2 de Fevereiro 2020 - 20H
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Carlos Xistra(A.F.Castelo Branco)
GR:Hélton Leite GR:Douglas de Jesus
DD:Fabiano Leismann DD:Falaye Sacko
DC:Néris DC:Frederico Venâncio
ME:Gustavo Sauer DE:Florent Hanin(Bruno Duarte 75')
MC:Nwanko Obiora MC:Pêpe Rodrigues
MC:Yaw Ackah MC:Lucas Evangelista
MC:Nwanko Obiora MC:Pêpe Rodrigues
MC:Yaw Ackah MC:Lucas Evangelista
MD:Carraça MC:João Carlos Teixeira(Léo Bonatini 60')
EE:Paulinho(Marlon Xavier 74') ED:Rochinha(Marcus Edwards 60')
ED:Heriberto Tavares(Idrís Mandiang 82') EE:Davidson
PL:Cassiano Moreira(Nikola Stojilijkovic 63') PL:João Pedro
Golos:Carraça 22' e Heriberto Tavares 55'.
Treinador:Daniel Ramos Treinador:Ivo Vieira
Cartões Amarelos:Gustavo Sauer 33',Falaye Sacko 36',Néris 39',Fabiano Leismann 43',Cassiano Moreira 57',Pedro Henrique 69' e Heriberto Tavares 80'.
No futebol, nem sempre ganha a equipa mais forte ou com
mais argumentos. Por vezes, ganha aquela que sabe aproveitar as oportunidades.
No Bessa, o Boavista fez isso mesmo. Os axadrezados deram uma lição de eficácia
e bateram o Vitória por 2x0.
A solidez que soltou as flechas
Os momentos era diferentes para as equipas na altura em que
Carlos Xistra apitou para o arranque da partida. O Boavista chegava de uma
vitória, algo que não se via há algum tempo nos lados do Bessa. Já o Vitória
ainda carregava o peso das duas derrotas, na Taça da Liga e, em casa, frente ao
Rio Ave. E o técnicos transmitiram isso mesmo, ainda que de forma indireta. Daniel
Ramos fez apenas uma alteração, e forçada, no onze, enquanto Ivo Vieira operou
uma revolução na equipa. Ao todo, foram seis os elementos que ganharam a
titularidade.
Desde cedo se percebeu que a tendência seria esta: Vitória
com mais bola e mais domínio e um Boavista com bloco mais baixo, à procura das
transições rápidas. Mas o que os minhotos não esperavam era bater-se com a
estratégia montada por Daniel Ramos. A dupla de médios composta por Obiora e
Ackah guardava a linha mais recuada dos portuenses comandada pelo experiente, e
sempre presente, Ricardo Costa. JC Teixeira, o mais inconformado dos
visitantes, sentiu na pele a solidez dos dois africanos. O médio português
tentou de várias formas, mas não havia maneira de lá chegar. Quem não precisou
de muitas oportunidades foi o Boavista que, no primeiro remate enquadrado,
surpreendeu os vitorianos. Num daqueles contra-ataques, a bola sobrou para
Carraça, que fuzilou a baliza defendida por Douglas. Se o Boavista já estava
confortável na partida, ainda mais ficou. Até ao intervalo, mais bola para os
minhotos e um jogo mais cínico das panteras, com muitas faltas a meio campo a
quebrar o ritmo de jogo.
A papel químico
Esperava-se uma reação vitoriana no reatamento da partida.
A verdade é que entrou com mais vontade, mas os fantasmas da primeira parte
pairavam sobre a equipa de Guimarães. E o melhor exemplo disso foi o segundo
golo sofrido. Quase a papel químico do que aconteceu no primeiro, os homens de
Daniel Ramos aproveitaram uma transição rápida para apanhar o adversário
descompensado e voltar a marcar. Desta feita, o autor foi Heriberto, a passe de
Paulinho.
Ivo Vieira não esperou
muito para fazer uma dupla alteração e lançar dois elementos do ataque,
Bonatini e Edwards, habituais titulares, à espera de uma resposta e alguma
clareza que pudesse acender alguma esperança. Do outro lado, Daniel Ramos
respondeu com Marlon, mais um defesa, formando uma linha de seis defesas. Ainda
antes do apito final, o técnico dos axadrezados lançou Idris, numa verdadeira
tentativa de abdicar de ter posse e aguentar até ao final. E foi bem sucedido.
O Vitória ainda tentou, mas o que os homens de campo não conseguiam tirar, era
Helton Leite que sacodia e o resultado não mais se alterou.
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