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terça-feira, 11 de maio de 2021

Liga NOS 2020-2021: 32ºJornada: Resulto Justo Com Arbitragem Habilidosa a Mistura, Temos de Vencer as 2 Finais Que Faltam Para Nos Manter-nos na Liga NOS

                                       SPORTING CP-1

BOAVISTA FC-0

32ºJornada Época 2020-2021

11 de Maio de 2021 - 20h30
Estádio José de Alvalade(Lisboa)
Árbitro:Luís Godinho(A.F.Évora)


GR:António Adán GR:Léo Jardim
DC:Gonçalo Inácio DC:Cristian Devenish(Ricardo Mangas 61')
 DC:Sebástian Coates(C) DC:Jackson Porozo
DC:Zouhair Feddal DC:Adil Rami(C)
ED:Pedro Porro(João Pereira 17') ED:Reggie Cannon(Nathan Santos 81')
EE:Nuno Mendes(Matheus Reis 83') EE:Yanis Hamache(Yusupaha Nije 81')
MC:João Palhinha MC:Sebastian Perez(Tiago Morais 69')
MC:João Mário(Daniel Bragança 83') MC:Show
MC:Pedro Gonçalves(Jovane Cabral 83') MC:Nuno Santos
PL:Paulinho PL:Alberth Elis
ED:Nuno Santos(Matheus Nunes 76') PL:Angel Gomes 

Treinador:Rúben Amorim  Treinador:Jesualdo Ferreira

Cartões Amarelos:Sebastien Perez 41',Zouhair Feddal 61',Angel Gomes 66',Adil Rami 71' e Paulinho 83'.

Golos:Paulinho 36'.

19 anos depois, o Sporting é de novo Campeão Nacional. No jogo do título, os leões apresentaram-se a grande nível, realizaram uma bela exibição e não tiveram dificuldades em vencer o Boavista, apesar do desperdício em frente à baliza, consumando assim a tão desejada conquista, para delírio dos milhares de sportinguistas nas imediações de Alvalade.

Era uma questão de tempo

No jogo que podia decidir o título, Rúben Amorim manteve a base, apostando apenas no regresso de Porro – acabou substituído em lágrimas por lesão aos 15 minutos -, e a superioridade foi clara, desde o primeiro minuto. De resto, a primeira grande oportunidade surgiu ainda antes dos primeiros cinco minutos estarem consumados, num remate cruzado de Nuno Santos ao poste.

Os leões entraram com tudo, instalaram-se no meio-campo de um Boavista que defendia com cinco homens e tentava apostar nas saídas rápidas ou nos lançamentos para Elis, mas sem sucesso. Nuno Mendes e Pedro Porro (até à saída) ofereciam a profundidade habitual e o Sporting desequilibrava com grande facilidade, sendo que, depois de Nuno Santos, também Pedro Gonçalves, Gonçalo Inácio, Paulinho e o próprio Nuno Mendes ficaram muito perto de festejar. As oportunidades sucediam-se e não tinham qualquer tipo de resposta do outro lado, pelo que parecia uma questão de tempo até que os milhares de adeptos que estavam no exterior de Alvalade, mas se faziam ouvir no interior, pudessem festejar. E foi mesmo. Nuno Santos, um dos mais ativos na primeira metade, recebeu de João Mário e cruzou rasteiro para o desvio certeiro de Paulinho que, depois de tanto ser acusado de não aparecer, apareceu no momento certo e deu vantagem aos leões. O intervalo já estava próximo, mas nem por isso o Sporting tirou o pé do acelerador – Feddal ficou perto do golo na sequência de um pontapé de canto -, só que também não se livrou de um susto. Naquele que foi, talvez, o único lance de ataque do Boavista em toda a primeira parte, Nuno Santos teve tudo para marcar, mas Adán agigantou-se e segurou a vantagem mínima.

Faltou pontaria para mais

Não fosse o intervalo e não se teria notado a diferença de uma parte para a outra. Os leões regressaram do balneário novamente a todo o gás e as oportunidades não tardaram, novamente com Paulinho como grande protagonista, mas a falta de pontaria do antigo avançado do Braga impediu que o domínio se traduzisse em golos, tendo desperdiçado três grandes oportunidades.

O Sporting não marcava – começava a notar-se algum nervosismo – e baixava ligeiramente, permitindo algum ascendente do Boavista, que tinha agora mais bola, mas continua sem conseguir incomodar. De resto, foi um período curto e foi de novo interrompido por mais duas grandes oportunidades, mas o poste negou o golo a Pedro Gonçalves e Paulinho voltou a facilitar na cara de Léo Jardim. O título estava a poucos minutos e notava-se a emoção em Alvalade, bem como algum nervosismo, com o Boavista a aproveitar de novo um jogo agora mais dividido para tentar chegar ao empate. No entanto, faltou arte e engenho aos axadrezados, sendo que também há que dar mérito a um Sporting que, apesar de bastante perdulário, soube gerir a vantagem e praticamente não permitiu oportunidades. O resultado não se viria mesmo a alterar, com o Sporting a vencer por 1x0 após os 90 minutos e a sagrar-se Campeão Nacional, 19 anos depois.

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