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sábado, 10 de abril de 2021

Liga NOS 2020-2021: 26ºJornada: Orgulho Nestes Jogadores, Falta 8 Jogos

BOAVISTA FC-3
RIO AVE FC-3

26ºJornada Época 2020-2021

10 de Abril de 2021 - 15h30
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro :André Narciso(A.F.Setúbal)


GR:Léo Jardim GR:Pawel Kieszek
DC:Chidozie Awaziew(C) DD:Ivo Pinto
DC:Cristián Castro DC:Aderlan Santos
DC:Adil Rami DC:Nélson Monte
EE:Yanis Hamache DE:Pedro Amaral(Ronan David 81')
ED:Reggie Cannon(Nathan Santos 67') MC:Tarantini(C)
MC:Sebastian Perez(Show 61') MC:Guga Rodrigues
MC:Paulinho MC:Péle(Fábio Coentrão 61')
PL:Yusupha Nije(Jésus Gomez 61') MC:Francisco Geraldes
PL:Alberth Elis PL:Carlos Mané
PL:Gustavo Sauer(Nuno Santos 67') PL:Gelson Dala
 
Treinador:Jesualdo Ferreira             Treinador:Miguel Cardoso
 
 Cartões Amarelos:Yanis Hamache 35' e 56',Gustavo Sauer 38',Pelé 46',Alberth Elis 90' e Chidozie Awaziew 95'.

Cartões Vermelhos:Yanis Hamache 56'.

Golos:Yusupha Nije 3',Gelson Dala 10',Yusupha Nije 13',Carlos Mané 70',Ronan David 82'(a.g.) e Fábio Coentrão 93'.


Um jogo de emoções fortes no Bessa, com indefinição até ao último apito. Com três golos apontados nos primeiros 13 minutos e outros três nos últimos 20, o encontro entre Boavista e Rio Ave acabou empatado a três bolas, no fim de uma segunda parte que teve também uma expulsão e que terminou com cenas feias de ver no relvado do Bessa. Yusupha fez o segundo bis com a camisola axadrezada num arranque frenético e com mais xadrez, com Gelson Dala a marcar para os rio-avistas. Hamache foi expulso, Carlos Mané marcou antes de Ronan David fazer um auto-golo e coube a Coentrão a honra de fazer o empate final num jogo de loucos. A divisão de pontos não é ideal para ninguém, mas tendo em conta a classificação acaba por permitir ao Boavista ganhar mais um ponto na luta pela manutenção.

Cedo erguer

Com mais trocas no Rio Ave do que no Boavista - apenas o castigado Angel Gomes deu o lugar a Yusupha - viu-se um arranque de jogo alucinante, com um pouco mais de xadrez e com a dupla Elis-Yusupha a ser determinante.

Três minutos bastaram para que Cannon cruzasse da direita, Elis fizesse um primeiro cabeceamento e Yusupha encostasse para o 1x0. O Boavista entrava melhor, mostrava-se mais objetivo e Sauer ficou perto de ampliar logo depois, mas não acertou no alvo. Num dos poucos momentos em que o Rio Ave conseguiu ter alguma objetividade nesse primeiro tempo, Gelson Dala conseguiu o golo de empate na sequência de trabalho à direita de Ivo Pinto e um remate inicial de Tarantini. Em dez minutos já havia golos para ambas as equipas, em apenas mais três o Boavista voltou a saltar para a frente do marcador num lance que mostrou a velocidade de Elis - grande jogo do avançado - e em que Yusupha marcou de novo, de pé esquerdo. O Boavista estava por cima no marcador e no jogo, o Rio Ave ainda chegou a ter alguma tendência ofensiva um pouco depois mas o ritmo acabou por ser muito quebrado pelas quedas de jogadores dos axadrezados, que deixavam o treinador Miguel Cardoso visivelmente incomodado.

Descontos de nervos

O Rio Ave veio mesmo a empatar o jogo por mais duas vezes no segundo tempo, mas na primeira grande oportunidade que teve para o fazer - um penálti - não o conseguiu. Pelé atirou para defesa de Léo Jardim. O lance que tinha originado o polémico penálti tinha levado ao segundo amarelo de Hamache, numa decisão muito contestada pelos axadrezados, e o Rio Ave acabava por conseguir ter mais presença no jogo face à superioridade numérica.

Jesualdo Ferreira colocou o jovem Gómez a fechar o lado esquerdo da defesa, Miguel Cardoso lancou para essa zona Fábio Coentrão, abdicando de Pelé. O Rio Ave ficava com um meio-campo menos musculado, mas com mais opções ofensivas. Com o Rio Ave por cima nessa fase, Carlos Mané conseguiu empatar o jogo aos 70 minutos, mas os lances mais emocionantes estavam guardados para a reta final. Ronan David fez um auto-golo na sequência de um livre lateral, o Boavista ficava de novo em vantagem mas Fábio Coentrão acabou por salvar o empate nos descontos, bem em cima do apito final. Seguiram-se os lógicos festejos por parte dos jogadores, mas também momentos que em nada dignificam o futebol português.

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