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sábado, 30 de janeiro de 2021

Liga NOS 2020-2021: 16ºJornada: Segunda Vitória da Época dá Balão de Oxigénio

PORTIMONENSE SC-1 

BOAVISTA FC-2


16ºJornada Época 2020-2021
30 de Janeiro de 2021 - 20h30
Estádio Municipal de Portimão
Árbitro :Vítor Ferreira(A.F.Braga)


GR:Ricardo Ferreira GR:Léo Jardim
DD:Fahdi Moufi(Beto 70') DD:Cristián Castro
 DC:Maurício António DC:Chidozie Awaziem
DC:Lucas Possignolo DC:Adil Rami
DE:Koki Anzhai DE:Ricardo Mangas
MC:Luquinha(Anderson 70')  MC:Javi Garcia(C)
MC:Dener(C) MC:Nuno Santos
MC:Ewerthon Pereira(Willyan 70') MC:Paulinho(Show 70')
EE:Fabrício(Ricardo Vaz Tê 80') PL:Gustavo Sauer(Jeriel de Santis 85')
ED:Aylton Boa Morte PL:Angel Gomes(Yanis Hamache 92')
PL:Bruno Moreira(Henrique 70') PL:Alberth Elis

Treinador:Paulo Sérgio    Treinador:Jesualdo Ferreira

Cartões Amarelos:Maurício António 36',Paulinho 59',Chidozie Awaziew 60',Angel Gomes 65',Willyan 79' e Dener 82'

Golos:Ewerthon Pereira 36',Alberth Elis 45' e Paulinho 64'.

Eis a primeira vitória da era Jesualdo no Boavista. Os axadrezados viajaram até ao sul do país para sorrir pela primeira vez em dois meses, naquela que foi a segunda vitória na Liga para a equipa. Uma excelente entrada na segunda parte resultou no golo da reviravolta, numa partida com toque do Professor. Paulinho foi o autor, Angel Gomes também foi protagonista e as panteras mostraram alguma vida.

Tudo curto até que...

O estatuto de lanterna vermelha pesa e não há como negar. Este Boavista, com os executantes que têm, não precisava de ser fora de série para conseguir estar numa posição tranquila, mas a verdade é que também não parecia conseguir desbloquear. O problema começa na defesa, a mais batida à entrada para a jornada, mas não fica por aí.

Em Portimão, Jesualdo voltou a mudar o sistema e deixou a linha de cinco defesas para voltar a um quarteto, ainda que com uma grande surpresa. Reggie Cannon, que tinha vindo a ser o dono do lado direito, ficou no banco e foi Devenish, um central de origem, a ocupar o lugar. As dinâmicas mudavam entre processos, mas as panteras privilegiavam a construção pelo lado esquerdo, onde Ricardo Mangas oferecia profundidade no ataque. A equipa de Paulo Sérgio, mais tranquila na tabela, quis assumir o controlo da partida, mas as ideias eram escassas e o resultado foi um jogo muito lento, com as constantes faltas a não ajudarem ao espetáculo. Muita luta, mas pouca capacidade para criar perigo. Na primeira vez que chegaram perigo perto da baliza de Léo Jardim, os algarvios não desperdiçaram. Fabrício cruzou para o reforço, mas bem conhecido, Ewerton regressar aos golos pelo Portimonense. E o Boavista, que nem tinha chegado ao lado contrário, respondeu antes do apito para o intervalo. Elis mostrou faro para aproveitar uma defesa incompleta de Ricardo Ferreira. Tudo empatado ao intervalo.

Pontapé na crise

Os minutos finais deixaram um bom indício para o segundo tempo e o início não desiludiu. O ritmo estava bem mais alto e pairava a sensação de que, das duas equipas, alguma podia assumir protagonismo.

O destino quis que o segundo golo do Boavista tenha saído dos pés de dois dos mais preponderantes na época, e que conseguem sempre ficar em evidência, mesmo quando a equipa não jogava tão bem como coletivo. Angel Gomes rematou ao poste e Paulinho apareceu de forma oportuna para emendar e consumar a reviravolta. Jesualdo percebeu que tinha de fechar os caminhos da baliza e acabou por sacrificar o marcador para a entrada de Show. Com mais músculo no miolo adversário, Paulo Sérgio escolheu alterar a estratégia e retirou os criativos Luquinha e Ewerton da partida, escolhendo dar mais presença na área, para tentar jogo direto.  Acabou por resultar o central adaptado porque as panteras iam sendo capazes de cortar as bolas longas, ora pelo chão, ora pelo ar. O relógio tirou a clarividência do Portimonense e o Boavista aproveitou para sorrir, quase dois meses depois.

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