18 de Junho 2020 - 19H
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:António Nobre(A.F.Leiria)
GR:Hélton Leite GR:Giorgi Makaridze
DC:Gustavo Dulanto DD:José Semedo
DC:Ricardo Costa DC:Jubal Júnior
MD:Carraça DE:Sílvio(Khalid Hachadi 88')
MC:Alberto Bueno(Yusupha Nije 88') MC:Éber Bessa(Cristobal Montiel 71')
MC:Yaw Ackah(Nwanko Obiora 84') MC:Carlinhos
MC:Alberto Bueno(Yusupha Nije 88') MC:Éber Bessa(Cristobal Montiel 71')
MC:Yaw Ackah(Nwanko Obiora 84') MC:Carlinhos
ME:Marlon Xavier(Heriberto Tavares 79') MC:Leandro Vilela(André Sousa 70')
ED:Gustavo Sauer EE:Brian Mansilla(Mirko Antonucci 71')
EE:Fernando Cardozo(Idrís Mandiang 79') ED:Hildeberto Pereira
PL:Cassiano Moreira(Mateus Galiano 87') PL:Hélder Guedes(Zequinha 88')
Golos: Alberto Bueno 5',Gustavo Sauer 45',Carlinhos 64' e Heriberto Tavares 93'
Cartões Amarelos:Cassiano Moreira 24',Fabiano Leismann 30',Fernando Cardozo 42',Éber Bessa 43',Brian Mansilla 46' e Yaw Ackah 77'.
Treinador:Daniel Ramos Treinador:Júlio Velásquez
Se o Boavista já estava tranquilo na tabela, agora quase
parece poder começar a fazer os planos para a próxima Liga NOS. Depois da
vitória em Braga e antes da ida ao Dragão, a equipa de Daniel Ramos regressou
ao Bessa e bateu o Vitória FC por 3x1, chegando aos 35 pontos.
A formação axadrezada deu uma lição de eficácia no primeiro
tempo, marcando por duas vezes nos únicos dois remates que fez à baliza de
Makaridze, em ambos os casos com jogadas muito bem definidas no último terço do
campo, finalizadas por Bueno e Gustavo Sauer. Perto do fim, Heriberto viria a
picar a bola para se juntar à festa. Já os sadinos de Julio Velázquez não
conseguiram definir com a mesma qualidade, ainda reduziram a desvantagem na
segunda por Carlinhos mas não evitaram o desaire. A equipa de Setúbal perdeu
depois de quatro empates seguidos, chegando aos nove jogos consecutivos sem
vencer na Liga NOS.
Dois tiros, dois melros
Com Fabiano e Ackah de volta ao onze inicial e sem Neris -
futuro reforço do Al Wasl - sequer na ficha de jogo, Daniel Ramos voltou a
fiar-se num esquema de três centrais, com Bueno móvel a partir do corredor
central e com Sauer e a surpresa Fernando Cardozo nos flancos de apoio a
Cassiano. Vélazquez lançou Éber Bessa por troca com Nuno Valente e voltou a dar
a José Semedo o lugar de lateral-direito. O plano de jogo dos homens da casa
não demorou a dar frutos, porque nem cinco minutos completos tinham sido
jogados quando o marcador mexeu pela primeira vez. Carraça abriu em Fernando
Cardozo, que a partir da faixa direita cruzou rasteiro para a entrada de Bueno
na grande área. O remate foi feito na passada e entrou junto ao poste direito
da baliza de Makaridze, que bem tentou mas não o conseguiu evitar.
A entrada axadrezada prometia muito, mas a equipa da casa
acabaria por baixar um pouco as linhas e o Vitória FC conseguiu ter bola e
aproximar-se da zona de Helton Leite, em iniciativas ofensivas que - ao
contrário do Boavista - eram infrutíferas. Guedes ainda fez a bola tocar no
ferro num cabeceamento na sequência de um canto, Artur Jorge ameaçou também com
a cabeça para Helton Leite encaixar, mas no único momento em que a bola entrou
na baliza axadrezada o lance foi anulado por fora-de-jogo de Guedes. Havia
reação, não dava em nada de concreto... o Boavista agradeceria com mais um
golo. Se o primeiro tinha surgido a abrir a primeira parte, o segundo foi já
perto do intervalo e em mais uma grande demonstração de entendimento entre os
elementos ofensivos. Com trocas de bola bem ponderadas e a aproveitar espaços
concedidos, Cardozo entregou a Marlon e o lateral/ala brasileiro abriu em
Gustavo Sauer, que não falhou na hora de concretizar.
Continuou a aula de eficácia
A equipa da casa até começou por ameaçar o terceiro no
primeiro remate ineficaz dos axadrezados na partida, mas o Vitória FC, a
precisar de um rumo diferente, voltaria a ser a formação que procurava com mais
frequência a baliza adversária. Aos 64', para variar, chegou uma pequena dose da
eficácia que faltava: na sequência de uma perda de bola proibida do Boavista,
os sadinos construíram a jogada de forma rápida e Carlinhos apareceu às portas
da grande área com um belo remate rasteiro que valeu o 2x1.
Era o golo que faltava para o Vitória FC ir em busca de um
resultado mais favorável e a equipa sadina bem o procurou, mas os pecados
anteriores viriam a acentuar-se mais ainda: Mansilla teve uma grande
oportunidade para igualar e não o fez, Hildeberto também não num lance
individual impressionante do avançado, que ultrapassou vários adversários mas
não conseguiu bater a resistência de Helton Leite. Se os sadinos precisavam de
muitas ocasiões para marcar um golo, aos boavisteiros bastavam poucas para
marcar vários, e antes do apito final ainda houve tempo para rematar a questão
através de Heriberto, que tinha saltado do banco. Foi preciso esperar algum
tempo pela confirmação, mas surgiu esse 3x1 final que até foi festejado com
fogo de artifício por membros da claque boavisteira que viam o jogo desde um
telhado vizinho.
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