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sábado, 11 de janeiro de 2020

Arbitragem Vergonhosa

BOAVISTA FC-0 FC FAMALICÃO-1
Liga Nós 16º Jornada 2019-2020
11 de Janeiro 2020 - 18H
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Rui Costa(A.F.Porto)


GR:Hélton Leite GR:Rafael Defendi
DD:Fabiano Leismann(Carraça 26') DD:Ivo Pinto(Vána Alves 7')
DC:Néris DC:Patrick William
DC:Ricardo Costa DC:Ricielli
DE:Marlon Xavier DE:Alex Centelles
MC:Nwanko Obiora MC:Pedro Gonçalves
MC:Rafael Costa(Yusupha Nije 67') MC:Gustavo Assunção
MC:Alberto Bueno MC:Uros Rácic
EE:Heriberto Tavares(Mateus 83') ED:Diogo Gonçalves
 ED:Paulinho EE:Fábio Martins(Roderick 76')
PL:Nikola Stojilijkovic PL:Anderson(Toni Martinez 71')

Golos:Toni Martinéz 81'.

Treinador:Daniel Ramos             Treinador:João Pedro Sousa

Cartões Amarelos:Pedro Gonçalves 20',Nikola Stojilijkovic 26',Diogo Gonçalves 42',Néris 50',Rafael Costa 57',Ricielli 71',Carraça 81',Toni Martinez 84' e Nwanko Obiora(Final do Jogo)

Cartões Vermelhos:Rafael Defendi 1' e Marlon Xavier 84'.


Passou de um jogo aparentemente sentenciado para uma vitória menos provável. O Famalicão, orfão de um elemento desde o primeiro minuto de jogo, deslocou-se ao Estádio do Bessa e saiu com o terceiro lugar seguro por mais uma jornada. Missão árdua e que necessitou de um trabalho coletivo brutal para superar as adversidades causadas por um Boavista extremamente perigoso. Vaná brilhou na baliza, mas foi Toni Martínez o herói de uns três pontos suados.

A Fama esteve perto de ser cortada pela raiz logo no início e a verdade é que a velha história da superação acabou por falar mais alto. Logo no primeiro minuto de jogo deu-se o clímax. Bola bombeada para as costas da defesa famalicense, mau atraso de Centelles e uma saída precipitada de Defendi, cujo destino foi o mesmo de onde havia saído há poucos instantes: o balneário.

A expulsão provocou, desde logo, uma estreia amarga a Ivo Pinto, um dos reforços de inverno da turma de João Pedro Sousa, e uma autêntica erupção no Bessa, que via, de imediato, o favoritismo inverter de papéis. O jogo prosseguiu e nem por isso ficou emocionante. O Boavista, empurrado pelos slaloms de Paulinho, explorava a profundidade e o sentido matador de Stojiljkovic, e o Famalicão, por sua vez, procurava encontrar-se em campo após o abalo precoce. Com o passar do tempo, o nó foi-se desamarrando e o futebol passou a ser mais fluído, tanto que Heriberto teve, num chapéu mal medido, a primeira grande ocasião do encontro.  A partir desse momento, a Fama, que tanto tem marcado este campeonato, apareceu em força. Com seu estilo característico, o conjunto de João Pedro Sousa fez o que tão bem sabe. Frios e astutos, os famalicenses aproveitaram o deslumbramento do adversário, alimentado pela superioridade numérica e fruto boas combinações apareceram com frequência na cara de Helton Leite que necessitou de se aplicar a 100 por cento.

Se o Famalicão até chegou a ter a vantagem nas mãos no primeiro tempo, na segunda houve passagem de testemunho. O Boavista, ciente do contexto, superiorizou-se através da velocidade de Heriberto e por várias vezes cheirou o 1x0.  A verdade é que as deficiências na finalização, Vaná na baliza e os foras-de-jogo foram adiando a alteração no marcador, numa altura em que Bueno aproveitava para encher o campo.

O espanhol assumiu a batuta e comandou uma orquestra que teve em Heri um fiel elemento, sempre apto para instalar o pânico no flanco de Centelles, ele que em muitos lances não mostrou pedalada para acompanhar as investidas contrárias. Ora, mesmo sem Fama desde muito cedo... Ficou o proveito. Num dos poucos lances de maior atrevimento nos segundos 45 minutos, os visitantes, pelo recém-entrado Toni Martínez, selaram um triunfo valioso, marcado, ainda, pelas confusões lamentáveis dentro das quatro linhas e por mais oportunidades flagrantes. A história, desta vez, levou um carimbo de Fama e não a garra da Pantera.

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