GIL VICENTE FC-0
Liga Bwin 15ºJornada Época 2022-2023
GR:Rafael Bracalli(C) GR:Stanislav Kritciuk
DC:Reggie Cannon DD:Carraça
DC:Rodrigo Abascal DC:Né Lopes
DC:Bruno Onyemaechi DC:Tomás Araújo
EE:Ricardo Mangas(Salvador Agra 67') DE:Adrián Marín
MC:Sebastien Pérez MC:Giorgi Aburjania(Juan Manuel Boselli 71')
MC:Gaius Makouta MC:Vítor Carvalho(Elder Santana 89')
ED:Pedro Malheiro MC:Kanya Fujimoto(Matheus Bueno 71')
PL:Yusupha Nije(Ibrahima Camará 84') PL:Murillo Souza(C)
PL:Robert Bozénik(Kenji Gorré 67') PL:Fran Navarro
PL:Bruno Lourenço(Vincent Sasso 78') PL:Kevin Medina(Ali Alipour 61')
Treinador:Petit Treinador:Daniel Sousa
Cartões Amarelos:Ricardo Mangas 8',Bruno Onyemaechi 20',Kevin 36',Reggie Cannon 57',Tomás Araújo 71' e Reggie Cannon 75'.
Cartões Vermelhos: Reggie Cannon 75'.
Golos:Yusupha Nije 31'.
O Boavista só este domingo é que
voltou a jogar para o campeonato, depois de já ter sido disputada uma jornada
em 2023. O adiamento do duelo frente ao Estoril? Certamente estão a agradecer
por isso, depois desta vitória frente aos gilistas. Petit não esteve no banco, por castigo, mas
não foi a única alteração: o Boavista jogou num 4-4-2, com Ricardo Mangas a
ocupar o flanco esquerdo e Bruno Lourenço no lado oposto. Os axadrezados
precisavam de alento depois da derrota frente ao Académico de Viseu. O Gil
Vicente chegou a este duelo depois de uma vitória frente ao Santa Clara e as
esperanças de chegar à segunda vitória consecutiva foram bem demonstradas no
início, mas ficou por aí…
A todo o gás, mas com o fervor do
outro lado
Com passados distintos, foi a equipa
de Barcelos e entrar melhor no encontro. O problema chegou quando começou a
falhar a decisão no último terço. Kanya Fujimoto tentou, ao máximo, levar a
equipa para frente, mas Fran Navarro «não apareceu a jogo» nos primeiros 45
minutos. Os gilistas quase que se
apoderaram do meio-campo do Boavista, mas não passavam disso. Por outro lado,
os axadrezados, que optaram desde o início do encontro por jogar no erro
adversário iam criando algum perigo. A expulsão de Cannon revelou o sufoco
boavisteiro.
A primeira grande oportunidade partiu
de Bruno Lourenço. Depois do «jogar no erro» dar certo, quando Yusupha
conseguiu tirar a bola a Fujimoto, o remate do português criou ilusão de golo
no estádio. O gás estava do lado do Gil Vicente, mas a chama acendeu pela mão
de Yusupha. Depois de um canto batido por Bruno Lourenço, lá estava o avançado
gambiano pronto a cabecear e a concretizar. A partir daí, os boavisteiros
estabilizaram o seu jogo, frente a um Gil Vicente que foi esmorecendo minuto a
minuto.
Cozinhar em lume brando
Remates de belo efeito. Do «meio da
rua». Cabeceamentos à barra. No fundo estava a dar para tudo… ou quase tudo –
não dava golo. O Boavista entrou com confiança na segunda parte, mas as
oportunidades perdidas eram demasiadas para um resultado tão curto contra uma
equipa que entrou destemida (apesar da queda anímica). No meio de ocasiões
falhadas, a expulsão de Reggie Cannon, já no último quarto de hora do duelo,
também não ajudou. Viriam a ser 15 minutos de aflição boavisteira, mas de algum
alento de esperança para o Gil Vicente. A turma de Daniel Sousa começou a
aumentar o gás, mas Bracali estava pronto, de extintor na mão. De forma
literal. «só dava Gil Vicente», mas terminou o sufoco dos boavisteiros - que
foi até final. Imaginem tremer ostensivamente com uma defesa do Bracali para lá
do tempo regulamentar. Foi fundamental para este jogo terminar com a vitória do
seu emblema. Fechou-se a jornada. Que se respire, agora.
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