BOAVISTA FC-0
Liga Bwin 9ºJornada Época 2021-2022
GR:Alireza Beiravand GR:Luiz Felipe
DC:Nathan Santos DD:Carraça
DC:Javi Garcia(C) DC:Danny Henriques
DC:Rodrigo Abascal DC:Tomás Ribeiro(C)
EE:Yanis Hamache DE:Yohan Tavares
MC:Gaius Makouta(Pedro Malheiro 86') MC:Afonso Sousa
MC:Tomás Reymão(Sebastian Perez 65') MC:Andrija Lukovic(Cesár Sousa 61')
MC:Kenji Gorré(Yusupha Nije 65') MC:Cafú Phete(Yaya Sithole 61')
PL:Tiago Morais(Paul Georges Ntep 82') EE:Alioune Ndor(Abel Camará 65')
PL:Petar Musa PL:Alisson Safira(Pedro Nuno 73')
Treinador:João Pedro Sousa Treinador:Filipe Cândido
Cartões Amarelos:Cafú Phete 41',Camará 57', Reggie Cannon 66',Nilton Varela 70',Luiz Felipe 73',Javi Garcia 84',Yanis Hamache 90' e Petar Musa 93'.
Jogo de
encaixe
De um lado,
era um treinador novo. Do outro, eram várias ausências que obrigavam a repensar
intervenientes. Filipe Cândido optou pela continuidade do sistema, embora tendo
recuperado jogadores como Nilton Varela ou Lukovic. João Pedro Sousa encontrou
em Nathan, Javi Garcia e Abascal a solução para os enésimos problemas
defensivos e manteve a linha de três atrás. E surpreendeu com Tiago Morais para
fazer de Sauer (melhor marcador da equipa, que cumpriu castigo), surgindo como
falso extremo, que muitas vezes ocupava a zona central e libertava o corredor
para Cannon.
Porém, o
grande carregador do tabuleiro de xadrez foi Makouta. O médio, de trás para a
frente, criou os maiores sobressaltos da sua equipa numa primeira parte com
pouca expressão ofensiva, o que tentou ser contrariado com a ação dos avançados
do Belenenses SAD, mais recuados sem bola para encurtar o espaço da linha
intermédia. O Belenenses SAD começou melhor, canalizando o jogo para a direita,
onde Carraça, muito assobiado por adeptos que o aplaudiram no passado, se
envolveu sempre no ataque. Só que sem sequência na frente, onde Safira tentava
dinamizar e Ndour acabava a destruir, tal a facilidade como perdia bolas que
recebia de costas para a baliza. Depois, o Boavista reagiu e cresceu, tendo em
Tiago Morais a maior oportunidade do primeiro tempo, negada por Luiz Felipe.
No fundo,
foi um período que não deixou muitas saudades e que motivou o desejo de uma
segunda parte bem melhor.
Só querer
não basta
O segundo
tempo foi mais intenso e emocionante (calma, não foi assim tanto...), mas nem
por isso mais bem jogado. Filipe Cândido, como fazia sentido, tirou Ndour, só
que a equipa não melhorou, pois o meio-campo nunca conseguiu ter espaço e arte
para criar e porque as faixas estiveram muito pouco participativas no ataque.
Aliás, Alireza teve de subir no terreno para ver o jogo mais próximo.
Poderia isso querer dizer que foi uma avalanche por parte do Boavista. Nada disso... Os axadrezados quiseram, mas raramente conseguiram entrar na área com perigo, apesar das investidas de Gorré e de Makouta. O Belenenses SAD soube fazer faltas em zonas distantes e manter-se organizado quando a equipa da casa tentava chegar mais à frente e, verdade seja dita, faltaram soluções a João Pedro Sousa para agitar com o jogo. Louve-se a atitude, pois a entrega foi enorme dos dois lados, a crença do Boavista foi grande e o Belenenses SAD que não caiu na tentação de anti-jogo (uma exceção nos descontos). Mas, no que toca a emoções, essas aconteceram pela tal crença axadrezada, e não por um grande número de oportunidades. Javi Garcia teve uma, após um canto, Ntep teve outra perto do fim, Musa acabou a cabecear para defesa do guarda-redes.
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