FC AROUCA-1
BOAVISTA FC-2
Liga Bwin 6ºJornada Época 2022-2023
GR:Emilijus Zubas GR:César Dutra
DD:Tiago Esgaio DC:Vincent Sasso
DC:Jereme Opoku DC:Rodrigo Abascal
DC:João Basso(C) DC:Reggie Cannon(Salvador Agra INT)
DE:Mateus Quaresma EE:Bruno Onyemaechi
MC:Ismaila Soro MC:Sebastien Peréz(C)(Ricardo Mangas 89')
MC:David Simão(Uri Busquets 89') MC:Gaius Makouta
MC:Alan Ruiz(Morlaye Sylla 78') ED:Pedro Malheiro
EE:Arsénio Nunes(Anthony Alves 65') PL:Kenji Gorré(Martim Tavares INT)
PL:Rafael Mujica(Bruno Marques 78') PL:Robert Bozeník(Ibrahima Camará 80')
ED:André Bukia(Vitinho Moura 78') PL:Bruno Lourenço(Masaki Watai 69')
Treinador:Armando Evangelista Treinador:Petit
Cartões Amarelos:Kenji Gorré 26',Reggie Cannon 45+2' e Alan Ruiz 73',
Cartões Vermelhos: Ismaila Soro 10' e Jerem Opoku 84'.
Golos:Rafael Mujica 27',Vincent Sasso 31' e Martim Tavares 70'.
Diz-se
no futebol que jogar contra 10 muitas vezes é mais difícil. Quem lhe escreve
assume já que não concorda com a ideia, mas depois de ver este Arouca x
Boavista (1-2) talvez tenha de rever a minha opinião. Com mais de 90 minutos em
superioridade numérica (algum tempo até contra 9 no final), os axadrezados
acabaram a sofrer (e muito) para derrotar um adversário que teve uma entrega
incrível. Um misto de vontade, contra muita falta de inspiração...
A
história do jogo tem de começar aos dez minutos (não se preocupe que não perdeu
nada até lá). Podemos até dizer que foi nesse momento, quando Ismaila Soro foi
expulso por entrada extremamente dura sobre Makouta, que a história do jogo
ficou arquitetada. Ainda assim, apesar dessa vantagem, não podemos dizer, de todo,
que a equipa do Boavista tenha dominado na primeira parte e encostado o Arouca
à sua área. Temeu-se que isso fosse acontecer, especialmente porque a dupla de
meio-campo da equipa da casa, ficou composta por David Simão e Alan Ruiz, dois
grandes jogadores, mas que fisicamente não são conhecidos pela sua intensidade,
ao contrário de Makouta e Pérez. Só que foi mesmo assim que o Arouca marcou
primeiro. Confortável no jogo, a equipa do distrito de Aveiro passou a tentar
quase exclusivamente a profundidade e num desses lances Mujica ficou na cara de
César (entre correr para a frente e para trás ficou mal posicionado) e fez o
1-0. É certo que o Boavista reagiu pouco depois, num golo entre centrais, mas
causava alguma estranheza como é que o jogo era tão dividido.
Martim
trouxe nova vida
Adivinhava-se que Petit fosse mudar algo ao intervalo e aconteceu mesmo. O 3-4-3 acabou e o 4-4-2 passou a causar outro tipo de problemas ao Arouca. A ambição de Petit estava lá, mas ficava a ideia que faltava alguém para jogar mais entrelinhas. Seja como for, o tal domínio que estávamos à espera aconteceu mesmo e o Arouca já nem no futebol direto conseguia ameaçar a pantera. A presença de dois avançados e dois extremos não permitia aos da casa ter espaço para lançar Mujica e a tal ideia de sentido único aconteceu. Faltava agora saber se a pouca inspiração ofensiva ia resultar num domínio só «fogo de vista», ou se o golo ia acabar por aparecer. Aconteceu a segunda hipótese, num pontapé de canto, no qual Martim Tavares aproveitou uma recarga, após cabeceamento de Bozenik. O 1-2 foi um golpe duro para o Arouca, que ainda viu mais um jogador ser expulso (Jerome Opoku com uma entrada também dura), terminando com 9. Só que uma equipa de Armando Evangelista pode não ter muitas coisas, mas terá sempre um coração imenso e esse coração fez com o Boavista tenha acabado o jogo a sofrer dentro da área, com oportunidades claras dos da casa, golos anulados e pedidos de penálti. O Boavista saiu com os três pontos de Arouca e pode agradecer ao menino Martim Tavares que, aos 18 anos, já rendeu seis pontos à equipa de Petit.
Sem comentários:
Enviar um comentário