SC BRAGA-1
Liga Bwin 25ºJornada Época 2021-2022
GR:Rafael Bracalli(C) GR:Matheus Magalhães
DC:Nathan Santos DC:Vítor Tormena
DC:Jackson Porozo DC:David Carmo
DC:Rodrigo Abascal DC:Paulo Oliveira(Diogo Leite 87')
EE:Yanis Hamache EE:Rodrigo Gomes(Francisco Moura 69')
MC:Gaius Makouta MC:Al Musrati
MC:Javi Garcia(Sebástian Perez 54') MC:André Horta
MC:Gustavo Sauer MC:André Castro(Iuri Medeiros 62')
ED:Reggie Cannon ED:Fabiano Souza(Yan Couto 62')
PL:Yusupha Nije(Kenji Gorré 69') PL:Ricardo Horta(C)
PL:Petar Musa PL:Vitinha(Abel Ruiz 69')
Treinador:Petit Treinador:Carlos Carvalhal
Cartões Amarelos:Javi Garcia 26',Rafael Bracalli 45+1´,Jackson Porozo 57',Yan Couto 61',Petar Musa 73',Gaius Makouta 84',Paulo Oliveira 86' e Al Musrati 90'+5'.
Golos:Ricardo Horta 37'(g.p) e Yusupha Nije 53'.
Chegou a ser entediante no início, mas acabou bastante vivo
e incerto o duelo entre duas equipas que reclamam (de forma legítima, cada um à
sua maneira) o estatuto de 4.º grande - o speaker até se referiu ao Boavista
dessa forma sempre que anunciava uma substituição. O jogo foi de menos a mais e
acabou de forma muito interessante, com oportunidades nas duas balizas... e com
mais um empate do Boavista, o rei dessa matéria: são 14 no total, 10 a um golo.
Acordados de um longo bocejo
Seriam uns 10ºC (tivemos preguiça de ir ver), um ventinho
leve, um sol intermitente por entre as nuvens... tardada boa de bola,
esperávamos, mas... todos esses condimentos tiveram efeito oposto durante 35
minutos. Faltou o sofá, talvez uma almofada e uma bebida quente. O jogo a
meio-campo, mastigado e contido, levou-nos a um adormecimento de olhos abertos.
Não foi fácil, pois, descortinar os principais detalhes que levaram a tal. É
inegável, até porque se falou nas conferências de ambos os treinadores na
véspera, e também porque não foi assim há tanto tempo, que o impactante 5x1 da
taça da Liga, neste estádio entre estas equipa há uns meses, teve influência na
preparação. Nem tudo sairia tão perfeito às panteras nem tão horrível aos
arcebispos. Para isso, Carlos Carvalhal reforçou o setor intermédio com André
Horta, junto a Castro e Al Musrati, tirando criatividade à frente, mas dando à
equipa muito maior noção de equilíbrio.
Depois, no jogo, tudo isto se traduziu em cautelas de parte
a parte. Num duelo de arquitetos a meio (e que duelo), Al Musrati foi exímio a
simplificar no passe, mas também astuto a esticar o jogo com bolas longas, ao
passo que Makouta se evidenciou pela condução com bola. Porém, em pouco se
traduziu, não por ambos, mas pela forma como as principais armas sucumbiram às
boas marcações de que foram alvo. Sauer e Yusupha conseguiram muito pouca
expressão nos movimentos para dentro, Ricardo Horta desagradou-se com passes
mal medidos, Hamache e Fabiano variaram entre boas e más ações, Rodrigo Gomes
foi apanhado várias vezes em fora de jogo e Nathan apareceu pouco. Em suma,
tudo se resumiu ao meio. Oportunidades, quase nada. E os adeptos, hercúleos no
apoio sem nada receberem em troca, futebolisticamente falando, tiveram de
esperar por lances polémicos para saltarem da cadeira. No primeiro, o árbitro
foi ver as imagens e atendeu aos pedidos de Ricardo Horta de uma mão de Porozo
na área: assinalou penálti e o capitão bracarense marcou. No segundo, depois de
um desentendimento entre Matheus e Fabiano que acabou em queda de Yusupha na
área, o árbitro não considerou falta do guarda-redes. O intervalo chegava com
vantagem minhota e com a total noção de que era preciso ver-se muito mais
Boavista, depois de 45 minutos sem expressão alguma. Ao estilo do jogo contra o
Benfica. Nem mais... A equipa voltou bastante mudada, muito mais enérgica, e
rapidamente remeteu os bracarenses ao seu meio-campo. O golo rapidamente se
justificou, num ótimo movimento de Sauer, e tudo se relançou, agora com
ascendente motivacional para o Boavista.
Carlos Carvalhal não perdeu muito tempo, foi ao banco buscar novos intervenientes e regressou ao 3x4x3 para passar a um jogo bem discutido entre dois conjuntos que quiseram ganhar. E tiveram boas oportunidades para isso, numa excelente demonstração de que a vontade de ganhar era bem maior do que o medo de perder (fosse sempre assim...) O SC Braga esteve pertíssimo, com Iuri Medeiros em destaque a acertar no poste, mas sem que Abel Ruiz e Moura conseguissem recargas vitoriosas. O Boavista também, num lance fantástico de Gorré que por pouco não resultou. No fim de tudo, soube bem assistir e a divisão de pontos foi merecida.
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