DD:Valentin Rosier(Stefan Ristovski 82') DC:Fabiano Leismann
DC:Tiago Llori DC:Ricardo Costa
DC:Luís Neto DC:Néris
DE:Cristián Borja MD:Carraça(Mateus 89')
MC:Rodrigo Battaglia MC:Miguel Reisinho(Heriberto Tavares 77')
MC:Wendel MC:Yaw Ackah
MC:Wendel MC:Yaw Ackah
MC:Luciano Vietto(Francisco Geraldes 82') MC:Paulinho
MC:Jovane Cabral ME:Gustavo Sauer
PL:Andraz Sporar(Pedro Mendes 73') PL:Yusupha Nije
PL:Andraz Sporar(Pedro Mendes 73') PL:Yusupha Nije
PL:Gonzalo Plata PL:Cassiano Moreira(Nikola Stoijiljkovic 69')
Treinador:Jorge Silas Treinador:Daniel Ramos
Cartões Amarelos:Néris 22',Wendel 29',Miguel Reisinho 33' e Valentin Rosier 54'.
Golos:Andraz Sporar 13' e Gonzalo Plata 42'.
Apenas no
segundo jogo a titular no campeonato, o extremo mostrou que os minutos que tem
até agora são inferiores ao que merecia. É certo que ainda há muito a
assimiliar, mas o talento está lá todo. Depois de ver um golo anulado por fora
de jogo, o equatoriano lá encontrou uma bola a pingar na área do Boavista e
rematou sem esforço para o 2x0. 45 minutos e os sportinguistas já estavam
rendidos ao esquerdino, que foi sempre dando energia a um jogo longe de ser
brilhante, mas bem conseguido por parte da equipa leonina, que dá ares de estar
a crescer, especialmente com bola. O segundo golo tão perto do intervalo
obrigava a que a partida fosse diferente na segunda parte. Isto porque o Boavista
tinha reagido com timidez ao golo de Sporar, mas com uma montanha maior para
escalar os axadrezados eram obrigados a arriscar mais e a intensificar a
pressão na zona de construção dos leões.
Plata valeu
ouro e foi a figura da vitória do Sporting em Alvalade, por 2x0, que coloca os
leões no terceiro lugar da Liga de forma provisória. O equatoriano foi a
surpresa no onze de Silas e destacou-se com uma assistência para Sporar e com o
golo que fechou a contagem ainda na primeira parte. Na pausa da eliminatória
europeia, a equipa leonina fez uma exibição tranquila perante um Boavista que
tem tido dificuldades em Alvalade e que mostrou pouco para inverter a tendência
antes e depois de sofrer o primeiro golo.
Oportunidade, golo, tranquilidade
O Sporting
europeu e o Sporting interno. Na quinta-feira, depois de os leões terem batido
o Basaksehir com facilidade o debate voltou a existir. Pedia-se um leão mais
consistente e que trouxesse para o campeonato alguma da qualidade que tem, as
espaços, apresentado na Liga Europa. Apesar de algumas baixas, Silas fez por
manter o núcleo no miolo e premiar aqueles que se tinham destacado no jogo a
meio da semana, mas a titularidade de Plata chamou a atenção. Perante um Boavista que tem sido difícil de
bater fora de casa - segunda melhor defesa da Liga como visitante -, a equipa
de Silas trouxe dinâmicas diferentes para superar a formação axadrezada, que se
apresentou com um bloco baixo e uma pressão pouco intensa na saída de bola dos
leões. Em Alvalade, o Sporting jogou como raramente conseguiu, com paciência.
É certo que
o golo na primeira oportunidade, tal como aconteceu com o Basaksehir, ajudou
bastante a equipa de Silas a ganhar essa tranquilidade, mas antes de Sporar
dizer que sim ao livre apontado por Plata já os leões tinham mostrado essa
calma na construção a três, com Rosier a aparecer em zonas interiores e Plata a
ganhar protagonismo. Os olhares estavam, por isso, cada vez mais no jovem
equatoriano. Depois da assistência de bola parada, Plata ganhou confiança e
passou a ser o grande foco do jogo. Sem que o Boavista estivesse a ser eficaz
na pressão, Vietto e Wendel apareciam cada vez mais, mas Plata queria o
protagonismo para ele.
Um
equatoriano de oro
As
instruções de Daniel Ramos passaram por isso mesmo, mas o Boavista parecia
sempre uma equipa desligada do jogo. A pressão foi pouco eficaz e o espaço nas
costas começou a aparecer com mais regularidade, o que com Plata e Jovane nos
flancos, juntando Vietto e Wendel na distruição, deixava a equipa nortenha mais
perto de sofrer o terceiro do que de conseguir reduzir o marcador para discutir
o desfecho do jogo. Aos poucos, o Boavista pareceu atirar a toalha ao chão,
também pelo cansaço provocado por ter passado tanto tempo a defender e Silas
aproveitou para descansar a sua equipa já este domingo, com vista à viagem à
Turquia para disputar a segunda mão da eliminatória da Liga Europa. Vietto e
Sporar, que mostram um entendimento cada vez melhor, saíram debaixo de
aplausos, mas foi a entrada de Francisco Geraldes, quase um ano depois da
última partida em Alvalade, o principal destaque de uma reta final pachorrenta
e que acabou com um desfecho que tem sido habitual nas viagens axadrezadas à
casa do Sporting. O Boavista não vence em Alvalade desde 1976 e este domingo
fez pouco para terminar essa seca.
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