GIL VICENTE FC-1
BOAVISTA FC-2
34ºJornada Época 2020-2021
DD:Joel Pereira DC:Cristian Devenish(Kuku Fidélis INT)
DC:Rodrigão DC:Jackson Porozo
DC:Rúben Fernandes(C) DC:Adil Rami(C)
DE:João Talocha(Miullen 89') ED:Reggie Cannon
MC:Pedrinho MC:Paulinho
Golos:Samuel Lino 36'(g.p),Yusupha Nije 56 e Yusupha Nije 88'(g.p)
O Boavista continua na I Liga! Os axadrezados, com muito
sofrimento à mistura, venceram em casa do Gil Vicente e respiraram de alívio no
final de uma época muito atribulada, com dois treinadores e muitos episódios ao
longo da mesma. Yusupha, com um bis, foi a grande figura dos axadrezados, tendo
saltado do banco para o lugar de Angel Gomes em cima do intervalo.
Um, dois, três... Samuel Lino!
De um lado a manutenção, do outro a possibilidade de
repetir a oitava e segunda melhor classificação da história. Estes dois
ingredientes apimentavam o Gil Vicente x Boavista, que ditava a sobrevivência
dos axadrezados na I Liga.
A verdade é que, desde o apito inicial, os gilistas foram
mais perigosos e mais incisivos, com Samuel Lino a assumir o papel de principal
figura. O brasileiro teve o golo nos pés em três lances cruciais, mas só
através da marca dos 11 metros, num penálti que o mesmo conquistou, conseguiu
efetivamente bater Léo Jardim, dando a vantagem aos comandados de Ricardo
Soares. O Boavista, é certo, circulou perto da área de Denis e teve, na cabeça
de Rami e numa bela jogada de Sauer, oportunidades para balançar as redes
contrárias. No entanto, o Gil Vicente, pelas alas, ia criando perigo, sobretudo
através de ótimos cruzamentos dos laterais e de movimentos interiores que foram
dando muito trabalho à defesa e a Léo Jardim. Perto do intervalo, a pior
notícia possível chegou para a Pantera, com a substituição forçada de Angel
Gomes. Pelo menos, a classificação provocava sorrisos à comitiva axadrezada e
aos muitos adeptos que viajaram para dar apoio.
Emoções ao rubro
A tarefa não era fácil e o coração batia a mil. O Boavista
sabia que tinha de marcar para responder aos resultados dos rivais diretos e,
numa primeira instância, acabou por sofrer.
O Gil voltou a entrar melhor e a ser mais perigoso na frente, criando vários lances flagrantes, sem que o adversário conseguisse responder à altura. Samuel Lino e Pedro Marques eram os principais suspeitos. Com o passar dos minutos, e com o golo do Rio Ave na Madeira, o Boavista conseguiu responder na mesma moeda. Com Elis encostado à direita após as alterações, a Pantera conseguiu aproximar-se com mais frequência e foi dos pés do hondurenho que nasceu a assistência para o cabeceamento certeiro de Yusupha. De morna, a quentinha. A caminho do apito final, a partida foi tendo emoções à flor da pele, tendo o VAR confirmado um penálti a favor dos gilistas que desagradou aos visitantes. Na cobrança, Samuel Lino acertou no poste e deu enorme esperança ao conjunto orientado por Jesualdo Ferreira. Os axadrezados não acusaram a pressão e voltaram a estar perto do golo, com Elis a desequilibrar desde a direita. Perto do apito final, Paulinho foi carregado na área, Fábio Veríssimo recorreu ao VAR e, com o sinal verde para os forasteiros, permitiu a Yusupha converter para enorme explosão de alegria do universo boavisteiro, antes de Lucas Mineiro ter recebido ordem de expulsão por palavras. Com o 1x2, o Boavista deu a machadada final na luta pela manutenção e conseguiu segurá-la com imenso sofrimento, numa época classificada como uma autêntica montanha-russa.
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