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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Segunda Vitória Consecutiva, Pleno na Segunda Volta

BOAVISTA FC-2 VSC GUIMARÃRES-0
Liga Nós 19º Jornada 2019-2020
2 de Fevereiro 2020 - 20H
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Carlos Xistra(A.F.Castelo Branco)


GR:Hélton Leite GR:Douglas de Jesus
DD:Fabiano Leismann DD:Falaye Sacko
DC:Néris DC:Frederico Venâncio
DC:Ricardo Costa DC:Pedro Henrique
ME:Gustavo Sauer DE:Florent Hanin(Bruno Duarte 75')
MC:Nwanko Obiora MC:Pêpe Rodrigues
MC:Yaw Ackah MC:Lucas Evangelista
MD:Carraça MC:João Carlos Teixeira(Léo Bonatini 60')
EE:Paulinho(Marlon Xavier 74') ED:Rochinha(Marcus Edwards 60')
 ED:Heriberto Tavares(Idrís Mandiang 82') EE:Davidson
PL:Cassiano Moreira(Nikola Stojilijkovic 63') PL:João Pedro

Golos:Carraça 22' e Heriberto Tavares 55'.

Treinador:Daniel Ramos             Treinador:Ivo Vieira

Cartões Amarelos:Gustavo Sauer 33',Falaye Sacko 36',Néris 39',Fabiano Leismann 43',Cassiano Moreira 57',Pedro Henrique 69' e Heriberto Tavares 80'.


No futebol, nem sempre ganha a equipa mais forte ou com mais argumentos. Por vezes, ganha aquela que sabe aproveitar as oportunidades. No Bessa, o Boavista fez isso mesmo. Os axadrezados deram uma lição de eficácia e bateram o Vitória por 2x0.

A solidez que soltou as flechas

Os momentos era diferentes para as equipas na altura em que Carlos Xistra apitou para o arranque da partida. O Boavista chegava de uma vitória, algo que não se via há algum tempo nos lados do Bessa. Já o Vitória ainda carregava o peso das duas derrotas, na Taça da Liga e, em casa, frente ao Rio Ave. E o técnicos transmitiram isso mesmo, ainda que de forma indireta. Daniel Ramos fez apenas uma alteração, e forçada, no onze, enquanto Ivo Vieira operou uma revolução na equipa. Ao todo, foram seis os elementos que ganharam a titularidade.
Desde cedo se percebeu que a tendência seria esta: Vitória com mais bola e mais domínio e um Boavista com bloco mais baixo, à procura das transições rápidas. Mas o que os minhotos não esperavam era bater-se com a estratégia montada por Daniel Ramos. A dupla de médios composta por Obiora e Ackah guardava a linha mais recuada dos portuenses comandada pelo experiente, e sempre presente, Ricardo Costa. JC Teixeira, o mais inconformado dos visitantes, sentiu na pele a solidez dos dois africanos. O médio português tentou de várias formas, mas não havia maneira de lá chegar. Quem não precisou de muitas oportunidades foi o Boavista que, no primeiro remate enquadrado, surpreendeu os vitorianos. Num daqueles contra-ataques, a bola sobrou para Carraça, que fuzilou a baliza defendida por Douglas. Se o Boavista já estava confortável na partida, ainda mais ficou. Até ao intervalo, mais bola para os minhotos e um jogo mais cínico das panteras, com muitas faltas a meio campo a quebrar o ritmo de jogo.

A papel químico

Esperava-se uma reação vitoriana no reatamento da partida. A verdade é que entrou com mais vontade, mas os fantasmas da primeira parte pairavam sobre a equipa de Guimarães. E o melhor exemplo disso foi o segundo golo sofrido. Quase a papel químico do que aconteceu no primeiro, os homens de Daniel Ramos aproveitaram uma transição rápida para apanhar o adversário descompensado e voltar a marcar. Desta feita, o autor foi Heriberto, a passe de Paulinho.

Ivo Vieira não esperou muito para fazer uma dupla alteração e lançar dois elementos do ataque, Bonatini e Edwards, habituais titulares, à espera de uma resposta e alguma clareza que pudesse acender alguma esperança. Do outro lado, Daniel Ramos respondeu com Marlon, mais um defesa, formando uma linha de seis defesas. Ainda antes do apito final, o técnico dos axadrezados lançou Idris, numa verdadeira tentativa de abdicar de ter posse e aguentar até ao final. E foi bem sucedido. O Vitória ainda tentou, mas o que os homens de campo não conseguiam tirar, era Helton Leite que sacodia e o resultado não mais se alterou.

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