanú(Jhon Cley 63') DD:Edú Machado
 DC:Réne Santos DC:Fabiano Leismann
DC:Zainidine DC:Ricardo Costa
DD:Bebeto DE:Gustavo Dulanto
MC:Erivaldo(Marcelinho 66') MC:Ídris Mandiang(Gustavo Sauer INT)
MC:China MC:Yaw Ackah(Yusupha Nije 85')
MC:Vukovic MC:Rafael Costa
EE:Bambock MC:Paulinho
ED:Daizen EE:Heriberto Tavares(Mateus 68')
PL:Getterson(Barrera 84') PL:Nikola Stojiljkovic

Treinador:José Gomes       Treinador:Lito Vidigal

Cartões Amarelos:Paulinho 54',Nanú 55' e Jhon Cley 78'.

Cartões Vermelhos: Gustavo Dulanto 47'.

Golos:Idrís Mandiang 1'(p.b.)



Foram dois inícios de partes fatais para as aspirações do Boavista, mas de grande satisfação para o Marítimo, naquela que foi a primeira vitória em dez partidas para os madeirenses. A jogar em casa, a equipa de José Gomes, que se estreou a vencer, bateu o Boavista por 1x0. Sem grande história, a partida ficou marcado pelos arranques dos dois tempos.

38 segundos

Foi tudo o que foi preciso. Os adeptos que vinham atrasados do almoço não chegaram a tempo de assistir ao golo dos homens da casa. Jogava-se ainda o primeiro minuto e o Marítimo inagurava o marcador. E aqui, mérito para a grande surpresa da partida. José Gomes fez alinhar Bebeto na direita da defesa, no lugar que costuma ser de Nanú. O lateral tinha disputado apenas 15 minutos na presente edição da Liga NOS, em agosto. O habitual dono do lugar, Nanú, recebeu ordens para assumir posições mais avançadas no terreno e foi, precisamente, através dessa parceria que nasceu o golo. Do outro lado também foi a surpresa a estar em destaque, mas pela negativa. Idris, em estreia absoluta na temporada, introduziu a bola na própria baliza. Bracali nem teve tempo de reação. Motivados pelo golo madrugador, os madeirenses continuaram a impôr pressão, numa tentativa de controlar o rumo da partida e aumentar a vantagem. Lito Vidigal não gostava do que via e ia fazia passar essa ideia aos seus jogadores. Eventualmente, o Boavista foi reagindo e conseguiu equilibrar a partida. Equilíbrio na posse que não se traduziu em perigo. As ocasiões perigosas ficaram ao cargo dos da casa, mas o desacerto não permitiu dilatar o marcador. O intervalo chegou com uma oportunidade de Stojiljkovic, o mais lutador do ataque axadrezado.

A rasteira nas aspirações


 Na palestra ao intervalo, Lito devia ter pedido mais atenção no retomar da partida, a prevenir nova entrada em falso. Mas a verdade é que, outra vez nos primeiros momentos, nova desatenção que com influência no desenrolar da partida. Erivaldo apanhou as panteras a dormir, arrancou em velocidade e foi travado por Duvanto quando ia em direção à baliza. João Pinheiro mostrou o cartão vermelho sem hesitação e, após a verificação do VAR, manteve a decisão. Julgamento difícil porque a bola não parecia estar enquadrada com o caminho da baliza. Mas mais difícil ainda ficou para os visitantes que, para além de já estarem em desvantagem, ficaram em inferioridade numérica. Ainda assim, a equipa de Lito Vidigal conseguiu equilibrar a partida, mais por demérito dos da casa do que mérito próprio. O Marítimo foi cada vez mais abdicando de ter bola e apostou no ataque rápido, que até acabou por ter algum resultado prático. Getterson, por duas vezes, esteve perto de fazer o segundo e acabar com as esperanças axadrezadas, mas voltou a vacilar. O Boavista ia acreditando, mesmo com menos um, mas não conseguiam chegar com critério à baliza de Amir. Os adeptos do Boavista, que se fizeram ouvir mais que os visitados, perderam a paciência com a equipa e Lito foi visado de forma pouco simpática, à medida que viam a equipa sofrer a quarta derrota em cinco jogos. Já o Marítimo foi premiado com três pontos muito por culpa do aproveitamento dos erros adversários.


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