11 de Janeiro 2020 - 18H
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Rui Costa(A.F.Porto)
GR:Hélton Leite GR:Rafael Defendi
DD:Fabiano Leismann(Carraça 26') DD:Ivo Pinto(Vána Alves 7')
DC:Néris DC:Patrick William
DE:Marlon Xavier DE:Alex Centelles
MC:Nwanko Obiora MC:Pedro Gonçalves
MC:Rafael Costa(Yusupha Nije 67') MC:Gustavo Assunção
MC:Nwanko Obiora MC:Pedro Gonçalves
MC:Rafael Costa(Yusupha Nije 67') MC:Gustavo Assunção
MC:Alberto Bueno MC:Uros Rácic
EE:Heriberto Tavares(Mateus 83') ED:Diogo Gonçalves
ED:Paulinho EE:Fábio Martins(Roderick 76')
PL:Nikola Stojilijkovic PL:Anderson(Toni Martinez 71')
Golos:Toni Martinéz 81'.
Treinador:Daniel Ramos Treinador:João Pedro Sousa
Cartões Amarelos:Pedro Gonçalves 20',Nikola Stojilijkovic 26',Diogo Gonçalves 42',Néris 50',Rafael Costa 57',Ricielli 71',Carraça 81',Toni Martinez 84' e Nwanko Obiora(Final do Jogo)
Cartões Vermelhos:Rafael Defendi 1' e Marlon Xavier 84'.
Passou de um jogo aparentemente sentenciado para uma
vitória menos provável. O Famalicão, orfão de um elemento desde o primeiro
minuto de jogo, deslocou-se ao Estádio do Bessa e saiu com o terceiro lugar
seguro por mais uma jornada. Missão árdua e que necessitou de um trabalho
coletivo brutal para superar as adversidades causadas por um Boavista extremamente
perigoso. Vaná brilhou na baliza, mas foi Toni Martínez o herói de uns três
pontos suados.
A Fama esteve perto de ser cortada pela raiz logo no início
e a verdade é que a velha história da superação acabou por falar mais alto.
Logo no primeiro minuto de jogo deu-se o clímax. Bola bombeada para as costas
da defesa famalicense, mau atraso de Centelles e uma saída precipitada de
Defendi, cujo destino foi o mesmo de onde havia saído há poucos instantes: o
balneário.
A expulsão provocou, desde logo, uma estreia amarga a Ivo
Pinto, um dos reforços de inverno da turma de João Pedro Sousa, e uma autêntica
erupção no Bessa, que via, de imediato, o favoritismo inverter de papéis. O
jogo prosseguiu e nem por isso ficou emocionante. O Boavista, empurrado pelos
slaloms de Paulinho, explorava a profundidade e o sentido matador de
Stojiljkovic, e o Famalicão, por sua vez, procurava encontrar-se em campo após
o abalo precoce. Com o passar do tempo, o nó foi-se desamarrando e o futebol
passou a ser mais fluído, tanto que Heriberto teve, num chapéu mal medido, a
primeira grande ocasião do encontro. A
partir desse momento, a Fama, que tanto tem marcado este campeonato, apareceu
em força. Com seu estilo característico, o conjunto de João Pedro Sousa fez o
que tão bem sabe. Frios e astutos, os famalicenses aproveitaram o
deslumbramento do adversário, alimentado pela superioridade numérica e fruto
boas combinações apareceram com frequência na cara de Helton Leite que
necessitou de se aplicar a 100 por cento.
Se o Famalicão até chegou a ter a vantagem nas mãos no
primeiro tempo, na segunda houve passagem de testemunho. O Boavista, ciente do
contexto, superiorizou-se através da velocidade de Heriberto e por várias vezes
cheirou o 1x0. A verdade é que as
deficiências na finalização, Vaná na baliza e os foras-de-jogo foram adiando a
alteração no marcador, numa altura em que Bueno aproveitava para encher o
campo.
O espanhol assumiu a batuta e comandou uma orquestra que
teve em Heri um fiel elemento, sempre apto para instalar o pânico no flanco de
Centelles, ele que em muitos lances não mostrou pedalada para acompanhar as
investidas contrárias. Ora, mesmo sem Fama desde muito cedo... Ficou o
proveito. Num dos poucos lances de maior atrevimento nos segundos 45 minutos,
os visitantes, pelo recém-entrado Toni Martínez, selaram um triunfo valioso,
marcado, ainda, pelas confusões lamentáveis dentro das quatro linhas e por mais
oportunidades flagrantes. A história, desta vez, levou um carimbo de Fama e não
a garra da Pantera.
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