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domingo, 6 de dezembro de 2020

Liga NOS 2020-2021 9ºJornada:Jogo Que Ninguém Quis Ganhar


RIO AVE FC-0 BOAVISTA FC-0
9ºJornada Época 2020-2021
6 de Dezembro de 2020 - 17h30
Estádio dos Arcos em Vila do Conde
 Árbitro :João Benta(A.F.Santarém)



GR:Pawel Kieszek GR:Léo Jardim
DD:Ivo Pinto(Ryotaro Meshino 81') DD:Reggie Cannon
 DC:Toni Borevkovic DC:Chidozie Awaziem
DC:Aderllan Santos DC:Adil Rami(Cristián Castro 30')
DE:Pedro Amaral DE:Yanis Hamache
MC:Filipe Augusto MC:Javi Garcia
MC:Pelé MC:Show
MC:Diego Lopes(André Pereira 75') MC:Angel Gomes(Nuno Santos 81')
EE:Francisco Geraldes(Gabriel Souza 69') EE:Paulinho
ED:Carlos Mané ED:Gustavo Sauer(Ricardo Mangas 80')
PL:Gelson Dala PL:Yusupha Nije(Alberth Elis 69')

Treinador:Mário Silva     Treinador:Vasco Seabra

Cartões Amarelos:Francisco Geraldes 30' e Carlos Mané 38'.

Num final de tarde visualmente estranho devido à ausência da bancada do Estádio dos Arcos, recentemente demolida, o Rio Ave e o Boavista não conseguiram sair do nulo (0x0). Apesar de uma boa exibição, voltaram a faltar os golos a duas equipas que têm demonstrado dificuldades em fazer balançar as redes.

Os obstáculos de sempre...

Se a uns faltavam os golos, a outros o problema era a evitá-los. E desde aí, seria expectável que alguém conseguisse quebrar as tendências. A questão, na primeira parte, pelo menos, foi que os problemas continuaram lá e, para uma das equipas, o efeito só não foi mais negativo porque um dos que tem brilhado voltou a fazer isso mesmo.

O Rio Ave continuou sem conseguir marcar, mas o Boavista também não foi capaz de impedir que o adversário chegasse com perigo à área. Foi assim em lances de Carlos Mané, que foi incapaz de cabecear em posição priveligiada, e Gelson Dala, que obrigou Léo Jardim (de volta a um estádio foi feliz) a uma tremenda intervenção. Tímido, o Boavista apostava nas saídas em transição, após perdas dos vilacondenses. Pouco para uma equipa com executantes de qualidade. Angel Gomes, pois bem, voltou a ser a cara de um ataque que poucas vezes apareceu com critério na área adversária e quase não assuntou Kieszek na primeira parte. A saída de Rami, novamente por questões físicas, não ajudou a estabilizar a equipa, que também viu Show queixar-se várias vezes. A dupla composta por Felipe Augusto e Péle apresentava-se em bom plano, ambos em destaque por circunstâncias distintas. É que o médio emprestado pelo Monaco era um autêntico poço de força a conter as panteras e o brasileiro, capitão de serviço, ainda fez abanar a barra de Léo Jardim, mesmo em cima do intervalo.

 ...e a incapacidade de ultrapassá-los

Se falámos da dificuldade vilacondense em chegar ao golo, também convém não esquecer que seis dos dez golos marcados pelas panteras nas oito jornadas anteriores a esta foram marcados em apenas dois jogos. A equipa também mostra debilidade em criar situações de perigo, e que ficaram bem presentes nesta partida. Perante um jogo muito dividido no meio, com muita luta, mas pouca objetividade, as duas primeiras mexidas do segundo tempo foram de homens da frente, Elis de um lado e Gabrielzinho do outro. O resultado foi pouco diferente do que vinha sendo: um Boavista mais na expectativa e um Rio Ave que, apesar de domínio de posse, poucas vezes ameaçava com perigo. Vasco Seabra voltou a mexer e retirou Angel Gomes, a figura da equipa na primeira parte, já desgastado. Para o seu lugar entrou Nuno Santos, ele que ficou marcado pela maior oportunidade dos axadrezados. Com a baliza escancarada, o camisola 7 conseguiu fazer o mais difícil e rematar em direção a Kieszek. E se não entra assim... dificilmente vai entrar. Com as devidas precauções para não sofrer um desgosto ao cair do pano, as equipas procuraram uma reação final, que não apareceu. O resultado permaneceu inalterado, uma boa representação do que foi a partida.

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