Liga Bwin 15ºJornada Época 2021-2022
GR:Rafael Bracalli(C) GR:Kewin Silva
DC:Reggie Cannon DD:Paulinho
DC:Tiago Llori DC:Lazar Rosic
DC:Rodrigo Abascal DC:Steven Vitória(C)
EE:Yanis Hamache DE:Abdu Conté
MC:Gaius Makouta MC:Fábio Pacheco(Nikola Jambor INT)
MC:Sebastian Perez MC:Ibrahima Camará
MC:Gustavo Sauer(Ilija Vukotic 81') MC:Filipe Soares(Sori Mané INT)
ED:Nathan Santos ED:Felipe Pires(Derik Lacerda 73')
PL:Yusupha Nije(Paul Georges Ntep 75') EE:Walterson Silva(Rodrigo Conceição 78')
PL:Petar Musa PL:Rafael Martins
Treinador:Petit Treinador:Lito Vidigal
Cartões Amarelos:Fábio Pacheco 18',Nathan Santos 45'+2',Steven Vitória 79' e Nathan Santos 91'.
Cartões Vermelhos:Nathan Santos 91'.
Golos:Yanis Hamache 34'.
Com um golo
de Hamache e nenhum golo sofrido, o Boavista de Petit mostrou que não foi a
goleada ao SC Braga um acaso. Contra um Moreirense adormecido até sofrer golo
(bem se pôs a jeito), a equipa axadrezada foi capaz de criar e, depois, de
gerir - tinha menos de 72 horas de descanso. E o Bessa prepara-se para um Natal
bem agradável, quando ainda há uns dias parecia estar em turbulência.
Quando o
balanço é bom...
Estava bem
fresco na memória o jogaço do Boavista contra o SC Braga, que garantiu a
histórica presença na final-four da Allianz Cup. Nem por isso houve maior
afluência às bancadas (pouco mais de três mil), mas a equipa não quis deixar
qualquer sensação de que se tinha tratado de um mero fogacho. E o adversário
ajudou...
Poderia
pensar-se que seria um pachorrento duelo entre formas de estar semelhantes, a
querer entregar a iniciativa ao adversário. E foi, na verdade, mas com o
Boavista a cedo perceber que tal não era propriamente um comportamento
prejudicial. Para isso, foi fortíssimo na reação à perda da bola, com um
meio-campo muito ativo e que impossibilitou quase sempre o Moreirense de ter
qualquer sucesso a sair em contra-ataque. Não sendo assim, até se poderia
pensar que os cónegos, com três médios na zona central, poderiam querer
construir com qualidade, mas nada disso aconteceu - intrigante o divórcio da
bola e a procura exclusiva de bolas paradas para tentar a sorte. Ora, com esse
sucesso defensivo das panteras, que nem precisavam de baixar ao último terço
(normalmente, recuperavam a bola muito mais à frente), ficou por esclarecer o
sucesso ofensivo, se bem que estava na cara que, mais cedo ou mais tarde, ele
chegaria. Yusupha desperdiçou logo a abrir, repetiu pouco depois (grande defesa
de Kewin Silva), Sauer também andou ameaçador e, como tal, nenhuma surpresa
quando o golo apareceu: grande pormenor de Yusupha a desaguar na bomba de
Hamache.
Depois sim,
começou a ver-se algum Moreirense, mas muito curto. A referência ofensiva
era... Steven Vitória, veja-se lá, quando subia à área contrária para
lançamentos, livres ou cantos. Uma pobreza futebolística geral que vitimou
Fábio Pacheco e Filipe Soares ao intervalo. Ficou melhor, sem dúvida. Marcou
logo a abrir a segunda parte, num lance invalidado a Rafael Martins por fora de
jogo, e cresceu no campo, com a conivência do Boavista. Petit sabia que, com o
esforço dispendido na pssada quinta-feira, boa parte dos jogadores tenderia
para a quebra física, portanto retirou-lhe pressão alta, sem que nunca
abdicasse da agressividade sem bola.
Poucas foram as vezes em que houve desatenções. Numa das raras, Bracali mostrou que a idade é apenas um número. E, mesmo com mais e melhor circulação, o Moreirense encontrou um bloco compacto, coeso, bem posicionado e, mais do que tudo, muito moralizado. O próprio Tiago Ilori, que não tinha tido boas prestações até ao momento, substituiu muito bem o castigado Porozo. Depois de tanto tempo a não querer, quando quis, o Moreirense não foi capaz de furar a organização contrária. Esteve em cima, procurou por todos os lado, mas os espaços foram muito poucos e passou a ser o Boavista a jogar de forma cínica e eficaz, para que os três pontos ficassem no Bessa.
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