BOAVISTA FC-1
10ºJornada Época 2020-2021
20 de Dezembro de 2020 - 15h
MC:Bruno Costa(Uilton Silva 77') MC:Paulinho
ED:Hélder Ferreira(Adriano Castanheira 63') ED:Gustavo Sauer(Nuno Santos 64')
A estreia de professor Jesualdo Ferreira esteve a poucos minutos de ser perfeita, mas o aluno Pepa encontrou forma de a estragar, arrancando um empate a uma bola nos minutos finais da partida. Tudo isto num jogo muito disputado desde o primeiro minuto e numa autêntica partida de xadrez em que só faltou o xeque-mate.
À procura de um erro que não surgiu
Apesar de mudar apenas duas peças, Jesualdo trouxe novidades que foram percetíveis assim que soou o apito inicial, com Angel Gomes a posicionar-se na frente de ataque como «falso 9» e Sauer e Paulinho, que já atuaram como extremos esta temporada, a formarem dupla no meio-campo, à frente de Javi. Do lado do Paços, seis mudanças e o regresso ao onze habitual, como era de prever.
Não só na disposição tática o Boavista estava diferente, mas também na forma como jogava. A equipa parecia mais viva do que nos encontros anteriores, com mais bola em zonas de ataque e com uma estratégia bem definida a defender: pressionar a primeira fase de construção e condicionar o jogo apoiado do Paços de Ferreira. Pepa respondia na mesma moeda, mas via a sua equipa com dificuldades em escapar à teia axadrezada e chegar ao último terço com perigo. De resto, as oportunidades de golo não foram muitas, com o jogo a disputar-se maioritariamente a meio-campo e com as duas equipas à procura de um erro adversário que nunca surgiu. Apesar de poucas, as oportunidades foram boas, com o Boavista a ver Jordi negar os remates cruzados de Paulinho e Yusupha e Léo Jardim a brilhar perante o cabeceamento de Marco Baixinho, na sequência de um pontapé de canto.
Até ao último minuto
A segunda metade começou com as duas equipas mais próximas das balizas, com Yusupha a dar o exemplo - valeu nova boa intervenção de Jordi - e Bruno Costa a responder do outro lado. Havia outra predisposição dos dois lados, por isso foi com naturalidade que chegou o primeiro golo, que podia ter sido para qualquer uma das equipas, mas a «sorte» saiu ao Boavista, com Elis a combinar com Angel e depois a picar sobre Jordi.
Ao golo seguiram-se as mudanças táticas e a reação do Paços, que passou a posicionar-se mais avançado no terreno, na tentativa de chegar ao empate. Por outro lado, havia agora mais espaço nas costas da subida defesa dos castores, que o Boavista tentava aproveitar para matar o jogo em contra-ataque, tirando partido da velocidade de Elis e de Angel Gomes que baixava para lançar os colegas. Mais uma vez, podia cair para qualquer lado, mas Pepa fez tudo para que caísse para o seu, com as entradas de João Pedro e Uilton, e deu-se bem. Já dentro dos últimos minutos, Marcelos desviou um livre lateral, que caiu nos pés de João Pedro e o jovem avançado restabeleceu a igualdade e, diga-se, a justiça no marcador. Até ao fim, continuou o Paços por cima, mas o Boavista aguente e o resultado não voltou a mudar.
Sem comentários:
Enviar um comentário