FC P.FERREIRA-0
Liga Bwin 2ºJornada Época 2021-2022
GR:Rafael Bracalli(C) GR:André Ferreira
DD:Nathan Santos DD:Fernando Fonseca(Matchoi Djaló 80')
DC:Jackson Porozo DC:Flávio Ramos
DC:Chidozie Awaziew DC:Marco Baixinho(C)
DE:Yanis Hamache(Filipe Ferreira 82') DE:Antunes
MC:Javi Garcia MC:Stephene Eustáquio
MC:Sebastian Perez(Tomás Reymão 59') MC:Luiz Carlos
MC:Gaius Makouta MC:Nuno Santos(João Pedro 63')
ED:Kenji Gorré(Miguel Reisinho 59') ED:Juan Delgado(Uilton Santos 62')
PL:Yusupha Nije(Jeriel de Santis 74') PL:Denilson Júnior(Douglas Tanque 70')
EE:Gustavo Sauer(Luís Santos 82') PL:Lucas Silva(Hélder Ferreira 62')
Treinador:João Pedro Sousa Treinador:Jorge Simão
Cartões Amarelos: Flávio Ramos 13',Gustavo Sauer 26',Chidozie Awaziew 53',Miguel Reisinho 83' e Uilton Santos 84'.
Golos: Yusupha Nije 19',Javi Garcia 61' e Jeriel de Santis 79'.
Um outro Boavista
Pese embora as
vitórias na Allianz Cup, sofridas e com alguma estrelinha, a muito pálida
imagem deixada pela equipa em Barcelos não deixava nenhum adepto tranquilo. E
agora, com o regresso ao Bessa e já com a possibilidade de ter reforços na
ficha, a expectativa era perceber se haveria outra imagem da equipa e se, acima
de tudo, os boavisteiros podiam ficar com indicações de que não seria uma época
de sofrimento. Sendo ainda muito cedo para conclusões, o primeiro impacto foi
reconfortante.
Frente a um
Paços que tinha tido jogo europeu, mas que tinha rodado bastante e que se
apresentou neste jogo com os (teoricamente) melhores, o Boavista teve, desde
logo, a arte de simplificar. Numa espécie de 3x4x3, que passava a um 5x4x1 a
defender, a equipa de João Pedro Sousa foi sempre objetiva e nunca complicou. O
golo foi o exemplo perfeito disso, num lance eficiente e que pareceu natural.
Mérito coletivo, mas que não foi caso único. Noutros, falharam coisas como a
confiança ou a execução, o que é próprio de um grupo que ainda está à procura
de se entrosar, mas que, para primeira exibição (sim, que vários ainda não
tinham jogado), não esteve nada mal. O mesmo não se pode dizer do Paços de
Ferreira. As bolas paradas de Antunes foram a exceção numa imagem pálida e que
quase nunca desconcentrou a boa organização defensiva das panteras. Houve
melhorias no regresso dos balneários, com mais velocidade na circulação de bola
à procura de espaços, embora a mesma dificuldade em encontrá-los: no Bessa,
havia concentração total da equipa e a sensação de controlo, mesmo com menos
bola. Poder-se-ia pensar que, ao ir ao banco, João Pedro Sousa teria mais
dificuldades que o seu homólogo e aí estaria um aspeto perigoso. Só que, quando
foi, lançando dois jovens da formação e abdicando do esgotado Seba Pérez, o
treinador viu a equipa chegar a novo golo, desta vez de bola parada.
Por achar que o jogo já ficava muito difícil de discutir e por ter, daqui a três dias, peculiar duelo contra o Tottenham, Jorge Simão mexeu várias peças para a última meia hora. E ainda foi pior. Sempre na expectativa, mas nunca divorciado da vontade de atacar, o Boavista foi bastante eficaz e, numa arrancada de Nathan, De Sanctis correu o resto do campo e rematou para o terceiro, que dava aos castores uma pesada carga no marcador. Bem longe andou a tal apreensão dos adeptos do Boavista. A cada golo, a cada substituição, percebia-se que o oxigénio era bem diferente e que a confiança no futuro se renovava. Ainda houve, pelo meio, uma bola no poste atirada por João Pedro, uma oportunidade para Douglas Tanque e uma chance para Eustáquio (no fim, viu-se finalmente o Paços a conseguir criar perigo), mas o dia era de positivismo e até aí a equipa teve a sorte a seu favor.
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