BOAVISTA FC-0
Liga Nós 16ºJornada 2022-2023
GR:Matheus Magalhães GR:Rafael Bracalli(C)
DD:Victor Gomez DC:Vincent Sasso
DC:Vítor Tormena DC:Rodrigo Abascal
DC:Paulo Oliveira DC:Bruno Onyemaechi
DE:Nuno Sequeira(Cristián Borja 69') EE:Ricardo Mangas(Salvador Agra 60')
MC:Uros Rácic(André Horta INT) MC:Ibrahima Camará(Kenji Gorré 60')
MC:Al Musrati MC:Sebastien Perez(Martim Tavares 91')
EE:Ricardo Horta(Hernâni Infande 83') MC:Gaius Makouta
ED:Iuri Medeiros(Rodrigo Gomes 59') ED:Pedro Malheiro
PL:Vitinha PL:Bruno Lourenço(Robert Bozénik 76')
PL:Abel Ruiz(André Castro 69') PL:Yusupha Nije
Treinador:Artur Jorge Treinador:Petit
Cartões Amarelos:Ricardo Mangas 15',Pedro Malheiro 41',Paulo Oliveira 45',Al Musrati 77' e Rodrigo Abascal 80.
Golos:Vitinha 46'.
Longe do encanto de outras tardes e
noites, o SC Braga segue o caminho vitorioso na Liga Portugal bwin. Este
sábado, na Pedreira, a equipa de Artur Jorge alcançou uma vitória magra e
laboriosa frente ao Boavista, por 1-0, e reduziu, à condição, para três os
pontos de desvantagem para o líder do campeonato, o Benfica. Com a pressão à
porta, tem a palavra a equipa de Roger Schmidt, este domingo, no dérbi frente
ao Sporting.
Boavista mais confortável
Presos na apatia. Para lá da
temporada fantástica, o SC Braga vive, por estes dias, em momentos de pouco
fulgor. A primeira parte trouxe uma dessas manifestações, com uma equipa
incapaz de criar os rasgos essenciais para ferir os adversários. É certo que
«pegou» no jogo, mas o «motor» encravou com demasiada facilidade; também porque
Al Musrati e Racic não «carburaram». Selecionador na tribuna A noite trouxe um
convidado especial a Braga. Roberto Martínez, novo selecionador nacional,
esteve na Pedreira a assistir ao encontro, na companhia de João Vieira Pinto,
dirigente da Federação, e António Salvador, presidente do SC BragaPerante essa
constatação, o Boavista - que entrou focado na segurança defensiva -
atreveu-se. A equipa de Petit mostrou segurança com bola e uma tranquilidade
invejável nos processos. Depois, Bruno Lourenço e Makuta, especialmente, deram
andamento a essa posse e ao intervalo não teria sido surpresa maior se os
axadrezados estivessem em vantagem. E não estava porque Yusupha, o homem que se
encarregou das finalizações, mostrou pouco acerto. Aos 25 e 29 minutos, o
gambiano falhou por muito; aos 33, no entanto, ficou bem perto do golo. Um
minuto depois, o mesmo Yusupha chegou tarde a novo cruzamento de Bruno
Onyemaechi, ele que já tinha sido o dono do cruzamento anterior.
E um erro tudo mudou
Do lado arsenalista, porém, o segredo para a apatia estava no homem-golo Vitinha - e no erro boavisteiro. Se na primeira parte viu em Bracali a oposição ao golo, no lance que abriu a segunda rompeu com o nulo e com a noite «cinzenta» do vice-líder do campeonato. Roberto Martínez em Braga O golo do avançado português chegou como consequência de um falhanço total da saída de bola do Boavista. De passe em passe, o último, atrasado, apanhou a dupla de centrais de surpresa e deixou Vitinha na cara de Bracali; o resto foi fácil. Sem encantar, o Braga voltou, sem margem para argumentação contrária, revigorado do descanso. Em parte pela mudança operada por Artur Jorge, que percebeu a noite apagadíssima de Racic e lançou André Horta. A bola passou a circular com outra precisão na posse arsenalista e, com isso, o perigo para Bracali cresceu - remates de Ricardo Horta e Iuri só na primeira dezena de minutos. O jogo prometeu outro Braga, mas com o avançar dos minutos percebeu-se que, embora melhor, havia ainda alguma insegurança do lado minhoto. Para que a vantagem magra não fosse posta em causa contribuiu, sobretudo, a pouca capacidade da pantera para criar mossa à zona defensiva do Braga. Viram-se aproximações, mas nada mais do que isso.
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