BOAVISTA FC-1
CD TONDELA-1
31 ºJornada Época 2020-2021
GR:Léo Jardim GR:Pedro Trigueira
DD:Reggie Cannon(Kuku Fidélis 80') DD:Bebeto
DC:Chidozie Awaziew(C) DC:Yohan Tavares(C)
DC:Adil Rami DC:Enzo Martínez(Ricardo Alves 74')
DC:Cristián Castro(Nathan Santos 81') DE:Filipe Ferreira
DE:Ricardo Mangas MC:Jaume Grau(João Jaquité 83')
MC:Sebastián Pérez(Show 73') MC:João Pedro(Abdel Medioub 83')
MC:Paulinho MC:Pedro Augusto(Roberto Olabe 75')
PL:Gustavo Sauer(Yusupha Nije 68') PL:Salvador Agra
PL:Alberth Elis PL:Mário González
PL:Angel Gomes PL:Tomislav Strkalj(Rafael Barbosa 61')
Golos:Mário Gonzalez 77' e Alberth Elis 87'.
A situação continua a ser preocupante, porém, o empate foi
um mal menor esta sexta-feira para o Boavista. Apesar das muitas oportunidades
criadas, a equipa de Jesualdo Ferreira sofreu bastante para conseguir chegar à
igualdade já perto do fim frente ao Tondela (1x1) e vai visitar o quase campeão
Sporting bastante aflito na tabela classificativa Elis voltou a ser a pantera
em maior destaque, após uma exibição de muita qualidade e que foi coroada para
o golo. Por sua vez, o Tondela esteve perto de garantir já a manutenção, num
encontro onde teve muitas dificuldades para atacar com qualidade.
Elis, o incansável
Em situação menos tranquila na tabela classicativa, o
Boavista entrou na partida com vontade de agitar e chegar ao golo. Elis, sempre
ativo, foi várias vezes solicitado e bem cedo esteve perto de marcar, mas não
foi feliz no duelo frente a Pedro Trigueira. No lado beirão, a procurar normal
por um futebol trabalhado e de posse, apesar da dinâmica diferente devido à
inédita aposta em Mario González e Tomislav Strkalj ao mesmo tempo no onze
inicial.
De longe, Jaume Grau - talvez a unidade mais esclarecida
dos beirões durante o primeiro tempo - obrigou Léo Jardim a trabalhar. O passar
dos minutos viu a qualidade do encontro baixar, com os conjuntos encaixados e a
falharem vários passes, talvez devido a algum nervosismo extra pelo momento
decisivo da época. A vontade, essa,
continuava e Elis seguia a causar problemas à defesa adversária, que sentia
dificuldades para controlar o poder físico e velocidade do avançado
axadrezados. Já perto do descanso, o hondurenho voltou a testar a atenção de
Pedro Trigueira, num lance onde Enzo Martínez ficou a queixar-se de falta e
deixou um buraco em zona perigosa. Faltava, acima de tudo, mais inspiração no
Bessa.
A alma apareceu
Após o descanso, o Boavista regressou agitador e voltou a criar oportunidades para chegar ao desejado golo, com o Tondela sem capacidade para organizar e levar a bola até ao ataque. Paulinho, Elis e Mangas criaram perigo em momentos de sufoco para a defesa visitante, que, muito pela inspiração de Trigueira, conseguiu em esforço manter a sua baliza inviolável. Insatisfeito com o rumo do encontro, uma alteração de Pako Ayestarán teve caráter decisivo na partida. A entrada de Rafael Barbosa permitiu a Mario González passar a atuar no centro do ataque e o espanhol rapidamente começou a aparecer no jogo. Já depois de desperdiçar uma bela oportunidade, o avançado não falhou duas vezes e faturou após um excelente passe do improvável Ricardo Alves. Sem grande cabeça, mas com a alma boavisteira, a turma de Jesualdo Ferreira ainda foi a tempo de resgatar pelo menos um ponto do jogo. Elis - momentos antes quase tinha aproveitado um erro de Trigueira - finalizou da melhor jogada um cruzamento de Nathan Santos, que criou o tento após fantástico lance pela direita. Um prémio justo para os axadrezados, mas que não apaga um resultado preocupante para o final de época do aflito Boavista.
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