FC VIZELA-2
Liga Bwin 11ºJornada Época 2022-2023
GR:Rafael Bracalli(C) GR:Fabijan Buntic
DD:Pedro Malheiro DD:Carlos Isaac
DC:Vincent Sasso DC:Bruno Wilson
DC:Reggie Cannon DC:Anderson Jesus
DE:Bruno Onyemaechi DE:Matheus Pereira(Tomás Silva 78')
MC:Gaius Makouta(Ilija Vukotic INT) MC:Raphael Guzzo
MC:Sebastian Perez MC:Samú Silva(C)
MC:Masaki Watai(Filipe Ferreira 89') MC:Alex Mendez(Sarmiento 85')
PL:Salvador Agra(Bruno Lourenço 68') EE:Kévin Zohi(Friday Etim 75')
PL:Martim Tavares(Yusupha Nije 39') PL:Milutin Osmajic
PL:Kenji Gorré(Robert Bozénik INT) ED:Kiki Bondoso(Diego Rosa 85')
Treinador:Petit Treinador:Álvaro Pacheco
Cartões Amarelos:Masaki Watai 47',Matheus Pereira 59',Buntic 63',Bruno Onyemaechi 67',Bruno Lourenço 78',Raphael Guzzo 78',Anderson Jesus 82' e Tomás Silva 94'.
Cartões Vermelhos: Raphael Guzzo 83'.
Golos:Masaki Watai 4',Matheus Pereira 6',Kévin Zohi 28' e Yusupha Nije 78'(g.p).
Foi um jogo emotivo, com quatro golos e que aqueceu perto
do fim. O Boavista esteve perto de dar a volta à fase mais difícil na temporada,
mas desperdiçou uma de duas grandes penalidades que poderiam dar um triunfo
que, por sua vez, permitiria a igualdade pontual com o Sporting (19 pontos). O
Vizela colocou-se em vantagem durante largos minutos - mesmo entrando a perder
- e não evitou a maior avalanche axadrezada na reta final, dando a sensação
que, com uma gestão superior, conseguiria sair com uma vitória. Resultado que,
ainda assim, se aceita face ao que aconteceu em campo durante os 90 minutos.
A lei da eficácia
Uma primeira parte que termina com três golos, sobretudo na
I Liga, é sempre de salientar. Mas, tirando esses momentos, as duas equipas não
conseguiram criar grandes oportunidades, tanto que essas acabaram no fundo das
redes de ambas as balizas.
Curioso é que há mudanças que surtem efeito. Do lado do
Boavista, Petit lançou Watai e o japonês demorou quatro minutos a deixar marca:
remate fora da área que não deu hipótese a Buntic. Foi a entrada perfeita para
um Boavista decidido a esquecer a má sequência de resultados e a dar um boost
importante no capítulo psicológico que se revelou insuficiente. Isto porque a
resposta do Vizela, bem conhecido pela sua alma guerreira, ter surgido dois
minutos depois, pelo estreante absoluto Matheus Pereira, uma das novidades de
Álvaro Pacheco no onze. Touché dos dois misters. O visitante saiu a sorrir,
pois Zohi fez o 1-2, ao aproveitar uma recarga, e levou a formação minhota à
vantagem nos primeiros 45 minutos. Poderia ter calhado para qualquer um dos
lados, até porque, em termos de lances evidentes, pouco ou nada houve com o
passar dos minutos. Nota, apenas, para a lesão de Martim Tavares, que saiu
queixoso e de maca.
Do banco saiu a alma
Petit alterou duas peças e tirou dois elementos apagadíssimos - Makouta e Gorré -, mas nem por isso o Boavista conseguiu colocar a máquina a funcionar corretamente. Foi o Vizela quem teve mais iniciativa e ritmo. As oportunidades voltaram a não surgir com frequência, excetuando cruzamentos perigosos, e, quando aconteciam, a finalização era quase sempre desastrosa. Entre passes falhados de ambas as partes e algum jogo mais físico, o clima aqueceu já na reta final. Em dois lances, Yusupha, lançado ainda no primeiro tempo, sofreu duas grandes penalidades e, com frieza, finalizou uma delas, já que a segunda, batida para o mesmo lado, foi defendida por Buntic - o croata havia estado perto de defender a primeira. Galvanizado e em superioridade numérica devido à expulsão de Guzzo, o Boavista carregou em busca do 3-2, com Buntic a efetuar uma enorme defesa a remate de Bozenik perto dos 90 minutos. Do lado oposto, Bracali também impediu uma investida de Sarmiento e o resultado não mais se alterou.
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