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sábado, 30 de outubro de 2021

Liga Bwin 2021-2022: 10ºJornada: Terceira Derrota no Campeonato

                                                                                                                                                                               FC PORTO-4

BOAVISTA FC-1


Liga Bwin 10ºJornada Época 2021-2022
30 de Outubro de 2021 - 17h
Estádio do Dragão
Árbitro:Tiago Martins(A.F.Lisboa)


GR:Diogo Costa GR:Alireza Beiravand
DD:João Mário DC:Nathan Santos
 DC:Iván Marcano DC:Javi Garcia(C)
DC:Pepe(C) DC:Rodrigo Abascal
DE:Zaidu Sanusi EE:Yanis Hamache
MC:Otávio(Marko Grujic 70') ED:Reggie Cannon(Pedro Malheiro 17')
MC:Matheus Uribe(Sérgio Oliveira 54') MC:Tomás Reymão(Sebástian Perez INT)
MC:Vitinha(Fábio Vieira 83') MC:Gaius Makouta(Ilija Vukotic 85')
PL:Luis Díaz PL:Gustavo Sauer
PL:Mehdi Taremi(Francisco Conceição 70') PL:Petar Musa(Tiago Morais 71')
PL:Evanilson(Namaso Loader 83') PL:Kenji Gorré(Yusupha Nije 71')

Treinador:Sérgio Conceição   Treinador:João Pedro Sousa

Cartões Amarelos:Petar Musa 26',Gustavo Sauer 38',Kenji Gorré 57',Pepe 60',Otávio 61',Mehdi Taremi 62',Sebastian Perez 82' e Iván Marcano 90'.

Golos:Luis Díaz 21',Yanis Hamache 29',Evanilson 41',Evanilson 47' e Namaso Loader 96'.


Com quatro golos, o FC Porto derrotou o Boavista e ascendeu provisoriamente à liderança da Liga Bwin. Para trás ficou a derrota na taça da Liga, pela frente fica mais confiança (mas um senão) para a Liga dos Campeões. Sérgio Conceição recuperou a equipa de Tondela e os adeptos puderam assistir a uma exibição muito boa, que podia ter tido mais golos e que não teve, por parte dos axadrezados, uma resposta capaz de equilibrar um dérbi pintado a azul e branco. E houve polémica, pois claro.

Muito ficou nos Açores

Na ressaca da eliminação da Allianz Cup, Sérgio Conceição repetiu o último onze do campeonato, em Tondela. Nada que tenha surpreendido, embora o mesmo não se possa dizer em relação ao banco de suplentes, onde apareceu a surpresa Loader e onde não estiveram Mbemba, Corona e Toni Martínez. Quererá dizer muito...

Mas não foram só as cabeças a rolar. Claramente que a equipa sentiu uma necessidade de redenção imediata, razão para o facto de a primeira meia hora se ter jogado no meio-campo boavisteiro. O Boavista consentiu-o, nos momentos sem bola, mas foi incapaz de o contrariar quando a tinha, muito por causa de uma belíssima prestação de Vitinha e Uribe no meio, quer na recuperação de bola, quer na rápida circulação que tornou mais difícil o sucesso do bloco baixo contrário. O golo surgiu com toda a naturalidade, pelo elemento mais capaz. Luis Díaz, de cabeça, deu vantagem de inquestionável justiça e que levantava duas questões: se os dragões iam conseguir manter a toada e se as panteras iam ser capazes de incomodar Diogo Costa, tal a inoperância quando a bola passava o meio-campo.

Um percalço e meio

Ora, foi precisamente na primeira vez (ou segunda, porque noutra Cannon conseguiu passar por dois, foi desarmado e acabou... substituído, por lesão) em que a equipa de João Pedro Sousa conseguiu uma saída limpa, com futebol apoiado (mesmo que com um lançamento pelo meio), que o golo apareceu, num remate fortíssimo de fora da área. Hamache equilibrou o marcador e desafiou tudo o que estava a acontecer até então.

Um golo que melhorou o jogo, acima de tudo. O FC Porto não afrouxou e manteve-se intocável no seu papel dominador, mas obteve do outro lado muito mais capacidade de resposta. Aliás, Musa desmarcou-se e podia ter virado o jogo, mas Diogo Costa esteve muito bem, num momento importante para não inverter totalmente a balança emocional do jogo. Do outro lado, antes do intervalo, os avançados entenderam-se e Evanilson deu nova vantagem, que foi ampliada logo depois por Taremi, só que invalidado depois, por fora de jogo. João Pedro Sousa terá sentido alívio, porque perder pela margem mínima permitiria ir para os balneários pensar numa estratégia legítima para discutir o jogo, só que o regresso ao jogo trouxe mais do mesmo: Taremi encontrou Evanilson a desmarcar-se e este fez o terceiro. Não que Sérgio Conceição sentisse o jogo em perigo, mas esse golo serviria para uma gestão a pensar em Milão, gestão essa que... ficou condicionada pela lesão de Uribe, pouco depois, a fazer soar os alarmes.

Tempo da polémica e fecho de ouro

Os dragões não pararam, o Boavista não deixou de tentar dar troco e o jogo não perdeu interesse. Viram-se mais oportunidades para os azuis e brancos (na retina fica um falhanço incrível de Evanilson) e penáltis por marcar para a equipa da casa, numa atuação desorientada de Tiago Martins.

Aliás, assistiu-se a um momento insólito, na última das quedas do avançado, com Conceição a apressar uma substituição, em protesto para com o árbitro por considerar que este teria algo contra o avançado - uma opção que desagradou ao jogador, a quem o técnico deu um abraço no fim. Entre um ou outro lance duvidoso, um ou outro desentendimento entre jogadores, como manda a tradição dos dérbis, e apoio incondicional vindo das bancadas. Tudo condimentos habituais e que antecederam uma estreia, a jogar e a marcar: Loader pôde jogar pela primeira vez na equipa principal e abrilhantou o momento com um golo nos descontos, após arrancada do inesgotável Luis Díaz (parecia que tinha acabado de entrar)

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