Contagem

web counter free

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Liga Bwin 2ºJornada:Vitória Justíssima Temos Equipa

                                                      BOAVISTA FC-3

FC P.FERREIRA-0

Liga Bwin 2ºJornada Época 2021-2022

16 de Agosto de 2021 - 19h
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:António Nobre(A.F.Leiria)


GR:Rafael Bracalli(C) GR:André Ferreira
DD:Nathan Santos DD:Fernando Fonseca(Matchoi Djaló 80')
DC:Jackson Porozo DC:Flávio Ramos
DC:Chidozie Awaziew DC:Marco Baixinho(C)
DE:Yanis Hamache(Filipe Ferreira 82') DE:Antunes
MC:Javi Garcia MC:Stephene Eustáquio
MC:Sebastian Perez(Tomás Reymão 59') MC:Luiz Carlos
MC:Gaius Makouta MC:Nuno Santos(João Pedro 63')
ED:Kenji Gorré(Miguel Reisinho 59') ED:Juan Delgado(Uilton Santos 62')
PL:Yusupha Nije(Jeriel de Santis 74') PL:Denilson Júnior(Douglas Tanque 70')
EE:Gustavo Sauer(Luís Santos 82') PL:Lucas Silva(Hélder Ferreira 62')


Treinador:João Pedro Sousa    Treinador:Jorge Simão
 
 Cartões Amarelos: Flávio Ramos 13',Gustavo Sauer 26',Chidozie Awaziew 53',Miguel Reisinho 83' e Uilton Santos 84'.

Golos: Yusupha Nije 19',Javi Garcia 61' e Jeriel de Santis 79'.


Depois de um jogo muito fraco em Barcelos, altura em que ainda não estavam inscritos os reforços, o Boavista voltou ao conforto dos seus adeptos e, bem mais apetrechado de soluções, brindou-os com uma vitória convincente sobre o Paços de Ferreira. Em vésperas da eliminatória contra o Tottenham, a equipa do regressado Jorge Simão esteve adormecida durante muito tempo e foi presa fácil para um Boavista que terá deixado os seus adeptos bem menos preocupados.

Um outro Boavista

Pese embora as vitórias na Allianz Cup, sofridas e com alguma estrelinha, a muito pálida imagem deixada pela equipa em Barcelos não deixava nenhum adepto tranquilo. E agora, com o regresso ao Bessa e já com a possibilidade de ter reforços na ficha, a expectativa era perceber se haveria outra imagem da equipa e se, acima de tudo, os boavisteiros podiam ficar com indicações de que não seria uma época de sofrimento. Sendo ainda muito cedo para conclusões, o primeiro impacto foi reconfortante.

Frente a um Paços que tinha tido jogo europeu, mas que tinha rodado bastante e que se apresentou neste jogo com os (teoricamente) melhores, o Boavista teve, desde logo, a arte de simplificar. Numa espécie de 3x4x3, que passava a um 5x4x1 a defender, a equipa de João Pedro Sousa foi sempre objetiva e nunca complicou. O golo foi o exemplo perfeito disso, num lance eficiente e que pareceu natural. Mérito coletivo, mas que não foi caso único. Noutros, falharam coisas como a confiança ou a execução, o que é próprio de um grupo que ainda está à procura de se entrosar, mas que, para primeira exibição (sim, que vários ainda não tinham jogado), não esteve nada mal. O mesmo não se pode dizer do Paços de Ferreira. As bolas paradas de Antunes foram a exceção numa imagem pálida e que quase nunca desconcentrou a boa organização defensiva das panteras. Houve melhorias no regresso dos balneários, com mais velocidade na circulação de bola à procura de espaços, embora a mesma dificuldade em encontrá-los: no Bessa, havia concentração total da equipa e a sensação de controlo, mesmo com menos bola. Poder-se-ia pensar que, ao ir ao banco, João Pedro Sousa teria mais dificuldades que o seu homólogo e aí estaria um aspeto perigoso. Só que, quando foi, lançando dois jovens da formação e abdicando do esgotado Seba Pérez, o treinador viu a equipa chegar a novo golo, desta vez de bola parada.

Por achar que o jogo já ficava muito difícil de discutir e por ter, daqui a três dias, peculiar duelo contra o Tottenham, Jorge Simão mexeu várias peças para a última meia hora. E ainda foi pior. Sempre na expectativa, mas nunca divorciado da vontade de atacar, o Boavista foi bastante eficaz e, numa arrancada de Nathan, De Sanctis correu o resto do campo e rematou para o terceiro, que dava aos castores uma pesada carga no marcador. Bem longe andou a tal apreensão dos adeptos do Boavista. A cada golo, a cada substituição, percebia-se que o oxigénio era bem diferente e que a confiança no futuro se renovava. Ainda houve, pelo meio, uma bola no poste atirada por João Pedro, uma oportunidade para Douglas Tanque e uma chance para Eustáquio (no fim, viu-se finalmente o Paços a conseguir criar perigo), mas o dia era de positivismo e até aí a equipa teve a sorte a seu favor.

Sem comentários:

Enviar um comentário