RIO AVE FC-4
BOAVISTA FC-0
Taça de Portugal 3ºEliminatória Época 2021-2022
MC:Guga Rodrigues MC:Ilija Vukotic(Tomás Reymão INT)
ED:Yakubu Aziz(Pedro Mendes 68') PL:Yusupha Nije(Tiago Morais 65')
Grande
exibição, colorida com um resultado volumoso contra um pálido Boavista, que sai
sem qualquer brilho da Taça de Portugal. Em Vila do Conde, depois da polémica
dos bilhetes, viu-se um jogo com boas picardias nas bancadas (ninguém passou
dos limites), mas uma luta desequilibrada em campo, com reflexos no marcador.
Na melhor fase do Boavista, o Rio Ave fez o segundo, arrumou o assunto e partiu
para uma goleada que não deixa de ser notável, pese embora a qualidade
individual e coletiva da equipa de Vila do Conde. A jogar assim, voltará à
primeira em breve.
Quem é de
primeira?
Não que
fosse propriamente uma surpresa, pois já se sabia que a diferença entre as duas
equipas estava no escalão onde jogam. Não pelo Boavista, mas pelo Rio Ave, que
tem argumentos suficientes para voltar rapidamente à principal divisão do
futebol. E, com os holofotes mais fortes, tratou de demonstrar que não é apenas
uma questão de estatuto ou de nomes.
A equipa de
Luís Freire foi a melhor na primeira parte e justificou totalmente a vantagem
ao intervalo. Aliás, a ter havido mais golos teria sido para o conjunto
vilacondense, que foi o que dispôs das melhores oportunidades, frente a um
Boavista que mexeu atrás e que foi muito pouco afirmativo na frente. Poucos
remates e nenhuma grande oportunidade para a equipa de João Pedro Sousa, que
precisou de falar bastante ao intervalo. A vantagem chegou cedo, de penálti,
mas já se justificava aí e, se dúvidas existissem, continuou a ser justificada
depois, mesmo com um ataque alternativo, onde Aziz e Fábio Ronaldo foram
novidades.
Ao
intervalo, João Pedro Sousa trocou os dois do meio-campo e as melhorias foram
imediatas. O Boavista cresceu e, com o vento a favor, chegou perto da baliza,
aproveitando também alguma intranquilidade de Léo Vieira, guarda-redes
habitualmente suplente dos vilacondenses.
As trocas posteriores também ajudaram a equipa, só que do outro lado houve iguais acrescentos vindos do banco, com resultados práticos: Gabrielzinho começou por contrariar a corrente, ao trabalhar no golo de Guga, e depois assumiu o papel principal, fazendo dois golos em contra-ataque que destroçou a defesa boavisteira. Pelo meio houve uma bola na trave, por parte de Gorré, mas nem por isso deixou de ser a pior imagem da época por parte do Boavista.
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