DD:Ivo Pinto(Walterson Silva 82') DD:Carraça
DC:Ricielli DC:Lucas Tagliapietra
DC:Roderick Miranda DC:Ricardo Costa
DE:Racine Coly(Alex Centelles 81') DE:Fabiano Leismann
MC:Gustavo Assunção MC:Paulinho(Luís Santos 94')
MC:Uros Rácic MC:Yaw Ackah
MC:Pedro Gonçalves(Guga 72') MC:Alberto Bueno(Miguel Reisinho 84')
MC:Uros Rácic MC:Yaw Ackah
MC:Pedro Gonçalves(Guga 72') MC:Alberto Bueno(Miguel Reisinho 84')
EE:Fábio Martins EE:Mateus(Heriberto Tavares 70')
ED:Diogo Gonçalves ED:Gustavo Sauer(Nikola Stojiljkovic 84')
ED:Diogo Gonçalves ED:Gustavo Sauer(Nikola Stojiljkovic 84')
PL:Toni Martínez(Anderson 86') PL:Cassiano Moreira(Fernando Cardozo 84')
Treinador:João Pedro Sousa Treinador:Daniel Ramos
Cartões Amarelos:Yaw Ackah 18',Carraça 21',Paulinho 31',Pedro Gonçalves 49' e Roderick Miranda 63'.
Golos:Toni Martínez 9',Fábio Martins 45' +1'(g.p),Cassiano Moreira 62' e Alberto Bueno 73'(g.p).
O Rio Ave tinha empatado, a vantagem era de dois golos ao
intervalo. Parecia, portanto, tudo estar a favor do Fama, que não foi além de
um empate a duas bolas em casa, diante do Boavista, adiando, dessa forma, o
apuramento europeu para a última jornada.
Fama a começar e a acabar
Estava marcado para as 21h15, mas começou um pouco mais
cedo o Famalicão x Boavista. Não, desta vez não houve qualquer problema que
atrasasse o apito do árbitro. É que o empate do Rio Ave, em casa, contra o
Santa Clara, que deixava a equipa de João Pedro Sousa a um triunfo do lugar
europeu, foi impossível de esconder, a partir do momento em que o próprio
speaker anunciou o resultado e os adeptos que se encontravam no exterior
começaram a construir uma noite que podia ser de euforia. Pelo resultado do rival ou apenas pela
natural vontade de ganhar e de chegar mais longe que tanto caracterizou a
equipa ao lado da época, o Famalicão entrou com tudo. Domínio territorial,
muito mais bola e alguns lances que provaram que Helton Leite é mesmo dos
melhores da Liga. Contudo, há momentos
em que a qualidade do guardião pouco importa, tal é a competência e a
competência do adversário, do avançado, neste caso. Toni Martínez, uma referência
do ataque do Famalicão na segunda volta, pela capacidade de jogar de costas, de
cair nas alas, brilhou em grande estilo, num cabeceamento irrepreensível que só
parou no fundo das redes. Helton bem voou e, também por isso, o lance é de
obrigatória revisão.
O golo não fez necessariamente bem à turma de João Pedro
Sousa. A bola continuou a ser só de uma equipa, praticamente, Vaná, se
retirarmos um par de intervenções seguras, pouco trabalho teve, mas sentiu-se
uma melhoria clara da turma axadrezada, mais competitiva, mais capaz de
discutir o jogo, mais capaz de deixr o seu guardião descansado. Ofensivamente é
que continuava a ser curto... Apesar dessas dificuldades, há que ser justo, o
segundo golo do Famalicão também caiu um pouco do céu. Depois de uma série de
minutos a trocar a bola no seu meio campo, Ivo Pinto decidiu romper pela
direita e assistir Diogo Gonçalves, que cruzou na direção do braço. O VAR
entrou em ação e Fábio Martins, na marca dos onze metros, deixou o Fama ainda
mais confortável e confiante. Se a posse
de bola do Famalicão, em determinados momentos da primeira parte, já tinha sido
um pouco previsível, pior ficou nos segundos 45 minutos. O Boavista aproveitou
para subir uns metros e para chegar ao golo, marcado por Cassiano, num lance já
marcado pelas hesitações defensivas da turma da casa. O que aconteceu nos 10 minutos seguintes foi
impensável, tendo em conta aquilo que tinha sido o jogo na primeira parte. Um
Boavista a jogar nos últimos trinta metros de um Famalicão nervoso, inseguro,
sem capacidade para lançar transições e para deixar o esférico longe da sua
própria baliza. Um susto atrás do outro, uma bola ao ferro por Bueno e o empate
consumado, com toda a naturalidade, por intermédio do mesmo espanhol que soube
crescer com a própria equipa. Tal como
tinha acontecido com o Benfica, Guga apareceu desde o banco para acalmar e
melhorar o Famalicão. A substituição do médio, tal a desinspiração da dupla
Racic-Pedro Gonçalves, até podia ter surgido mais cedo. Pelo menos, com o novo
médio em campo, João Pedro Sousa ganhou mais controlo e menos cabelos brancos
nos últimos minutos. Não foi só o médio
formado no Benfica a entrar. Na verdade, foram muitas as alterações feitas
pelos dois treinadores. Mudanças quie não descaracterizaram necessariamente
ambas as formações, antes deram uma emoção e uma emotividade aos últimos
minutos do jogo. Os golos não apareceram e a Europa vai ficar adiada para o
último dia.
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