DD:Kevin Yamga(Jaílson 83') DD:Fabiano Leismann
DC:Oumar Diakhite(Abdoulaye Diallo 71') DC:Ricardo Costa
DC:Bruno Morais DC:Néris
DC:Claúdio Falcão DE:Carraça
DE:Ricardo Mangas MC:Nwanko Obiora(Idrís Mandiang 79')
MC:Zidane Banjaqui MC:Yaw Ackah
MC:Zidane Banjaqui MC:Yaw Ackah
MC:Valdimiro Estrela(Mouandilmadji Marius 60') MC:Paulinho(Lucas Tagliapietra 90')
MC:Reko EE:Gustavo Sauer
ED:Mehrdad Mohammadi ED:Yusupha Nije
ED:Mehrdad Mohammadi ED:Yusupha Nije
PL:Welinton Júnior PL:Cassiano Moreira(Nikola Stojiljkovic 71')
Treinador:Nuno Manta Santos Treinador:Daniel Ramos
Cartões Amarelos:Nwanko Obiora 13',Fabiano Leismann 31',Reko 41',Cassiano Moreira 52' Kevin Yamga 72',Yaw Ackah 75',Welinton Júnior 82',Nikola Stojiljkovic 96' e Jaílson 96'
Golos:Cassiano Moreira 11'.
A 6 de maio
de 2016 o departamento de marketing do Fortaleza criou o «Cassiano Day» para
celebrar um ano após o golo de Cassiano que entregou o título estadual ao
clube. Ora, hoje Cassiano não ofereceu nenhum título, mas também teve o seu
dia. O avançado voltou a jogar quase três meses depois e marcou o golo que
valeu o triunfo do Boavista sobre o Aves (0x1), naquela que foi ainda a
primeira vitória de Daniel Ramos ao comando dos axadrezados.
Aí está
Cassiano
Ao contrário
de Manta Santos, que só mudou uma peça, Daniel Ramos surpreendeu com três
alterações e com uma mudança no esquema tático habitual. À procura da primeira
vitória ao comando do Boavista, o técnico optou por um 3x4x3 (que se
transformava em 5x4x1 a defender), com Sauer e Carraça nas alas, Ackah a
reforçar o meio campo ao lado de Obiora e um trio atacante formado por Yusupha,
Paulinho e pelo regressado Cassiano. As alterações táticas fizeram-se sentir e
o Boavista entrou muito bem, pressionando alto e dispondo de vários lances de
bola parada no meio-campo adversário nos primeiros minutos. Foi precisamente
num desses lances, mais concretamente num pontapé de canto, que chegou o
primeiro golo da partida, por intermédio de Cassiano, que ganhou ao primeiro
poste e desviou a bola para o fundo das redes, aos 11 minutos. O golo teve um
efeito positivo no Boavista, que continuou por cima, com Obiora e Ackah a
formarem uma dupla coesa no centro do terreno. O domínio manteve-se até aos
últimos dez minutos da primeira metade, altura em que o Aves começou a crescer
no jogo, com Estrela ao comando. Os avenses tinham mais bola e procuravam
explorar as costas dos alas axadrezados, mas não conseguiam materializar a
posse em oportunidades - um cruzamento de Yamga desviado por Neris para a
própria baliza foi a única exceção - e o nulo manteve-se até ao intervalo.
Sem criar
é difícil marcar
A segunda
parte começou da mesmo forma que a primeira, ou seja, com o Boavista por cima e
a procurar a felicidade através da meia distância de Carraça e Cassiano. Do
outro lado, o Aves continuava com muitas dificuldades para incomodar o Boavista
e Manta Santos aproveitou a lesão de Estrela à passagem da hora de jogo, para
estrear o avançado Marius, procurando maior presença no último terço. Agora com
Zidane Banjaqui como playmaker, a turma de Manta Santos tinha mais posse e
presença no meio-campo adversário, mas nem por isso conseguia criar
oportunidades de perigo. Aliás, curiosamente era mesmo o Boavista a voltar a
criar perigo, ora aproveitando as costas da defesa avense, ora através de bola
parada - Carraça acertou no poste na conversão de um livre lateral. Manta
Santos tentava o tudo por tudo para chegar ao empate com o lançamento do
avançado Abdoulaye para o lugar do defesa Diakhité, mas Daniel Ramos respondeu
com a entrada de Idris e, apesar de um ou outro calafrio, acabou mesmo por
conseguir carimbar o primeiro triunfo ao comando dos axadrezados.Hugo Miguel
realizou uma arbitragem tranquila e esteve bem nos lances capitais da partida.
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