29 de Fevereiro 2020 - 20H30
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Hélder Malheiro(A.F.Lisboa)
GR:Hélton Leite GR:Dennis
DD:Fabiano Leismann DD:Fernando Fonseca
DC:Lucas Tagliapietra DC:Rúben Fernandes
ME:Gustavo Sauer DE:Artur Henriques
MC:Miguel Reisinho MC:Soares
MC:Yaw Ackah(Heriberto Tavares 81') MC:Claude Gonçalves
MC:Miguel Reisinho MC:Soares
MC:Yaw Ackah(Heriberto Tavares 81') MC:Claude Gonçalves
MD:Carraça MC:Bozhidar Kraev(João Afonso 84')
PL:Cassiano Moreira(Mateus 64') EE:Yves Baraje(Rúben Ribeiro 71')
PL::Nikola Stojiljkovic ED:Sandro Lima
PL:Yusupha Nije(Paulinho 64') PL:Lourency(Lino 87')
Golos:Sandro Lima 77'.
Treinador:Daniel Ramos Treinador:Vítor Oliveira
Cartões Amarelos:Fabiano Leismann 57',Ricardo Costa 69',Lourency 85' e Ygor Nogueira 93'.
O Gil Vicente
venceu o Boavista no Estádio do Bessa por 0x1 e ultrapassou os axadrezados na
tabela classificativa. A turma de Vítor Oliveira foi a única que revelou
capacidade ofensiva e um plano de jogo claro para atingir os três pontos e foi
recompensada no decorrer do segundo tempo, graças a um tento solitário de
Sandro Lima.
Valha-nos Kraev
A noite era de
chuva e bastante frio e os primeiros minutos de jogo não ajudaram a aquecer. A
vontade dos dois emblemas era muita, mas a arte…nem por isso. A exceção era,
pois claro, Kraev, que animou a partida e desenhou os lances de perigo da
primeira metade. Hélton Leite segurou a primeira tentativa do búlgaro e Sandro
Lima falhou a recarga, sendo que pouco depois faltou a emenda a um belo lance
individual do criativo gilista na grande área adversária.
Do outro lado
estava um Boavista com as já habituais limitações ofensivas, sendo que as
poucas vezes que conseguiu sair com qualidade, ora esbarrou na dupla Rúben
Fernandes e Ygor Nogueira, ora na falta de visão de jogo de Yaw Ackah. De
resto, Yusupha era o único que tentava dar algo diferente ao ataque axadrezado,
mas tanto Stojiljkovic como Cassiano praticamente não apareciam e sozinho não
era fácil - o Boavista terminou a primeira metade sem qualquer remate
enquadrado. Com o passar do relógio, a equipa do Gil foi assumindo a iniciativa
e crescendo no jogo, ainda que com dificuldades em progredir com bola pelo
meio, que obrigavam ao passe longo ou à tentativa de explorar as alas. Também
as oportunidades cresceram para a turma de Barcelos, com Sandro Lima, Lourency
e Baraye a tentarem o golo, mas sem sucesso.
A recompensa de quem mais tentou
Esperavam-se
melhorias na segunda parte, mas depressa se percebeu que não ia ser assim. De
resto, o livre de Carraça ligeiramente por cima foi a exceção de um primeiro
quarto de hora praticamente sem oportunidades, mal jogado e muito faltoso. O
espetáculo não era bom e os técnicos tentavam mudar o destino a seu favor com
as primeiras alterações - entraram Paulinho e Mateus no Boavista e Rúben
Ribeiro no Gil.
Os efeitos
foram imediatos, com um cruzamento de Mateus a causar frisson junto da baliza
de Denis - faltou a emenda - e Sandro Lima a ficar perto do golo na resposta. Era
curto, mas um regalo para o que se tinha visto até ali e um sinal do que estava
para chegar. Canto à direita para Kraev, desvio de Ygor nas alturas e Sandro
Lima a rodar e a atirar para o fundo das redes, inaugurando finalmente o
marcador, aos 77 minutos. Foi preciso o golo para o Boavista acordar e
conseguir o primeiro remate enquadrado com a baliza adversária em todo o jogo,
aos 82 minutos, mas Denis defendeu a tentativa de Carraça. Pouco depois,
Reisinho encontrou Heriberto na grande área, que viu o seu remate travado e a
bola sobrou para Stojiljkovic, que fez o mais difícil e atirou ao poste perante
uma baliza completamente deserta! Um falhanço que traduz a desinspiração
axadrezada… Até final, houve ainda tempo para Helton Leite negar o segundo a Sandro
Lima e para um susto a sério e muito mais importante do que qualquer jogo de
futebol. João Afonso chocou com um adversário, perdeu os sentidos no relvado e
foi retirado de campo por uma ambulância, após ter recebido assistência
imediata das duas equipas médicas.
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