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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Liga NOS 2020-2021: 6ºJornada:Primeira Vitória da Época


        BOAVISTA FC-3 
        SL BENFICA-0
 
6ºJornada Época 2020-2021
2 de Novembro de 2020 - 21h
Estádio do Bessa Século XXI
  Árbitro :Hugo Miguel(A.F.Lisboa)


GR:Léo Jardim GR:Odysseas Vlachodimos
ED:Reggie Cannon DD:Gilberto(Diogo Gonçalves 56')
DC:Cristian Castro DC:Van Vertonghen
DC:Chidozie Awaziew DC:Nicólas Otamendi
DC:Ricardo Mangas DE:Nuno Tavares
EE:Yanis Hamache MC:Gabriel(Julian Weigl INT)
MC:
Show(Sebastian Pérez 67') MC:Pizzi(Rafa Silva INT)
MC:Miguel Reisinho MC:Adel Taarabt(Franco Cervi 62')
PL:Paulinho PL:Éverton(Haris Seferovic INT)
PL:Angel Gomes(Gustavo Sauer 72') PL:Darwin Nuñez
PL:Alberth Elis(Yusupha Nije 87') PL:Luca Waldschmidt

Treinador:Vasco Seabra             Treinador:Jorge Jesus

Cartões Amarelos:Jan Vertoghen 45',Show 59',Miguel Reisinho 65',Nuno Tavares 66',Léo Jardim 80',Diogo Gonçalves 90' e Nicólas Otamendi 92'.

Golos:Angel Gomes 18'(g.p.),Alberth Elis 38' e Yanis Hamache 76'.





Foi preciso esperar seis jornadas, mas a pantera de que tanto se falou ao longo da pré-época mostrou finalmente as garras e surpreendeu o Benfica com um triunfo por claros 3x0, naquela que foi a primeira vitória do Boavista na presente edição da Liga NOS. A aposta arrojada de Vasco Seabra e o perfume de Angel Gomes fizeram a diferença e impediram que um Benfica muito aquém do que já demonstrou assumisse de novo a liderança do campeonato.

Surpresa? Só para quem não viu

Sem qualquer vitória na Liga, Vasco Seabra tentou surpreender o invencível Benfica com um esquema de três defesas centrais, com Ricardo Mangas a fechar à esquerda, e dois alas, algo que ainda não tinha sido visto no Bessa nesta temporada, num onze que contou ainda com o regresso de Angel Gomes. Do outro lado, o Benfica mantinha praticamente a fórmula (até aqui) vencedora.

A aposta saiu bem a Vasco Seabra, que viu o Boavista entrar muito bem - subido, pressionante e com uma forte reação à perda - tanto ofensiva, como defensivamente, com a linha de três a funcionar na perfeição e a anular o ataque à profundidade de Darwin. A boa entrada ganhou outro relevo aos 18 minutos, quando, após uma boa combinação entre Reisinho e Hamache, Angel Gomes recebeu na grande área, bailou, conquistou uma grande penalidade e converteu da linha dos onze metros, inaugurando o marcador. Surpresa no Bessa, pelo menos para os menos atentos à partida - à exceção de um golo anulado, o Benfica não conseguia penetrar na defensiva axadrezada. Prova disso mesmo foram os minutos que se seguiram, com o Benfica a tentar assumir as rédeas do encontro, mas a esbarrar na defesa subida e organizada do Boavista. Foi neste período que surgiu a primeira (e única) oportunidade dos encarnados, com Jan Vertonghen a obrigar Léo Jardim a uma grande intervenção. Ainda assim, a amostra foi curta e as dificuldades na saída de bola perante a pressão do Boavista mantinha-se, com os erros a sucederem-se. Os axadrezados iam aproveitando para ameaçar a baliza de Vlachodimos - foram 11 remates contra apenas um na primeira parte - e aos 38’ chegou mesmo o segundo. Angel Gomes deu ainda mais requinte à sua já bela exibição com uma assistência para Elis, que recebeu na grande área e aumentou a vantagem para 2x0.

Minutos de reação e o golpe final

A coisas não estavam a funcionar do lado do Benfica e Jorge Jesus tentou mudar o rumo dos acontecimentos com três alterações de uma só vez - entraram Seferovic, Weigl e Rafa e saíram Pizzi, Everton e Gabriel. Para além disso, a equipa apresentou-se mais subida, mas a verdade é que as únicas chances que conseguiu no reatar surgiram na sequência de bolas paradas e, pelo meio, Elis até teve mais uma boa oportunidade para marcar.

Jorge Jesus sentia isso mesmo e continuava a tentar agitar a partir do banco, com as entradas de Diogo Gonçalves e, mais tarde, Cervi, e o Benfica começou finalmente a melhorar e a criar oportunidades de golo - Léo Jardim negou o 2x1 com uma excelente intervenção a dois tempos. Os axadrezados estavam encostados às cordas, mas continuavam em vantagem e atentos à possibilidade de surpreender no contra-ataque. A boa fase do Benfica foi, no entanto, curto e começaram, aos poucos, a surgir de novo combinações interessantes no ataque da pantera, sobretudo através de Paulinho. Foi precisamente num desses lances e dos pés do médio brasileiro que surgiu o golpe final na partida, com Yanis Hamache a receber à entrada da grande área e a fuzilar Vlachodimos, aumentando a vantagem no marcador para 3x0. Ora, se o Benfica que tínhamos visto até aqui estava muito aquém da amostra dos últimos jogos, então a partir do 3x0... Os encarnados baixaram autenticamente os braços, continuaram incapazes de chegar junto da baliza de Léo Jardim - exceção para dois lances já em período de compensação - e ainda viram Elis ficar perto do quarto golo em duas ocasiões. Seguiu-se o apito final de Hugo Miguel, que tornou definitivo um triunfo mais do que justo dos axadrezados.


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